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RIP (Routing Information Protocol)

O RIP foi desenvolvido pela Xerox Corporation no início dos anos 80 para ser utilizado nas redes Xerox Network Systems (XNS), e, hoje em dia, é o protocolo intradominio mais comum, sendo suportado por praticamente todos os fabricantes de roteadores e disponível na grande maioria das versões mais atuais do sistema operacional UNIX.

Um de seus beneficios é a facilidade de configuração. Além disso, seu algoritmo não necessita grande poder de computação e capacidade de memória em roteadores ou computadores.

O protocolo RIP funciona bem em pequenos ambientes, entretanto apresenta sérias limitações quando utilizado em redes grandes. Ele limita o numero de saltos (hops) entre hosts a 15 (16 é considerado infinito). Outra deficiência do RIP é a lenta convergência, ou seja, leva relativamente muito tempo para que alterações na rede fiquem sendo conhecidas por todos os roteadores. Esta lentidão pode causar loops de roteamento (por exemplo um mesmo pacote fica passando entre os roteadores A, B e C até acabar o TTL), por causa da falta de sincronia nas informacões dos roteadores.

O protocolo RIP é também um grande consumidor de largura de banda, pois, a cada 30 segundos, ele faz um broadcast de sua tabela de roteamento, com informações sobre as redes e sub-redes que alcanca.

Por fim, o RIP determina o melhor caminho entre dois pontos, levando em conta somente o numero de saltos (hops) entre eles. Esta técnica ignora outros fatores que fazem diferença nas linhas entre os dois pontos, como: velocidade, utilização das mesmas (tráfego) e toda as outras métricas que podem fazer diferenca na hora de se determinar o melhor caminho entre dois pontos.

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