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Qual é a diferença entre WiFi de 2.4Ghz, 5Ghz e 6Ghz? E qual devo usar?

 

Se você estiver pensando em substituir ou atualizar seu roteador antigo, você pode encontrar termos como "banda dupla" e até "banda tripla", que se refere a roteador Wi-Fi que utiliza duas bandas de frequência (2.4Ghz de 5Ghz) ou três (2.4Ghz, 5GHz ou 6GHz). Afinal, o que esses números significam? Saiba quais são as diferenças e qual você deve usar.

Qual é a diferença entre WiFi de 2.4Ghz, 5Ghz e 6Ghz?

Embora possa parecer confuso, esses números se referem a três comprimentos de onda de rádio diferentes (geralmente chamados de "bandas" ou "frequências"). Atualmente o padrão de rede Wi-fi mais utilizado no Brasil é o Wi-fi 5, identificado pelas letras "AC" (padrão Wi-fi 802.11ac), que utiliza duas bandas (2.4Ghz de 5Ghz) e por isso é chamado de "Dual Band" ou "banda dupla". Entretanto, o Wi-fi 6, identificado pelas letras "AX" (padrão Wi-fi 802.11ax) nos roteadores, trouxe tecnologias interessantes que podem ajudar no desempenho das tarefas que dependem da performance da internet.

O Wi-fi 6 possui duas variantes, o Wi-fi 6 e o Wi-fi 6E, onde o último é uma versão aprimorada do padrão e possui como grande vantagem a utilização da banda de 6Ghz. Porém, esta frequência, embora possa proporcionar velocidades consideravelmente superiores comparado a banda de 5Ghz, ela tem uma capacidade de alcance de sinal menor.

Uma transmissão sem fio a 2.4Ghz fornece internet para uma área maior, mas sacrifica a velocidade, enquanto as de 5Ghz e 6Ghz fornecem velocidades mais rápidas para uma área menor. Ou seja, na prática, em termos de capacidade de área de abrangência, temos a seguinte ordem de faixas de frequência, indo do com maior alcance para o que possui a pior capacidade de transmissão por distância: 2,4Ghz > 5Ghz > 6Ghz.

Cada roteador é projetado para fornecer um determinado conjunto de frequências, e você deve considerar qual banda e canal WiFi atenderá melhor às suas necessidades e fornecerá o desempenho ideal.

Listados abaixo estão os diferentes padrões de WiFi mais comuns atualmente, suas frequências, distâncias e velocidades teóricas. Lembre-se de que as velocidades que você obtém com seu roteador variam com base na empresa que oferece o serviço de internet, na tecnologia da transmissão de dados da internet e na tecnologia utilizada pelo dispositivo Wi-fi e dispositivo cliente (celular, notebook, tablet, desktop etc.).

 


O que são roteadores de banda dupla e tripla?

A maioria dos roteadores modernos age como roteadores de banda dupla ou tripla. Um roteador de banda dupla é aquele que transmite um sinal de 2.4 Ghz e 5Ghz da mesma unidade, fornecendo a você duas redes Wi-Fi e o melhor dos dois mundos. Os roteadores de banda dupla podem ser:

  • Dual-band selecionável: Um roteador de banda dupla selecionável oferece uma rede Wi-Fi de 2.4Ghz e 5Ghz, mas você só pode usar uma de cada vez. Na verdade, você precisa usar um interruptor para informar a banda que deseja usar.
  • Dual-band simultâneo: Um roteador de marca dupla simultâneo transmite redes Wi-Fi de 2.4Ghz e 5Ghz separadas ao mesmo tempo, oferecendo a você duas redes Wi-Fi que você pode escolher ao configurar um dispositivo. Algumas marcas de roteador também permitem que você atribua o mesmo SSID às duas bandas para que os dispositivos vejam apenas uma única rede - embora ambas ainda estejam operacionais. Eles tendem a ser um pouco mais caros do que os roteadores de banda dupla selecionáveis, mas as vantagens de ter as duas bandas operando simultaneamente geralmente superam a diferença de custo.

Capacidade presente apenas no Wi-fi 6E, um roteador tri-band opera três bandas simultaneamente, 2,4Ghz, 5Ghz (Wi-fi 5 e Wi-fi 6) e 6Ghz. Ao utilizar a banda de 6Ghz o usuário poderá obter uma velocidade de transmissão maior que a dos padrões Wi-fi 6 e Wi-fi 5. Com o Wi-fi 6E será possível obter 600Mbps através de um canal de 80Mhz e 1200Mbps por meio de um canal de 160Mhz. Para entender melhor o que isso significa e o porquê de obter esse resultado, temos que entender o que são os canais.

O que são os canais das faixas de frequência?

Para transmitir o sinal Wi-fi se utiliza canais, medidos em Megahertz (Mhz). Se uma banda Wi-fi (5Ghz, 2,4Ghz ou 6Ghz) é uma rodovia, os canais são as faixas. No Brasil a ANATEL permite que se utilize 13 canais de 20Mhz cada um na banda Wi-fi de 2,4Ghz enquanto na de 5Ghz é permitido 24 canais, onde ao invés de utilizar os 20MHz como os canais de 2,4Ghz e alguns de 5Ghz (que só aceitam essa faixa), são utilizadas frequências de 40Mhz, 80MHz e até 160Mhz.

Saiba que quanto mais larga a faixa, mais velocidade pode-se conseguir a partir dela. Essa é grande vantagem da banda de 6GHz, onde o número de canais de 160Mhz (maior faixa atualmente) disponíveis é de sete contra apenas 2 na mesma faixa em 5Ghz.

Para obter uma faixa (canal) mais larga, geralmente se utiliza o conjunto de dois canais. Exemplos:

  • Canal de 40Mhz - formado de dois canais de 20Mhz.
  • Canal de 80Mhz - formado de dois canais de 40Mhz.
  • Canal de 160Mhz - formado de dois canais de 80Mhz.

Para se evitar interferências, o ideal é fazer uma varredura do espectro no local para saber quais canais de 2,4Ghz, 5Ghz ou 6Ghz estão sendo ocupados (ou com menos roteadores utilizando). Para isso, são utilizados programas como, por exemplo, o Vistumbler (software para computadores com antena Wi-fi) e o app WiFiman (iOS e Android).


Qual frequência você deve escolher - 2.4Ghz, 5Ghz ou 6Ghz?

 
Há vários fatores que determinam qual banda seus dispositivos devem utilizar.Muitos dispositivos no mundo de hoje usam o comprimento de onda de 2,4 GHz, incluindo aparelhos Bluetooth, microondas, câmeras de monitoramento e portões e portas de garagem.

Embora você possa não ter muitos desses dispositivos em sua casa, se você mora em um apartamento cercado por outras pessoas, é provável que essa banda de 2.4Ghz esteja congestionada com vários dispositivos.

Se você possui um dispositivo que não se move e fica perto do seu roteador (mas não pode conectá-lo com um cabo Ethernet), recomendamos configurá-lo nas frequências de 5Ghz ou 6Ghz, para reduzir o congestionamento e aproveitar as velocidades mais altas que a banda de 5Ghz e 6Ghz podem fornecer.

Por outro lado, se você possui um dispositivo que se move muito em sua casa (como o smartphone), e geralmente está mais distante do seu roteador, recomendamos que você defina esse dispositivo na frequência de 2.4Ghz. Esse comprimento de onda tem um alcance maior e pode penetrar objetos sólidos mais facilmente do que as bandas de 5Ghz e 6GHz, tornando-a ideal para dispositivos que se movem ou que ficam localizados mais longe do roteador.

Resumo do 2.4Ghz

  • Contras: menor taxa de dados; mais propenso a interferências; geralmente mais dispositivos usando essa frequência.
  • Prós: Maior área de cobertura; melhor na penetração de objetos sólidos.
  • Velocidade máxima de conexão: ~ 150 Mbps.
  • Faixa máxima de sinal (do roteador): ~ 410 pés.

Resumo do 5Ghz

  • Prós: Maior taxa de dados; menos propenso a interferências; geralmente menos dispositivos usando essa frequência.
  • Contras: Menor área de cobertura; menos bem-sucedido na penetração de objetos sólidos.
  • Velocidade máxima de conexão: ~ 1 Gbps.
  • Faixa máxima de sinal (do roteador): ~ 410 pés amplificados.

Se você escolher 2.4Ghz, 5Ghz e 6Ghz, precisará verificar se o modem / roteador / Acess Point (AP) e o dispositivo cliente (smartphone, tablet, notebook, desktop) possuem suporte para usar a mesma frequência. Verifique seu modelo específico de roteador para especificações de compatibilidade e frequência.

Conexão mais rápida do mundo permitiria baixar todo acervo do Netflix em 1 segundo


Velocidade de 178,08 Terabits (22,26 Terabytes) por segundo seria o suficiente para transmitir o conteúdo de 222 discos Ultra HD Blu-Ray de 100 GB cada, ou todo o catálogo do Netflix, em um segundo.







Pesquisadores do University College London, na Inglaterra, desenvolveram uma técnica que "aumenta significativamente" a capacidade de transmissão de dados em fibra óptica. Para transmitir múltiplos sinais em uma única fibra, são usados múltiplos comprimentos de onda da luz. Um sinal com comprimento de onda de 450 a 485 nanômetros, que aos nossos olhos se parece com luz azul, pode ser facilmente separado de um com comprimento de 565 a 590 nanômetros, que vemos como amarelo.

A equipe liderada pela Dra. Lidia Galdino usou uma "gama maior de cores" (ou seja, comprimentos de onda) do que o usual para conseguir mais "canais" de transmissão dentro da fibra. Além disso, o sinal foi otimizado considerando as características (como relação entre sinal e ruído, comprimento de onda e faixa de transmissão) específicas de cada canal.
Com isso foi possível conseguir 660 canais e uma velocidade de transmissão de 178,08 Terabits (22,26 Terabytes) por segundo, em um "loop" de fibra com comprimento de 40 km dentro de seu laboratório. É velocidade suficiente para transferir, em um segundo, o conteúdo de 222 discos Ultra HD Blu-Ray, que armazenam 100 GB cada. Ou todo o catálogo do Netflix em pouco menos de 1 segundo.


Vale lembrar que os resultados foram obtidos em condições de laboratório, e diversos fatores em um cenário real, como a velocidade com que os dados podem ser lidos na origem e gravados no destino, equipamentos no meio do caminho, comprimento do cabo, etc, podem levar a uma queda no desempenho.

A tecnologia provavelmente não irá chegar aos nossos lares tão cedo, mas pode ser útil na transmissão de dados entre data centers, ou na construção das redes de fibra óptica que suportam nossas redes de dados em 4G ou 5G, beneficiando de forma indireta o usuário final.


Fonte: Olhar Digital

5G irá transformar a forma de consumir tecnologia

O avanço das redes de telecomunicações rumo ao 5G tem levantado discussões sob diversos aspectos e em diversos locais pelo mundo, incluindo o Brasil. Porém, mesmo sendo um assunto polêmico, com presença constante na nossa imprensa em abordagens relacionadas ao processo de licitação e espectro de faixas a serem leiloadas, pouco se tem abordado até o momento sobre a grande transformação digital que a tecnologia 5G de fato irá proporcionar ao país, bem como os impactos na geração de novos modelos de negócios e relações de consumo.
É indiscutível argumentar o salto tecnológico que o 5G trará para diversos setores da economia, principalmente à Indústria 4.0, que engloba algumas tecnologias emergentes para automação e troca de dados – conceitualmente estou me referindo à Internet das Coisas (IoT) e Computação em Nuvem ­­– que será revolucionada, melhorando radicalmente a experiência do usuário. Basta comparar a diferença da latência (tempo necessário para receber uma resposta às informações entregues) do 5G para as faixas de frequência que conhecemos até hoje para se ter uma ideia do futuro programado ao qual estou me referindo: 1 milissegundo contra 20 milissegundos (3G) e 10 milissegundos (4G). Além dessa enorme vantagem, enquanto o 4G consegue oferecer internet a uma velocidade de 1GB, o 5G consegue oferecer uma velocidade de 20GB por segundo. Mas o que isso tem de tão extraordinário? Eu diria, tudo! O 5G irá transformar toda uma sociedade, a forma como consumimos e nos relacionamos com TI e Telecom.
Essa característica vai tornar viável o tratamento de uma enorme quantidade de dados, abrindo possibilidades reais para sistemas autônomos, por exemplo, ganharem escalas comerciais, como também a Inteligência Artificial permear cada vez mais a evolução dos negócios, impulsionando o uso de máquinas inteligentes, conexão entre os equipamentos, e tantas outras características essenciais para a adaptação das indústrias à quarta revolução tecnológica. Não fosse o suficiente, essas vantagens mudarem o cenário de toda uma sociedade, tornando-a mais produtiva e competitiva, ainda existe o fato de que no centro desse ecossistema onde o 5G está inserido, se encontra o usuário, o consumidor de toda essa tecnologia.
A nova era do UX
Com a implantação de fato do 5G no Brasil (que deve ocorrer no começo de 2021), estaremos transformando a forma como contratamos e consumimos internet, planos de telefonia fixa e móvel e como nos relacionamos com todos os dispositivos tecnológicos. Com isso, estaremos inaugurando uma nova era de como contratamos, consumimos e nos relacionamentos com tecnologia. Vamos ver surgir também um novo perfil de consumidor/usuário/cliente de TI e Telecom. Além de mais exigente, o 5G o tornará mais independente, mais empoderado.
Isso porque, ao contrário da tecnologia de fibra óptica, onde o consumidor para ter acesso à internet depende da contratação de uma empresa especializada que conecte a sua residência com a fibra, o que exige certo investimento e conhecimento técnico, com o 5G o processo é mais simples. Como se trata de uma faixa de frequência (sinal aéreo), o sinal poderá ser acessado via equipamentos tipo modem com Wi-Fi integrado, onde o consumidor compra, conecta-se ao modem por um celular, escolhe um plano de sua preferência e navega por Wi-Fi numa rede de 400 Mbps, por exemplo, sem custo com aquisição de serviços de terceiros ou mão de obra especializada, ou seja, o próprio consumidor assume o controle de todo o processo, da compra ao uso, não exigindo nenhuma habilidade técnica e reduzindo custos de instalação.
Resumindo, a tecnologia "sem barreiras" do 5G chega para romper paradigmas no setor de Telecom. Será um "divisor de águas" no segmento. Mas, para atingir esse cenário, os provedores terão que investir em equipamentos mais eficientes, visando oferecer as velocidades necessárias para que a quinta geração de internet atinja o maior número de endpoints. Sendo assim, é natural que haja uma tendência de consolidação no mercado, com maior número de fusões e aquisições acontecendo a partir do leilão da rede 5G, previstos para o final desse ano, uma vez que as empresas que não estiverem preparadas para atender essa nova demanda que o 5G exigirá, infelizmente, estarão fadadas a desaparecer, pois os investimentos que a tecnologia exige para implantação são altos, a começar pelo valor do leilão, que estima movimentar R$ 20 bilhões.
O caminho é entender o 5G como um modelo disruptivo, um mercado com várias oportunidades a serem exploradas e um futuro que está aí bem próximo. É importante que todas empresas que de alguma forma fazem parte desse ecossistema de Telecomunicações participem ativamente das discussões e se capacitem na nova tecnologia para não ficar de fora e seguir nessa disputa.
Eduardo Vale,  CTO da Americanet. -> Via TI INSIDE Online

Tecnologia WLL

A tecnologia WLL (Wireless Local Loop), também traduzida como acesso fixo sem fio, é uma tecnologia de telecomunicações que utiliza a radiofrequência para prover a ligação de um terminal telefônico até a central de telefonia pública sem a utilização dos tradicionais pares metálicos de cobre.

Uma rede WLL é, na verdade, um acesso, via rádio, a um telefone fixo de assinante. O conceito é bastante simples: o telefone do assinante é ligado ao equipamento de rádio, que troca informações com uma estação de rádio. A estação converte os sinais de rádio em sinais compreensíveis pela central telefônica e a partir daí a chamada segue seu curso normal dentro do sistema de telefonia pública comutado.


Figura 1 - Esquema de um acesso WLL

A tecnologia WLL substitui, no todo ou em parte, os pares de cabos telefônicos utilizados na conexão do telefone do assinante até a central telefônica. é baseada em um terminal fixo que se comunica, via ondas de rádio, com a central de telefonia pública e que busca não utilizar a rede física externa (rede de cabos) para prover os mesmos serviços da rede convencional (voz, fax, dados, etc).

A base desse sistema é uma central concentradora que recebe os sinais das diversas Estações Radio Base (ERBs) e transfere essas informações para a central telefônica WLL. Este equipamento, que recebe denominações variadas em cada sistema proprietário, localiza-se perto ou dentro da própria central telefônica ou ainda, está conectada à central pública através de sistemas de microondas ou fibra óptica.
A conexão wireless do sistema ocorre entre o concentrador (central WLL) e os assinantes individuais, que possuem, cada um deles, um circuito transceptor (transmissor + receptor) que permite que um telefone comum seja conectado ao equipamento.
A técnica empregada no WLL é uma extensão de aplicação de técnica celular utilizada para sistemas móveis no atendimento aos terminais fixos. Os blocos de equipamento do WLL são, em principio, os mesmos do sistema móvel celular, sendo que a principal diferenciação está no terminal do assinante que passou a ser fixo e alimentado por energia AC.
A arquitetura de um sistema concebido especificamente para WLL apresenta três partes: Controladora de Rádio Base (que é também a interface com a central comutadora), a Estação Rádio Base (ERB) e os terminais de assinante (ETA).
O sistema WLL tem a sua principal utilização nos sinais de rádio frequência entre ERBs (Estação Rádio Base) e ETAs (Estação Terminal de Assinante). A tecnologia utilizada garante a transmissão de dados típica de 9,6Kbps até 144Kbps permitindo a oferta da RDSI-FE (Rede Digital de Serviços Integrados - Faixa Estreita) e serviços ADSL.

CIDR e VLSM

O CIDR e o VLSM permitem que uma porção de um endereço IP seja divida recursivamente em pequenos pedaços. A diferença entre os dois é o fato de que o VLSM faz a divisão de um endereço IP da Internet alocado à uma organização porém isto não é visível na Internet global. Já o CIDR permite a alocação de um bloco de endereços por um registro na Internet em um alto nível de ISP, em um nível médio de ISP, em um baixo nível ISP, e finalmente para uma rede de uma organização privada.

O CIDR (Classless Inter-Domain Routing), foi introduzido em 1993, como um refinamento para a forma como o tráfego era conduzido pelas redes IP. Permitindo flexibilidade acrescida quando dividindo margens de endereços IP em redes separadas, promoveu assim um uso mais eficiente para os endereços IP cada vez mais escassos. O CIDR está definido no RFC 1519.

A sigla VLSM (Variable Length Subnet Masking), que no português significa, mascarando sub-redes em tamanhos variáveis, define a fragmentação de uma rede em pequenas sub-redes, ou seja, quando eu tenho uma rede de equipamentos, onde, utilizarei a faixa 192.168.0.0/24, poderíamos fragmentá-la em outras pequenas redes. Se utilizarmos uma divisão em 4 sub-redes como exemplo, então, teríamos:
192.168.0.0/24, sendo a rede global


Vídeo Explicatuvo sore CIDR e VLSM:


Fontes: Informando Tecnologia | Wikipedia  | UFRJ

Senhas Padrões de ADSL

Para quem está precisando acessar seu modem, segue uma lista de usuários e senhas padrões de ADSL:


Roteador Wireless TP-Link TL-WR741N / TL-WR741ND

Endereço : http://192.168.0.1
Usuário: admin
Senha: admin

Modem ADSL ZTE ZXDSL 831 Series

Endereço : http://192.168.254.254
Usuário: admin
Senha: admin

Modem ADSL ZTE ZXDSL 831
Endereço : http://192.168.254.254
Usuário: ZXDSL
Senha: ZXDSL

Modem ADSL USR8550
Endereço : http://192.168.1.1
Usuário:
Senha: 12345

Modem ADSL SpeedStream 5400
IP: 192.168.254.254
Usuario: admin
Senha: admin

Modem ADSL Quick Connect 5000
IP: 10.0.0.2
Usuario: admin
Senha: admin

Modem ADSL Park Alta via614R
Gateway: 192.168.1.1
Máscara de Sub Rede: 255.255.255.0
IP: 192.168.1.3
Usuário: admin
Senha: parks

Modem ADSL NEC GreatSpeed
1 – Endereço: http://192.168.7.1/admin.htm ou http://192.168.7.105/admin.htm
2 – User Name: guest
Password: guest

Modem ADSL Ericsson HM210
IP: 192.168.1.1
Usuario: root
senha: root

Modem ADSL Dynalink RTA100
usuario: root
senha: root

Modem ADSL DSLink
192.168.1.1 ( se o modem estiver conectado ao computador via placa de rede “LAN“).
192.168.1.2 ( se o modem estiver conectado ao computador via placa”USB“).
User Name: root
Password: root

Modem ADSL D-link 500G
IP: 10.0.0.3
Usuário: admin
Senha: admin

Modem ADSL SpeedTouch™510v5/v6
Endereço: http://10.0.0.138
Usuário: Administrator
Senha:

Modem ADSL Alcatel Thomson 510V4
Endereço: http://10.0.0.138
Usuário:
Senha:

Modem ADSL alcatel speed touch pro
Usuario: guest
Senha: keycode&senh@01

Modem ADSL 4TECH – Triz TZ5500E
IP: 192.168.1.1
Usuario: admin
senha: aaaaaaaa

Perda e Vazão de Pacotes

Neste pequeno tutorial, iremos aprender dois importantes conceitos para nossa formação profissional, que são as perdas e a vazão de pacotes.


Perda de Pacotes em Redes de Computadores

Sim, infelizmente, na maioria das redes, existe a perda de pacotes.
E um dos principais fatores que contribui para a perda de pacotes é o atraso de fila.

Se vários pacotes chegarem ao mesmo tempo em um roteador, este irá processar um por vez, para decidir para qual enlace enviar.

Os outros pacotes terão que esperar esse processamento e transmissão daquele pacote que está no roteador. Eles irão esperar em um buffer, uma memória que, obviamente, não é infinita.

Assim, se um pacote chegar em um nó, e o buffer deste estiver cheio...haverá a perda de pacote, pois este não tem para onde ir.

Certamente você já sofreu com a perda de pacote. Na verdade, é bem comum essa perda, mas quanto menos houver, melhor.

Em alguns casos, como assistir um vídeo no Youtube ou abrir uma foto de uma rede social, alguns pacotes que se perdem nem são percebidos (pois há muitos frames em um filme e milhões de pixels em uma imagem, de modo que o olho humano não percebe pequenas perdas).

Porém, há situações que a perda de pacotes é algo que não pode ocorrer.
Lembra quando baixou aquele programa e ao executar ele deu erro? Pois é, um bit faltando já o suficiente para ter um arquivo corrompido.

Para alguns casos, há uma nova tentativa de envio de pacotes perdidos, em outros casos não.
Estudaremos em mais detalhes essas perdas em outros tutoriais.

Vazão em Redes de Computadores

Além dos atrasos e perdas, outro conceito importante que ajuda a definir as características de uma rede, é a vazão de dados.

A vazão nada mais é que a taxa com que os dados são transferidos de um local para outro.
Imagine que você esteja baixando um jogo de um site ou mesmo de um programa do tipo P2P (um torrent), a vazão é o que você conhece como velocidade.

Tanto servidores como clientes, possuem limitações nas vazões.
Seu modem permite que você faça download e upload a uma vazão máxima.

Caso esteja recebendo ou enviando mais de um arquivo, essa vazão total de seu sistema final será dividida.

Fonte: Redes Progressiva

Teste a Velocidade de Sua Internet

Abaixo está o resultado do teste da velocidade de sua internet, você pode também utilizar algum dos links disponibilizados mais abaixo para fazer mais testes de velocidade de sua internet.
Sites para testar a sua internet:
http://speedtest.copel.net
http://www.minhaconexao.com.br
http://www.brasilbandalarga.com.br/speedtest
http://www.rjnet.com.br/3velocimetro.php

O que é e como funciona a 4G?

O sistema de telefonia e internet móvel vêm evoluindo rapidamente, bom seria se sua aplicação também fosse tão rápida quanto a evolução, pois, em várias regiões do país a 3ª geração ainda é desconhecida. Com a nova tecnologia, assistir vídeos e programas de TV no seu smartphone enquanto você está caminhando pelas ruas não será um problema, sem falar na possibilidade de fazer streamings e chamadas de vídeo em tempo real com seus amigos, sem ter os problemas de conexão constantes da internet móvel tradicional que temos.

O que é?

4G é a sigla que define a quarta geração de telefonia móvel, sucessora da segunda e terceira geração, ela funciona com a tecnologia LTE (Long Term Evolution) - que é uma tecnologia de transmissão de dados baseada na tecnologia WCDMA e GSM, porém, já que atualmente a transmissão de dados é bem mais comum que a transmissão de voz, a tecnologia 4G da prioridade a dados de internet, mas, claro, não descarta a ideia de que ainda podemos fazer ligações por voz.
A tecnologia LTE não é a única que pode ser considerada como uma tecnologia 4G, também temos a WiMAX, que foi criado por um grupo de indústrias conhecido como WiMAX Forum cujo objetivo é promover a compatibilidade e inter-operabilidade (funciona em sistemas Linux) entre equipamentos baseados no padrão IEEE 802.16.

O que melhorou?

Por ter como prioridade o trafego de dados, a rede seria com toda certeza mais rápida e estável, inclusive, quando a LTE foi criada, nem ao menos existia possibilidade de tráfego de voz, o que obrigaria as operadoras a adaptarem a mesma para isso.
Em testes realizados por pesquisadores, a tecnologia LTE chegou a uma velocidade de transferência de dados a 20 MHz de 300 Mbps do downstream e 75 Mbps de upstream, claro, os testes foram realizados em laboratório, o que maximiza sua potência, a velocidade real de navegação fica entorno de 100 Mbps de download e 50 Mbps de upload e uma latência (PING) de no máximo 30 ms (milissegundos).
Além de ser mais barata, mais rápida e com uma cobertura bem mais estruturada, a tecnologia LTE a 700MHz pode sustentar de 300 a 400 acessos simultâneos a rede de trafego de dados, o que é praticamente o dobro da quantidade que a as tecnologias 3G suportam.

Aplicação das redes 4G no Brasil

Mais de 30 países já contam com o funcionamento da 4ª geração de telefonia móvel, e aos poucos outros países estarão aderindo à mesma. No Brasil, alguns problemas estão sendo enfrentados quanto as antenas de distribuição, a frequência recomendada e usada por modelos de aparelhos americanos, é a de 700MHz (700 mega-hertz), pois antenas com essa frequência se tornam mais baratas e tem um ótimo alcance, no entanto, essa frequência já está sendo usada por canais de TV aberta em nosso país, tornando impossível a ocupação de dois serviços totalmente diferentes.
Tal problema já parece estar sendo resolvido, e até 2018 as redes 4G que estiverem instaladas no país estarão operando em 700MHz, mas, em qual frequência que as antenas 4G que o Brasil já tem estão operando? No momento, a quarta geração de telefonia móvel opera em nosso país na faixa de 2,5GHz, o que torna o alcance das antenas muito menor do que poderiam ser em 700MHz, obrigando a fabricação e implantação de um número bem maior de antenas e consequentemente, gerando um gasto bem maior.
Em resumo podemos dizer que no Brasil quando você tem uma internet 4G possui  apenas uma internet 3G  um pouco melhor.

Como funciona a internet via rádio?

Possui essa conexão e tem curiosidade em saber como a internet via rádio funciona? Vamos ver qual o segredo através deste método de conexão.
A internet, como muitos sabem, é o melhor meio de comunicação e transmissão de dados, e hoje, com suas grandes evoluções tecnológicas, dispomos de várias maneiras de conexão. Internet via rádio, telefônica, satélite, 3G e 4G por exemplo, são formas de se conectar mais comuns entre as pessoas; todas criadas e desenvolvidas de modo a facilitar e tornar eficiente o acesso de seus usuários.
Antes de tudo, pode esquecer o rádio comum. Sua internet não tem nada a ver com rádio AM/FM nem com os locutores que invadem sua casa todos os dias. O funcionamento da internet via rádio é (razoavelmente) simples de entender. É tudo feito por torres (que transmitem o sinal) e antenas (que recebem), além de outros aparelhos, como o modem, que torna possível a sua conexão à rede mundial de computador.

Como funciona?

A internet via rádio é usada atualmente por uma vasta parte da população, tanto em seus trabalhos quanto em suas casas. Principalmente em cidades pequenas, o funcionamento é bem melhor ao funcionamento em cidades grandes, pois como veremos a seguir, a disposição da antena transmissora com a receptora faz toda a diferença.
Independentemente qual seja o seu compromisso com a rede, os usuários buscam uma boa velocidade onde possam navegar na internet e ter acesso a tudo que esse mundo virtual lhe oferece, tudo isso com rapidez. E, para isso, o mesmo precisa, além de um bom sinal, um bom provedor e empresa, responsáveis por este serviço. Algo que atrai os usuários para com o uso deste sistema de internet é a questão do custo deste ser baixo, em relação a internet 3G, ou até mesmo através de um modem DLS, por exemplo. No que tange a oscilação de sinal, devemos deixar claro que todos os tipos de conexão caem.

É importante saber que o provedor de internet deve ter várias torres de internet distribuídas pela cidade, cada uma responsável por transmitir para uma parte da mesma. Essas torres são conhecidas como POPs, e são elas que transmitem o sinal da internet. Caso essa distribuição não seja bem planejada, acarreta em perca de sinal.

Quando você adquire a internet via rádio, é feita a instalação de uma antena em sua residência. Ela deve ser colocada da maneira mais precisa possível para que fique perfeitamente alinhada com a torre (ou seja, deve ser possível enxergar a torre sem nenhum obstáculo na frente). Daí o motivo de sempre ser instalada no topo das residências e prédios.
Essa antena receberá o sinal emitido pela torre e, através de um cabo, o transportará ao modem. Algumas vezes esse aparelho fica próximo à antena ou junto ao computador. Esse aparelho realiza as funções e é conectado à placa de rede do computador, que permite a conexão com a internet.

Na imagem abaixo você pode ver, como consiste o funcionamento.
 
Perceba que o sinal da antena emissora 1 para a casa receptora 1 chega sem obstáculo algum, muito diferente da casa receptora 4, a foto ilustrativa foi feita assim para você entender que não, o sinal não faz curva por meio do canal de comunicação, não sobe morro, não faz nada do gênero, passa diretamente pelo obstáculo, explicando então a perca de qualidade no serviço quando mal instalado. Uma solução seria refletir uma parte do sinal de rádio pelo prédio numero 6, podendo ser utilizada para se alcançar pontos onde não se consegue chegar diretamente, no caso casa 4 e 5. No entanto, as reflexões causam atenuações em algumas faixas de frequência (e essas atenuações são totalmente imprevisíveis), sendo assim, o protocolo utilizado deve ser capaz de lidar com a perda causada por essas atenuações. Concluindo, se o prédio 6 não refletir o sinal para as casas ao lado, o sinal vai chegar com uma péssima qualidade, percebe-se então o planejamento que deve ser feito para que o sinal chegue sem grandes perdas para a população.
Um dos protocolos que visa resolver essa perca é o utilizado pelo IEEE  (Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos), o protocolo chama-se OFDM (Orthogonal Frequency Division Multiplexing) que, ao contrário do FHSS ou DSSS (Frequency-Hopping Spread Spectrum e Direct-Sequence Spread Spectrum – utilizados em rede local), não transmite uma, mas centenas de portadoras ao mesmo tempo. Sendo necessário que apenas algumas dessas portadoras cheguem ao receptor para que a informação seja recuperada. Isso possibilita que um equipamento WiMAX (Worldwide Interoperability for Microwave Access/Interoperabilidade Mundial para Acesso de Micro-ondas) seja capaz de se comunicar em distâncias de até 6 Km sem visada, utilizando apenas o mecanismo de reflexão.

Frequências de Operação:

O IEE procurou criar um protocolo que seja capaz de operar em frequências que vão desde 2,4 GHz até 66 GHz. Mas isso não quer dizer que chegue a essa taxa, e sim que cada fabricante tem que usar o protocolo mas desenvolver uma antena que suporte tal serviço modificando apenas as antenas, o sistema de potência e outros subsistemas menores que sejam dependentes da frequência.
VANTAGENS
  • Acesso direto à internet;
  • Não utiliza linha telefônica;
  • Internet 24h por dia;
  • Baixo custo de manutenção;
  • Velocidade rápida caso a instalação e configuração seja feita da maneira correta.
DESVANTAGENS
  • Alguns provedores não fornecem um suporte de qualidade;
  • Obstáculos entre a torre e a antena prejudicam seriamente a conexão caso não seja resolvido por protocolos e modificações nas antigas antenas;
  • Caso o vento mova a antena a conexão fica prejudicada;
  • Funcionamento lento em caso de P2P (torrent, etc...);
  • Problemas de estabilidade em caso de mau tempo.
Contudo, você, usuário final, é que tem a missão de escolher qual a forma de conexão que melhor atenda a suas expectativas. Se houver necessidade de uma portabilidade basta incluir um roteador, que emita o sinal em suas proximidades, algo bem útil em tempos de portabilidade como agora.

 

 Fonte: OFICINA DA NET

ISDN


ISDN (Iintegrated Service Digital Network) É um serviço disponível nas centrais telefônicas digitais que permite o acesso a internet e baseia-se na troca digital de dados, os quais são transmitidos pacotes por multiplexagem sobre condutores de par traçados. Essa tecnologia tem um padrão de transmissão que permite aos sinais que trafegam de maneira interna as centrais telefônicas ser gerados e recebidos em formato digital no computador do usuário, sem precisar de um modem.

Há duas formas de uso ISDN, trata-se do acesso básico BRI e o acesso primário PRI. O BRI é direcionado aos usuários domésticos e pequenas empresas, este possui dois canais de dados (B channel) de 64 Kbps e um canal de sinalização (D channel) de 16 Kbps. Já o PRI é destinado às empresas de grande e médio porte e a provedores de acesso a internet, a diferença é que nesta forma, o canal D tem taxa de 64 Kbps.
Não importa a forma de uso (BRI-PRI) sempre haverá um canal D, que é responsável em manter uma reserva de 8. 000 bits e informações imprescindíveis aos canais B.
A desvantagem do ISDN é que esse serviço permanece usando o sistema telefônico comum, por esse fato, continua-se pagando os pulsos telefônicos. Esse sistema permite o uso de duas linhas de 64 Kbps cada uma, onde podem ser usadas tanto para conexão à Internet quanto para chamadas de voz normais. No momento da conexão o usuário tem a opção de usar as duas linhas, conectando-se a 128 kbps, ou então deixar a segunda linha livre para uma chamada de voz, porém, acessando a apenas 64 kbps. Desta forma os pulsos são tarifados normalmente, ou seja, se o usuário usar as duas linhas ao mesmo tempo custará o dobro. 


[ http://www.slideshare.net/dragonyle/tecnologias-de-redes-de-computadores-1687790 ]

Zona Desmilitarizada – DMZ

A Zona Desmilitarizada (DMZ) é um segmento de rede que está separado de outras redes. Muitas organizações usam para separar suas redes de área local (LAN) da Internet. Isso coloca segurança adicional entre a sua rede corporativa ea internet pública. Ele também pode ser usado para separar uma determinada máquina a partir do resto de uma rede, movendo-o do lado de fora da proteção de um firewall.

Propósito de uma Zona Desmilitarizada

A função de uma DMZ é  separar os serviçoes externos, como http e ftp da rede local, limitando assim os danos que uma invasão da rede local pode causar. Para atingir este objetivo os computadores presentes em uma DMZ não devem conter nenhuma forma de acesso à rede local.

Na criação de uma DMZ, acrescenta-se outro segmento de rede ou sub-rede que ainda faz parte do sistema, mas não conectado diretamente à rede local. Ao adicionar uma DMZ se usa uma terceira porta de interface no firewall. Esta configuração permite que o firewall troque dados tanto com a rede geral quanto com a máquina isolada usando Network Address Translation (NAT). O firewall não costuma proteger o sistema isolado, permitindo que ele se conecte mais diretamente à Internet.

Leased Line

A leased line (ou linha alugada) é um contrato de serviço entre um fornecedor e um cliente, em que o fornecedor se compromete a entregar uma linha de telecomunicações simétrica conectando dois ou mais locais em troca de um aluguel normalmente mensal, daí o termo de locação.


Na Europa, distinguem-se cinco tipos de linhas, de acordo com o seu débito:*
  • E0 (64Kbps),
  • E1 = 32 linhas E0 (2Mbps),
  • E2 = 128 linhas E0 (8Mbps),
  • E3 = 16 linhas E1 (34Mbps),
  • E4 = 64 linhas E1 (140Mbps)


Nos Estados Unidos, a notação é a seguinte:*
  • T1 (1.544 Mbps)
  • T2 = 4 linhas T1 (6 Mbps),
  • T3 = 28 linhas T1 (45 Mbps)., 

    *Kioskea

Processo de criação da fibra óptica

Dentre os diferentes métodos de fabricação de fibra óptica existentes, os mais conhecidos são MVCD, VAD E OVD. Abaixo temos uma breve explicação sobre cada um deles:

1)MVCD
 Na Química, MCVD (do inglês, Modificated Chemical Vapour Deposition)  inclui as fases de introdução de um córrego que se deslocam de uma mistura de vapor, incluindo pelo menos um precursor de formação de compostos de vidro, juntamente com um oxidante médio em um tubo, gerando ao mesmo tempo uma hidrogénio livre de plasma isotérmico sobre uma superfície exterior do tubo de reagir a produzirem um hialino, mistura e depositar em uma superfície interior do tubo. O método utiliza uma tocha de plasma ou um forno de rádio freqüência (Wikipedia).

2)VAD
 O processo VAD é atualmente considerado o processo mais avançado de deposição de preforma para fibras ópticas, e especialmente para fibras monomodo, que operam no comprimento de onda = 1.35 e 1.55 . Este processo é constituído por 3 etapas: i) deposição do “soot” (preforma porosa), ii) desidratação ou “dehydration” para a redução ou eliminação do OH, iii) consolidação em forno elétrico para o fechamento e colapsamento dos poros formando a preforma transparente. Porém, para esta preforma transparente chegar ao produto final, a fibra óptica, os processos subsequentes são: o enjaquetamento e o puxamento da fibra (Ogata, Daniela Yuri, http://www..fem.unicamp.br/~liqcqits/personnel/suzuki/IM325/daniela.doc).

3)OVD
Na técnica conhecida como deposição externa de vapor OVD (Outside Vapor Deposition) a nuvem química que forma as partículas de video é depositada sobre uma haste e não no interior de um tubo de silica. A experiência demonstrou que se trata de um processo capaz de garantir materiais extremamente puros para a formação da casca e do núcleo da fibra. A matéria-prima básica é um liquido com elevada concentração de silico. A mudança no índice de refração é conseguida acrescentando dopantes formados por oxido metálicos, tais como o dióxido de germânio (GeO2), o tetra cloreto de germânio (GeCl4), o pentoxido de fósforo (P2O5) e o dióxido de titânio (TiO2) O método consiste na formação de uma nuvem de partículas ou fuligem como os reagentes que formam o vidro, obtidos através de uma chama de oxigênio e hidrogênio. As minúsculas partículas assim constituídas vão sendo depositadas uniformemente ao longo do comprimento de uma haste, formando camadas sobre camadas. As velocidades de rotação da haste e de translação em relação ao aplicador devem ser casadas para ter o crescimento uniforme das películas formadas pela deposição das partículas.
Depois, o tubo assim formado é submetido a uma temperatura mais alta para amolecê-lo, de maneira que a tensão superficial o faz entrar em colapso e fechar-se completamente. Obtém-se um bastão sólido que constitui a preforma (Wikipedia).
Abaixo temos um vídeo no qual demostra o processo de criação da fibra óptica:

Wireless Print Server

Computadores que utilizam placas de rede wireless podem ter suas próprias impressoras, ou
podem usar impressoras da rede, caso exista um access point. Em redes AD-HOC também
podemos instalar impressoras compartilhadas. Basta utilizar um wireless print server. Possui
uma antena, e é portanto um dispositivo wireless. Possui conexões USB ou paralela para a
ligação de impressoras de rede.

Interligação DSLAM ATM e ETH

Clique na imagem para ampliar:


A rede de transporte para interligar DSLAM com tecnologia ethernet está exemplificada no desenho acima. Na parte esquerda da imagem, o DSLAM utiliza como meio de transporte de dados uma rede SDH ou via rádio. Um conversor de porta ethernet para links E1 de 2M é utilizado no circuito. Para ilustrar segue modelo de conversor DATACOM:
Na ponta remota, temos outro conversor que é ligado a um switch e posteriormente a rede Internet.
No desenho ao lado direito, o DSLAM é interligado via rede SDH. Neste caso é instalada no SDH uma placa ethernet com varias portas a fim de transportar o trafego de dados.

No terceiro caso o DSLAM esta no mesmo local da rede IP central e se interliga diretamente a esta via cabo LAN.

Autenticação ADSL

A autenticação ADSL é feita quando o cliente coloca o usuário e senha (fornecidas pelo provedor) nas configurações de seu ADSL. Com a autenticação o provedor de serviço ADSL tem maior controle sobre o cliente com a autenticação, pois fica mais fácil identificar o usuário e monitorar/controlar suas ações.
Tecnicamente a autenticação é a etapa conclusiva do processo de recepção do sinal do cliente. A sua correta homologação dentro do ambiente da rede é realizado pelo servidor de autenticação (radius*). Nele, são verificados, entre outros:
nome e senha do usuário;
direitos de acesso e navegação;
contas disponibilizadas;
validação final da conexão.

*Radius: RADIUS (Remote Authentication Dial In User Service) é um protocolo AAA para aplicações para acesso à rede de computadores e mobilidade através de rede IP.

O protocolo RADIUS é um serviço baseado em UDP de pergunta e resposta. As requisições e respostas seguem uma padrão de tabelas (variável=valor).

A variável não possui um nome e sim um número. A relação entre este número e seu nome é obtida através de dicionários. Exemplo de dicionário padrão:

ATTRIBUTE User-Name 1 string
ATTRIBUTE Password 2 string
ATTRIBUTE CHAP-Password 3 string
ATTRIBUTE NAS-IP-Address 4 ipaddr
ATTRIBUTE NAS-Port-Id 5 integer
ATTRIBUTE Service-Type 6 integer
ATTRIBUTE Framed-Protocol 7 integer
ATTRIBUTE Framed-IP-Address 8 ipaddr
ATTRIBUTE Framed-IP-Netmask 9 ipaddr

O valor tem um tipo definido no dicionário, e os tipos comuns são: string, inteiro (numero), octeto ou ipaddr (endereço IP: 4 bytes) e tipo estendido (usado para transportar parâmetros personalizados de fabricantes de equipamentos).

O RADIUS tem uma porta para autenticação (UDP 1645 ou UDP 1812) e outra para contabilidade (UDP 1646 ou UDP 1813).

Numa rede que usa RADIUS, há funções distintas para os equipamentos:

Cliente: é o host que deseja usufruir de um recurso da rede, como por exemplo, uma estação que deseja se associar a um Access Point.

NAS (Network Autentication Server): é o host que recebe uma solicitação do cliente (o Access Point por exemplo) e autentica esse pedido no servidor RADIUS.

Servidor RADIUS: é o host que validará o pedido do NAS. A resposta do pedido de autenticação pode ser positiva (Access-Accept) acompanhada da tabela de parâmetros de resposta ou negativa (Access-Reject) sem nenhum parâmetro.
______________________________
Definição de Radius retirada de Wikipédia

Sinal Analógico x Digital

Esses termos (analógico e digital) são frequentemente utilizadas para qualificar tanto a natureza quanto as características dos sinais elétricos utilizados p/ transmissão através dos meios físicos.
Eles correspondem a variação de corrente contínua e discreta respectivamente. Os computadores manipulam informações em bits que correspondem a dois níveis discretos de tensão ou corrente, representando valores lógicos 0 ou 1 (informação digital).
As informações geradas por fontes sonoras apresentam variações contínuas de amplitude (informação analógica)


Sinal Elétrico Analógico

A onda senoidal possui um padrão que se repete (esse padrão é chamdo de ciclo). Cada ciclo demora um determinado tempo para ocorrer, chamado de período T.
O número de vezes que o ciclo se repete por segundo é chamado de frequência, medida em Hertz (Hz - ciclos por segundo).
A amplitude da onda é a altura da onda medida em Volts no caso de ondas elétricas.


Sinal Elétrico Digital

Diferente do sinal analógico que pode assumir todos os valores entre sua amplitude, o sinal digital binário só assume dois valores: 0 ou 1, saltando de um valor para o outro instantaneamente no formato de uma onda quadrada na qual permite a codificação de letras e números de forma mais prática do que o sinal analógico.

Digital Subscriber Line Access Multiplexer - DSLAM

O Multiplexador de Acesso Digital de Linha de Assinante (DSLAM) é um dispositivo de rede, situado geralmente na central da companhia telefônica (Oi, GVT. etc..), porém em muitos casos não ficam nas companhias, mas por exemplo, em calçadas.
O DSLAM recebe sinais de múltiplas conexões de Linha Digital de Assinante (DSL) e coloca os sinais sobre uma linha de alta velocidade ( backbone ) usando técnicas de multiplexação. Dependendo do produto, os multiplexadores DSLAM conectam linhas do DSL com combinações de Asynchronous Transfer Mode (ATM), frame-relay , ou redes TCP/IP .

O DSLAM permite a uma companhia telefônica oferecer acesso a usuários corporativos ou pessoais sobre tecnologia de acesso de alta velocidade (DSL) conectados a backbones de alta velocidade ( tecnologia ATM) .

Este é um DSLAM Alcatel outdoor:


Aqui está um DSLAM outdoor:

Imagens: Portal ADSL

Fibra Óptica

Os cabos de fibra óptica utilizam o fenômeno da refração interna total para transmitir feixes de luz a longas distâncias. Um núcleo de vidro muito fino, feito de sílica com alto grau de pureza é envolvido por uma camada (também de sílica) com índice de refração mais baixo, chamada de cladding, o que faz com que a luz transmitida pelo núcleo de fibra seja refletida pelas paredes internas do cabo. Com isso, apesar de ser transparente, a fibra é capaz de conduzir a luz por longas distâncias, com um índice de perda muito pequeno.

Embora a sílica seja um material abundante, os cabos de fibra óptica são caros devido ao complicado processo de fabricação, assim como no caso dos processadores, que são produzidos a partir do silício. A diferença entre sílica e silício é que o silício é o elemento Si puro, enquanto a sílica é composta por dióxido de silício, composto por um átomo de silício e dois de oxigênio. O silício é cinza escuro e obstrui a passagem da luz, enquanto a sílica é transparente.

O núcleo e o cladding são os dois componentes funcionais da fibra óptica. Eles formam um conjunto muito fino (com cerca de 125 microns, ou seja, pouco mais de um décimo de um milímetro) e frágil, que é recoberto por uma camada mais espessa de um material protetor, que tem a finalidade de fortalecer o cabo e atenuar impactos chamado de coating, ou buffer. O cabo resultante é então protegido por uma malha de fibras protetoras, composta de fibras de kevlar (que têm a função de evitar que o cabo seja danificado ou partido quando puxado) e por uma nova cobertura plástica, chamada de jacket, ou jaqueta, que sela o cabo:

Cabos destinados a redes locais tipicamente contêm um único fio de fibra, mas cabos destinados a links de longa distância e ao uso na área de telecomunicações contêm vários fios, que compartilham as fibras de kevlar e a cobertura externa:

Como os fios de fibra são muito finos, é possível incluir um grande volume deles em um cabo de tamanho modesto, o que é uma grande vantagem sobre os fios de cobre. Como a capacidade de transmissão de cada fio de fibra é bem maior que a de cada fio de cobre e eles precisam de um volume muito menor de circuitos de apoio, como repetidores, usar fibra em links de longa distância acaba saindo mais barato. Outra vantagem é que os cabos de fibra são imunes a interferência eletromagnética, já que transmitem luz e não sinais elétricos, o que permite que sejam usados mesmo em ambientes onde o uso de fios de cobre é problemático.

Como criar links de longa distância cavando valas ou usando cabos submarinos é muito caro, é normal que seja usado um volume de cabos muito maior que o necessário. Os cabos adicionais são chamados de fibra escura (dark fiber), não por causa da cor, mas pelo fato de não serem usados. Eles ficam disponíveis para expansões futuras e para substituição de cabos rompidos ou danificados. Quando ouvir falar em padrões "para fibras escuras", tenha em mente que são justamente padrões de transmissão adaptados para uso de fibras antigas ou de mais baixa qualidade, que estão disponíveis como sobras de instalações anteriores.

A transmissão de dados usando sinais luminosos oferece desafios, já que os circuitos eletrônicos utilizam eletricidade e não luz. Para solucionar o problema, é utilizado um transmissor óptico, que converte o sinal elétrico no sinal luminoso enviado através da fibra e um receptor, que faz o processo inverso. O transmissor utiliza uma fonte de luz, combinada com uma lente, que concentra o sinal luminoso, aumentando a percentagem que é efetivamente transmitida pelo cabo. Do outro lado, é usado um receptor ótico, que amplifica o sinal recebido e o transforma novamente nos sinais elétricos que são processados.

Para reduzir a atenuação, não é utilizada luz visível, mas sim luz infravermelha, com comprimentos de onda de 850 a 1550 nanômetros, de acordo com o padrão de rede usado. Antigamente, eram utilizados LEDs nos transmissores, já que eles são uma tecnologia mais barata, mas com a introdução dos padrões Gigabit e 10 Gigabit eles foram quase que inteiramente substituídos por laseres, que oferecem um chaveamento mais rápido, suportando, assim, a velocidade de transmissão exigida pelos novos padrões de rede.

Existem padrões de fibra óptica para uso em redes Ethernet desde as redes de 10 megabits. Antigamente, o uso de fibra óptica em redes Ethernet era bastante raro, mas com o lançamento dos padrões de 10 gigabits a utilização vem crescendo, com os links de fibra sendo usados sobretudo para criar backbones e links de longa distância.

Existem dois tipos de cabos de fibra óptica, os multimodo ou MMF (multimode fibre) e os monomodo ou SMF (singlemode fibre). As fibras monomodo possuem um núcleo muito mais fino, de 8 a 10 mícrons de diâmetro, enquanto as multimodo utilizam núcleos mais espessos, tipicamente com 62.5 microns:

As fibras multimodo são mais baratas e o núcleo mais espesso demanda uma precisão menor nas conexões, o que torna a instalação mais simples, mas, em compensação, a atenuação do sinal luminoso é muito maior.

Isso acontece porque o pequeno diâmetro do núcleo das fibras monomodo faz com que a luz se concentre em um único feixe, que percorre todo o cabo com um número relativamente pequeno de reflexões. O núcleo mais espesso das fibras multimodo, por sua vez, favorece a divisão do sinal em vários feixes separados, que ricocheteiam dentro do cabo em pontos diferentes, aumentando brutalmente a perda durante a transmissão, como você pode ver nos desenhos a seguir:

Para efeito de comparação, as fibras multimodo permitem um alcance de até 550 metros no Gigabit Ethernet e 300 metros no 10 Gigabit, enquanto as fibras monomodo podem atingir até 80 km no padrão 10 Gigabit. Esta brutal diferença faz com que as fibras multimodo sejam utilizadas apenas em conexões de curta distância, já que sairia muito mais caro usar cabos multimodo e repetidores do que usar um único cabo monomodo de um ponto ao outro.

Fonte: http://www.gdhpress.com.br/redes/leia/index.php?p=cap1-12