Ter um bom sinal Wi-Fi é essencial para poder assistir o seu vídeo via streaming, jogar jogos online, ouvir web rádios, entre outros.
Com o Wi-Fi (Wireless Fidelity), é possível se conectar com uma infinidade de dispositivos móveis
para acessar sites e redes sociais, assistir a filmes, shows e notícias
online, ou mesmo fazer chamadas de vídeo em tempo real.
Por outro lado, quando a conexão wireless não
funciona como deveria, uma simples navegação na internet torna-se uma missão muito difícil. Mas, calma! Não se preocupe! Saiba o que fazer
para estabilizar o sinal Wi-Fi e desfrutar da melhor navegação via internet.
Reinicialização do roteador
Os travamentos em roteadores vêm do superaquecimento
dos aparelhos. Normalmente, ninguém pensa em desligá-los quando não
estão em uso. Como funcionam ininterruptamente, eles começam a travar.
Sendo assim, a reinicialização periódica do roteador torna-se
estritamente necessária. Basta desligá-lo à noite e ligá-lo pela manhã.
Além de aumentar a vida útil do aparelho, a transmissão do sinal será
bem melhor.
Roteador em local estratégico
Como o sinal do roteador é transmitido por ondas, torna-se
indispensável posicioná-lo em local estratégico. O melhor local de
instalação é no alto, fixo na parede, preferencialmente no centro da
edificação. Com isso, o sinal será ampliado e distribuído para baixo e
para os lados. Sem falar que o aparelho estará livre de obstáculos, que bloqueiam o sinal do roteador para os dispositivos e aparelhos móveis.
Senha forte contra invasores
Outra forma de estabilizar o sinal Wi-Fi é com o
WPA, módulo de segurança superavançado. Por meio dele, uma senha é
cadastrada no roteador para dificultar o acesso de invasores.
Entretanto, é importante agrupar caracteres, que fortaleçam a senha, com
a mescla de letras, números e símbolos (como Ramag257*). Outra opção é
com o bloqueio do roteador pelo endereço MAC.
Programas sequestradores de banda
Programas que envolvem streaming de filmes e games on-line são
grandes sequestradores de banda. O principal motivo é porque eles exigem
conexão ininterrupta, que consome boa parcela do sinal Wi-Fi.
Para reverter esse quadro, a QoS é uma ótima alternativa, disponível em
praticamente todos os roteadores do mercado. Por meio dessa ferramenta,
são criados protocolos para transferência de dados, que barram o
programa sequestrador.
Modelos de roteador mais modernos
Como a tecnologia avança a passos largos, os aparelhos de rede Wi-Fi
se mantêm em contínua evolução. Atualmente, os modelos de roteador mais
modernos são projetados para maior velocidade e segurança na
transmissão de dados. Os padrões IEEE 802.11 mais comuns são: A, B, G e
N. Entretanto, para quem pretende dar um upgrade no roteador, a melhor
opção é o padrão N, que envia e recebe dados em torno de 600 Mbps.
Com o avanço da informática, as redes sem fio (wireless) têm
conquistado espaço cada vez maior, seja em ambientes corporativos seja
em ambientes domésticos. O barateamento de sua implantação e a
popularização da tecnologia criaram grande oportunidade para técnicos
que queiram aprender a implantar este tipo de rede de forma
profissional.
Essa forma tão popular de conexão à
internet, ainda que tenha atingido boa parte dos lares em nosso país,
ainda acaba gerando algumas dúvidas em relação à sua utilização. Por
conta disso, apresentamos algumas das dúvidas mais comuns sobre essa rede sem fio, bem como as respostas para elas:
Qual a forma mais segura de utilização do wi-fi?
Em se tratando de internet, é possível
afirmar que nem tudo está 100% seguro. Entretanto, há formas de deixar o
wi-fi um pouco mais protegido para evitar a “invasão” de terceiros.
Dentre elas, está a criação de uma senha forte – que contenha, por
exemplo, uma combinação de letras, números e símbolos – e a alteração do
nome de usuário e a senha do Admin, que dá acesso às configurações do
seu roteador.
Qual a melhor encriptação para o roteador?
Dentre as opções disponíveis, a melhor
encriptação é a “WPA2” (somada a um bom sistema de criptografia, como o
“AES” ou o “TKIP”), utilizada para aumentar a segurança do wifi e para
dificultar o trabalho de invasores.
Consigo saber se há alguém, além de mim, utilizando o meu wi-fi?
Sim! O roteador consegue mostrar todos
os endereços IP e Mac dos dispositivos que, porventura, estejam
conectados ao seu roteador, sendo possível visualizá-los nas
configurações do seu próprio roteador.
Colocar o roteador em um ponto mais alto melhora o sinal. Mito ou verdade?
Verdade! As “ondas de internet” emitidas
pelo aparelho irradiam de frente e para baixo, formando uma espécie de
nuvem em formato de guarda-chuva. Logo, a melhor posição de um roteador é
em um ponto mais alto, o que permitirá que o sinal chegue mais fácil a
outros cômodos.
Eletrodomésticos interferem no meu wi-fi?
Todos os aparelhos eletrônicos que
emitem ondas eletromagnéticas interferem, sim, no sinal do seu aparelho
de rede sem fio. Microondas e telefones, por exemplo, são alguns deles. A
melhor alternativa é manter o roteador longe deles, caso o sinal esteja
muito ruim, ou, em um melhor cenário, desligá-los para que não haja
interferência no sinal.
Vários roteadores melhoram o sinal da minha internet?
Vários roteadores, não, mas se você
tiver um repetidor, sim. A presença de dois roteadores em um mesmo local
pode causar interferência e comprometer o serviço dos dois, além de ser
uma opção mais cara do que a aquisição de um repetidor, que fará o
trabalho de forma eficiente e efetiva.
Existe uma velocidade máxima no wi-fi?
A depender do padrão do seu wi-fi, a
taxa de transferência pode mudar. O mais comum é que a velocidade máxima
em modelos bem utilizados seja de 1300Mb/s na banda 5GHz e 450Mb/s na
2,4GHz. Contudo, novos modelos de aparelhos wi-fi prometem velocidades
ainda mais expressivas.
Qual a melhor opção: a banda 2,4GHz ou a 5GHz?
Essa escolha depende de fatores como o
espaço de que você dispõe e de que você precisa. A banda menor é mais
lenta que a de 5GHz, mas consegue atravessar paredes mais facilmente, ao
passo que a de 5GHz é mais rápida, mas mais restrita. Logo, se você se
conecta no cômodo onde o seu aparelho está conectado, a melhor opção é
utilizar a maior banda, que te garantirá mais velocidade.
Se você estiver pensando em substituir ou atualizar seu roteador
antigo, você pode encontrar termos como "banda dupla" e até "banda
tripla", que se refere a roteador Wi-Fi que utiliza duas bandas de
frequência (2.4Ghz
de 5Ghz) ou três (2.4Ghz, 5GHz ou 6GHz). Afinal, o que esses números
significam? Saiba quais são as diferenças e qual você deve usar.
Qual é a diferença entre WiFi de 2.4Ghz, 5Ghz e 6Ghz?
Embora possa parecer confuso, esses números se referem a três
comprimentos de onda de rádio diferentes (geralmente chamados de
"bandas" ou "frequências"). Atualmente o padrão de rede Wi-fi mais
utilizado no Brasil é o Wi-fi 5,
identificado pelas letras "AC" (padrão Wi-fi 802.11ac), que utiliza
duas bandas (2.4Ghz de 5Ghz) e por isso é chamado de "Dual Band" ou
"banda dupla". Entretanto, o Wi-fi 6, identificado pelas letras "AX"
(padrão Wi-fi 802.11ax) nos roteadores, trouxe tecnologias interessantes
que podem ajudar no desempenho das tarefas que dependem da performance
da internet.
O Wi-fi 6 possui duas variantes, o Wi-fi 6 e o Wi-fi 6E, onde o
último é uma versão aprimorada do padrão e possui como grande vantagem a
utilização da banda de 6Ghz. Porém, esta frequência, embora possa
proporcionar velocidades consideravelmente superiores comparado a banda
de 5Ghz, ela tem uma capacidade de alcance de sinal menor.
Uma transmissão sem fio a 2.4Ghz fornece internet para uma área
maior, mas sacrifica a velocidade, enquanto as de 5Ghz e 6Ghz fornecem
velocidades mais rápidas para uma área menor. Ou seja, na prática, em
termos de capacidade de área de abrangência, temos a seguinte ordem de
faixas de frequência, indo do com maior alcance para o que possui a pior
capacidade de transmissão por distância: 2,4Ghz > 5Ghz > 6Ghz.
Cada roteador é projetado para fornecer um determinado conjunto de
frequências, e você deve considerar qual banda e canal WiFi atenderá
melhor às suas necessidades e fornecerá o desempenho ideal.
Listados abaixo estão os diferentes padrões de WiFi mais comuns
atualmente, suas frequências, distâncias e velocidades teóricas.
Lembre-se de que as velocidades que você obtém com seu roteador variam
com base na empresa que oferece o serviço de internet, na tecnologia da
transmissão de dados da internet e na tecnologia utilizada pelo dispositivo Wi-fi e dispositivo cliente (celular, notebook, tablet, desktop etc.).
O que são roteadores de banda dupla e tripla?
A maioria dos roteadores modernos age como roteadores de banda dupla
ou tripla. Um roteador de banda dupla é aquele que transmite um sinal de
2.4 Ghz e 5Ghz da mesma unidade, fornecendo a você duas redes Wi-Fi e o
melhor dos dois mundos. Os roteadores de banda dupla podem ser:
Dual-band selecionável: Um roteador de banda dupla
selecionável oferece uma rede Wi-Fi de 2.4Ghz e 5Ghz, mas você só pode
usar uma de cada vez. Na verdade, você precisa usar um interruptor para
informar a banda que deseja usar.
Dual-band simultâneo: Um roteador de marca dupla
simultâneo transmite redes Wi-Fi de 2.4Ghz e 5Ghz separadas ao mesmo
tempo, oferecendo a você duas redes Wi-Fi que você pode escolher ao
configurar um dispositivo. Algumas marcas de roteador também permitem
que você atribua o mesmo SSID às duas bandas para que os dispositivos
vejam apenas uma única rede - embora ambas ainda estejam operacionais.
Eles tendem a ser um pouco mais caros do que os roteadores de banda
dupla selecionáveis, mas as vantagens de ter as duas bandas operando
simultaneamente geralmente superam a diferença de custo.
Capacidade presente apenas no Wi-fi 6E, um roteador tri-band opera
três bandas simultaneamente, 2,4Ghz, 5Ghz (Wi-fi 5 e Wi-fi 6) e 6Ghz. Ao
utilizar a banda de 6Ghz o usuário poderá obter uma velocidade de
transmissão maior que a dos padrões Wi-fi 6 e Wi-fi 5.
Com o Wi-fi 6E será possível obter 600Mbps através de um canal de 80Mhz
e 1200Mbps por meio de um canal de 160Mhz. Para entender melhor o que
isso significa e o porquê de obter esse resultado, temos que entender o
que são os canais.
O que são os canais das faixas de frequência?
Para transmitir o sinal Wi-fi se utiliza canais, medidos em Megahertz
(Mhz). Se uma banda Wi-fi (5Ghz, 2,4Ghz ou 6Ghz) é uma rodovia, os
canais são as faixas. No Brasil a ANATEL permite que se utilize 13
canais de 20Mhz cada um na banda Wi-fi de 2,4Ghz enquanto na de 5Ghz é
permitido 24 canais, onde ao invés de utilizar os 20MHz como os canais
de 2,4Ghz e alguns de 5Ghz (que só aceitam essa faixa), são utilizadas
frequências de 40Mhz, 80MHz e até 160Mhz.
Saiba que quanto mais larga a faixa, mais velocidade pode-se
conseguir a partir dela. Essa é grande vantagem da banda de 6GHz, onde o
número de canais de 160Mhz (maior faixa atualmente) disponíveis é de
sete contra apenas 2 na mesma faixa em 5Ghz.
Para obter uma faixa (canal) mais larga, geralmente se utiliza o conjunto de dois canais. Exemplos:
Canal de 40Mhz - formado de dois canais de 20Mhz.
Canal de 80Mhz - formado de dois canais de 40Mhz.
Canal de 160Mhz - formado de dois canais de 80Mhz.
Para se evitar interferências, o ideal é fazer uma varredura do
espectro no local para saber quais canais de 2,4Ghz, 5Ghz ou 6Ghz estão
sendo ocupados (ou com menos roteadores utilizando). Para isso, são
utilizados programas como, por exemplo, o Vistumbler (software para computadores com antena Wi-fi) e o app WiFiman (iOS e Android).
Qual frequência você deve escolher - 2.4Ghz, 5Ghz ou 6Ghz?
Há vários fatores que determinam qual banda seus dispositivos devem utilizar.Muitos dispositivos no mundo de hoje usam o comprimento de onda de 2,4 GHz, incluindo aparelhos Bluetooth, microondas, câmeras de monitoramento e portões e portas de garagem.
Embora você possa não ter muitos desses dispositivos em sua casa, se
você mora em um apartamento cercado por outras pessoas, é provável que
essa banda de 2.4Ghz esteja congestionada com vários dispositivos.
Se você possui um dispositivo que não se move e fica perto do seu
roteador (mas não pode conectá-lo com um cabo Ethernet), recomendamos
configurá-lo nas frequências de 5Ghz ou 6Ghz, para reduzir o
congestionamento e aproveitar as velocidades mais altas que a banda de
5Ghz e 6Ghz podem fornecer.
Por outro lado, se você possui um dispositivo que se move muito em
sua casa (como o smartphone), e geralmente está mais distante do seu
roteador, recomendamos que você defina esse dispositivo na frequência de
2.4Ghz. Esse comprimento de onda tem um alcance maior e pode penetrar
objetos sólidos mais facilmente do que as bandas de 5Ghz e 6GHz,
tornando-a ideal para dispositivos que se movem ou que ficam localizados
mais longe do roteador.
Resumo do 2.4Ghz
Contras: menor taxa de dados; mais propenso a interferências; geralmente mais dispositivos usando essa frequência.
Prós: Maior área de cobertura; melhor na penetração de objetos sólidos.
Velocidade máxima de conexão: ~ 150 Mbps.
Faixa máxima de sinal (do roteador): ~ 410 pés.
Resumo do 5Ghz
Prós: Maior taxa de dados; menos propenso a interferências; geralmente menos dispositivos usando essa frequência.
Contras: Menor área de cobertura; menos bem-sucedido na penetração de objetos sólidos.
Velocidade máxima de conexão: ~ 1 Gbps.
Faixa máxima de sinal (do roteador): ~ 410 pés amplificados.
Se você escolher 2.4Ghz, 5Ghz e 6Ghz, precisará verificar se o modem /
roteador / Acess Point (AP) e o dispositivo cliente (smartphone,
tablet, notebook, desktop) possuem suporte para usar a mesma frequência.
Verifique seu modelo específico de roteador para especificações de
compatibilidade e frequência.
Equipamentos não poderão ter senhas em branco, fracas ou idênticas a todos os outros.
A Agência Nacional de Telecomunicações – Anatel publicou na última semana um ato proibindo o uso de senhas fáceis em roteadores de internet para aumentar a segurança dos equipamentos de internet no Brasil. Na prática, isso significa que os novos roteadores de WiFi e demais produtos de conexão à internet terão de ser mais seguros – passando longe da combinação comum de usuário e senha "admin".
Os equipamentos não poderão ter senhas em branco, fracas ou idênticas a todos os outros. Segundo a agência, o ato tem como principal objetivo "estabelecer um conjunto de requisitos de segurança cibernética para equipamentos para telecomunicações visando minimizar ou corrigir vulnerabilidades por meio de atualizações de software/firmware ou por meio de recomendações em configurações".
Para aumentar ainda mais a segurança, a Anatel prevê que os produtos devem forçar a troca da senha padrão logo na primeira utilização, avisando o usuário de qualquer alteração implementada durante atualizações. Além disso, os equipamentos precisam ter mecanismos automatizados e seguros para atualizações de software, informar ao usuário sobre as alterações implementadas nos updates e preservar as configurações pré-existentes após o procedimento de instalação.
Outro ponto importante levantado pelo novo ato da Anatel é que, a partir de agora, foram estabelecidos critérios para a certificação e homologação de equipamentos que devem atender aos requisitos de segurança, que devem ser desenvolvidos usando o conceito de "security by design" – ou seja, um produto que desde o começo foi projetado para ser seguro e imune a invasões criminosas.
O avanço das redes de telecomunicações rumo ao 5G tem levantado
discussões sob diversos aspectos e em diversos locais pelo mundo,
incluindo o Brasil. Porém, mesmo sendo um assunto polêmico, com presença
constante na nossa imprensa em abordagens relacionadas ao processo de
licitação e espectro de faixas a serem leiloadas, pouco se tem abordado
até o momento sobre a grande transformação digital que a tecnologia 5G
de fato irá proporcionar ao país, bem como os impactos na geração de
novos modelos de negócios e relações de consumo.
É indiscutível argumentar o salto tecnológico que o 5G trará para
diversos setores da economia, principalmente à Indústria 4.0, que
engloba algumas tecnologias emergentes para automação e troca de dados –
conceitualmente estou me referindo à Internet das Coisas (IoT) e
Computação em Nuvem – que será revolucionada, melhorando radicalmente a
experiência do usuário. Basta comparar a diferença da latência (tempo
necessário para receber uma resposta às informações entregues) do 5G
para as faixas de frequência que conhecemos até hoje para se ter uma
ideia do futuro programado ao qual estou me referindo: 1 milissegundo
contra 20 milissegundos (3G) e 10 milissegundos (4G). Além dessa enorme
vantagem, enquanto o 4G consegue oferecer internet a uma velocidade de
1GB, o 5G consegue oferecer uma velocidade de 20GB por segundo. Mas o
que isso tem de tão extraordinário? Eu diria, tudo! O 5G irá transformar
toda uma sociedade, a forma como consumimos e nos relacionamos com TI e
Telecom.
Essa característica vai tornar viável o tratamento de uma enorme
quantidade de dados, abrindo possibilidades reais para sistemas
autônomos, por exemplo, ganharem escalas comerciais, como também a
Inteligência Artificial permear cada vez mais a evolução dos negócios,
impulsionando o uso de máquinas inteligentes, conexão entre os
equipamentos, e tantas outras características essenciais para a
adaptação das indústrias à quarta revolução tecnológica. Não fosse o
suficiente, essas vantagens mudarem o cenário de toda uma sociedade,
tornando-a mais produtiva e competitiva, ainda existe o fato de que no
centro desse ecossistema onde o 5G está inserido, se encontra o usuário,
o consumidor de toda essa tecnologia.
A nova era do UX
Com a implantação de fato do 5G no Brasil (que deve ocorrer no começo
de 2021), estaremos transformando a forma como contratamos e consumimos
internet, planos de telefonia fixa e móvel e como nos relacionamos com
todos os dispositivos tecnológicos. Com isso, estaremos inaugurando uma
nova era de como contratamos, consumimos e nos relacionamentos com
tecnologia. Vamos ver surgir também um novo perfil de
consumidor/usuário/cliente de TI e Telecom. Além de mais exigente, o 5G o
tornará mais independente, mais empoderado.
Isso porque, ao contrário da tecnologia de fibra óptica, onde o
consumidor para ter acesso à internet depende da contratação de uma
empresa especializada que conecte a sua residência com a fibra, o que
exige certo investimento e conhecimento técnico, com o 5G o processo é
mais simples. Como se trata de uma faixa de frequência (sinal aéreo), o
sinal poderá ser acessado via equipamentos tipo modem com Wi-Fi
integrado, onde o consumidor compra, conecta-se ao modem por um celular,
escolhe um plano de sua preferência e navega por Wi-Fi numa rede de 400
Mbps, por exemplo, sem custo com aquisição de serviços de terceiros ou
mão de obra especializada, ou seja, o próprio consumidor assume o
controle de todo o processo, da compra ao uso, não exigindo nenhuma
habilidade técnica e reduzindo custos de instalação.
Resumindo, a tecnologia "sem barreiras" do 5G chega para romper
paradigmas no setor de Telecom. Será um "divisor de águas" no segmento.
Mas, para atingir esse cenário, os provedores terão que investir em
equipamentos mais eficientes, visando oferecer as velocidades
necessárias para que a quinta geração de internet atinja o maior número
de endpoints. Sendo assim, é natural que haja uma tendência de
consolidação no mercado, com maior número de fusões e aquisições
acontecendo a partir do leilão da rede 5G, previstos para o final desse
ano, uma vez que as empresas que não estiverem preparadas para atender
essa nova demanda que o 5G exigirá, infelizmente, estarão fadadas a
desaparecer, pois os investimentos que a tecnologia exige para
implantação são altos, a começar pelo valor do leilão, que estima
movimentar R$ 20 bilhões.
O caminho é entender o 5G como um modelo disruptivo, um mercado com
várias oportunidades a serem exploradas e um futuro que está aí bem
próximo. É importante que todas empresas que de alguma forma fazem parte
desse ecossistema de Telecomunicações participem ativamente das
discussões e se capacitem na nova tecnologia para não ficar de fora e
seguir nessa disputa.
Eduardo Vale, CTO da Americanet. -> Via TI INSIDE Online
Muitas vezes, alterar o canal não é suficiente para resolver um problema de lentidão ou aumentar o alcance do sinal. Logo abaixo, citamos 5 aspectos importantes que devem ser adotados, para que a rede seja mais estável e não gere tantos problemas.
Vejamos:
1.Posicione o roteador em um local alto, ou em uma área central da casa, pois assim você aumentará o alcance do sinal no ambiente;
2.Tente apontar a lateral da sua antena da placa de rede para o roteador;
3.Se for utilizar computadores em casa, em uma única sala, prefira manter o roteador no mesmo ambiente, pois isso aumenta a força do sinal;
4.Para quem possuir um roteador com a opção “Hide SSID” (ocultar
SSID) ou “Enable Hiden Wireless” (habilitar rede sem fio oculta), uma
boa solução será ativá-lo, pois isso dificulta que outras pessoas
descubram sua rede e tentem conectar-se a ela;
5. Sempre que puder, tente utilizar os roteadores com tecnologia 802.11n,
porque o alcance e a velocidade melhoram, significativamente. Caso não
possua um roteador 802.11n, é bom ir pensando em trocá-lo.
Seis coisas que podem prejudicar seu Wifi, muitas pequenas alterações podem resolver problemas sérios de redes sem fio.
Vizinhos
Principalmente
nos grandes centros, onde temos muitos prédios, é provável que seu
vizinho tenha uma rede WiFi e esta utilize a mesma frequência sua.
Isto
é detectável pelos próprios aparelhos que estamos conectando. Quando
seu roteador está próximo e o sinal do vizinho é melhor que o seu é bom
ficar de olho.
Pode-se contornar isto alterando o canal de
frequência do roteador, recomendo deixar nos canais 1, 6 ou 11.
(explicarei em um outro artigo)
Outra solução é trocar seu
roteador por um de padrão novo. Hoje roteadores com padrão “N” ou “Dual
Band” normalmente resolvem seu problema. Além de melhorar o alcance e a
velocidade, eles trabalham em outras faixas de frequência, deixando
assim seu sinal melhor.
Eletrodomésticos
Microondas interferindo No sinal Wifi
Todo e qualquer dispositivo que opera sem fio utiliza uma faixa de transferência de dados.
Babás
eletrônicas e telefones sem fio são exemplos comuns que podem estar
utilizando a mesma faixa da sua Internet WiFi. Os Microondas emitem a
frequência de 2.4 GHZ, que pode ser a mesma utilizada por você em seu
roteador.
Caso tenha aparelhos operando em 2.4 GHZ e um roteador
802.11g ou 802.11n (single-band) que opere na faixa de 2.4 GHZ, procure
trocar um dos dois. Ou o roteador ou os eletrodomésticos.
Humidade
Humidade interferindo no sinal WiFi
É
fato que quando a humidade está muito alta, o sinal de WiFi diminui
consideravelmente. Campos abertos, áreas externas costumam ter suas
transferências mais baixas pela manhã, com a presença do orvalho ou
mesmo em condições de chuva.
Outra situação é quando temos uma
grande presença de pessoas em frente ao roteador, também podemos ter uma
diminuição do sinal, uma vez que nossos corpos possuem muita água.
Nestes
casos, posicione seu roteador o mais alto possível, sempre mantendo a
antena com uma boa visão da área que deseja alcançar.
Segurança
Chaves
de segurança são extremamente necessárias para uma rede sem fio.
Antigamente era usado o padrão WEP, mas como é sabido este não fornece
segurança necessária.
Depois veio a criptografia WPA, que aumentou
(e muito) a qualidade da segurança na rede. Mas os roteadores antigos
trabalham com a WPA de forma emulada, ou seja, utilizam recursos
compartilhados do roteador para fazer esta criptografia.
Nos roteadores mais novos o protocolo de criptografia WPA é nativo, fazendo com que as conexões sem fio fiquem melhores.
Então
fique atento, se seu roteador for muito antigo, é possível que ele
esteja utilizando recursos da propagação de sinal e velocidade para
“emular” o WPA. Portanto neste caso, troque seu roteador por um mais
novo.
Dispositivos Bluetooth
Dispositivos Bluetooth
Alguns dispositivos bluetooth (normalmente os antigos) interferem no sinal WiFi.
Para
localizar este problema, veja se existe algum telefone celular antigo,
mouse ou teclado Bluetooth e os desligue. Se a rede funcionar melhor,
provavelmente este dispositivo está interferindo.
Firmware Antigo
Firmware
é o software dentro do roteador. Muitas vezes os fabricantes encontram
falhas ou desenvolvem melhorias para este software funcionar em maior
harmonia com o roteador.
É comum o fabricante disponibilizar
atualizações de firmware. Para localizar estas atualizações, acesse o
site do fabricante e procure pelo seu modelo específico. Importante aqui
ressaltar que este passo é necessário ter conhecimento técnico e muito
cuidado, pois uma coisa errada e seu roteador não funcionará mais.
No
site do fabricante, além de baixar seu novo firmware, normalmente
existem informações de como fazer esta atualização de forma segura.
Sempre leia estes manuais ou “how-to” do fabricante.
Mas, caso não
encontre nenhuma documentação não se desespere. Normalmente o
procedimento em si é acessar o menu do roteador via browser
(http://EndereçoDoSeuRoteador) e na opção System ou Firmware você coloca
o arquivo para fazer o upload e pronto !
Conclusão
Estes
são alguns fatores que podem interferir em seu Wifi, mas existem outros.
Siga estes passos e você terá sua rede sem fios funcionando de uma
forma melhor.
Alguns casos onde modifiquei estes ítens tive uma melhora muito significativa.
E
é sempre bom possuir um roteador novo de boa qualidade, pois como são
aparelhos de tecnologia, é sempre bom ter o padrão mais novo ao nosso
alcance.
Dica final
Pode parecer simples, mas é essencial :
Procure posicionar sempre seu roteador na parte mais central da casa,
no local mais aberto possível, assim o sinal será mais eficiente.
Um dispositivo transformaria o sinal emitido pelo roteador em energia elétrica, permitindo a recarga de aparelhos pelo Wi-Fi.
Pesquisadores da Universidade de Washington estão desenvolvendo um
método de carregar baterias via Wi-Fi. O projeto utilizaria smartphones e
outros dispositivos adaptados para transformar os sinais enviados pelo
roteador em energia elétrica. Assim, eles seriam carregados enquanto
trafegam normalmente na web.
Utilizar Wi-Fi para recarregar aparelhos não é novidade. Esta é a
primeira vez, porém, que um roteador é utilizado de forma simultânea,
oferecendo internet e energia elétrica. Além disso, o alcance de 8,5
metros é uma marca importante no que concerne ao desenvolvimento da
tecnologia.
Para conseguir tal feito, os pesquisadores acoplaram sensores
especiais nos aparelhos, que transformam os sinais de internet em
energia. No roteador, no entanto, não é necessário nenhum tipo de
intervenção.
A tecnologia ainda está em fase de testes e não há previsão de quando chegará ao mercado.
Provavelmente o seu sinal wireless tem uma abrangência suficiente para conectartodos os dispositivoshabilitados para a Webem sua casa, mas você sabe quemrealmente estáusando?Se você mora emuma casa nomeio do nada,você é provavelmenteo único a usaro roteador sem fio. Se você mora emuma área urbana,um prédio de apartamentosouem qualquer casacom uma ruaem frente, as pessoas poderiam estar roubandoo seu sinal wireless.
Quem Rouba Sinal Wireless? Alguns ladrões de wireless são simplesmenteoportunistas. Seuvizinho possui um notebook e encontrasua redesem fio desprotegida. Elecomeça a enviare-maile visitarseussites favoritos.Por que pagar porsua própriaconexão quandoele temo seu de graça? Sevocê vive perto deum caféou restaurante, as pessoas poderiam usar seu sinal wireless, pensando que é gratuito.
Usuárioscomo estegeralmente nãorepresentam uma ameaçaaos seus dados, mas alguns deles poderiamdeixá-lo commalware e vírusem sua rede.Se o seuprovedor deInternet cobra pelo seu usomensal de dados, você vai acabar pagandopor tudo o exeder o seu limite de banda da internet. O segundo tipo deladrãosem fioé muito maismalicioso.Estaé a pessoa queprocura ativamenteas redessem fio desprotegidas,em seguida, usa-los para carregarvírus,download de conteúdoilegal ouroubar suas informações pessoais. Se os vizinhossão formigasem um piquenique, essas pessoas são as vespas, evocê é alérgico. Uma vez que alguémtem acessoà sua redesem fio,eles têm acesso atodos os computadoresnele.Um hackermotivadopodedescobrir rapidamentesuas senhasecomeçar a roubarinformações pessoais que podemser usados pararoubo de identidade.
Protegendo o seu Wireless e sua Rede A primeira regrapara se lembraré queo sinal sem fionão termina nasua porta.Dependendo do tipoderoteador que vocêtem, o seusinal sem fiopode estar disponívelaté 300metros de distância desua casa.Se você moraem um apartamento oucondomínio, suponha que todos no prédiotem acessoà sua rede. Manterusuários não autorizadosforanecessidadesaser sua primeira prioridade.
Felizmente,o roteador sem fiofoi construído comrecursos de segurançapara manter os usuáriosperigosasdistância.Esses recursossó funcionam sevocêusá-los corretamente, então siga essas dicassempre que instalarum novo roteador, evê-los foradeuma instalação existente:
Altere as configurações padrão. Cadaroteador temsenhasde fábrica-estabelecidos como parte dasconfigurações de segurança padrão. Adivinhem?Hackersconhecem essassenhas padrão. O primeiro passo paraa segurança da redesem fio deveestar a mudaras senhas.
Altereo SSID dorouter.Um SSIDouService Set Identifier, é o nome dadoa uma rede.É comoo nome de suacidade natal, uma referência comumque todos os dispositivosde uma rede utilizampara saberonde eles estão.A maioria dos roteadorestem umnome de rede padrãodefinido na fábrica. Mudá-loquando você alteraras senhas padrão; hackersveemnomesSSID predefinidocomo um sinal defalta de segurançade rede.
DesligueSSIDBroadcasting. Algumas redes podem relatar a disponibilidade do seu wireless em poucos segundos. Isso é ótimo paraas empresas e asbibliotecasque oferecemredes sem fio,porqueele alertao computador paraa presença darede.Em casa, vocênão precisa dele. Você sabe que aredeestá lá.Difundir o SSIDédizendo a todosnas proximidades queele está lá,evocê não quer quetodo mundosabendo disso.
Usefiltragem de endereços MAC. Esta é umaopção de segurança quemuitosusuários domésticosignoram, porque essa implementação é demorada,mas étambém uma dasmedidas de segurançamais fortesdisponíveis. Cadadispositivo eletrônicotem um único endereçoMAC, que funciona como uma impressão digitalpessoal.Quandoa filtragem éativada, vocêfornecer osendereços MACpara oscomputadores, impressoras,sistemas de jogosde vídeo, etc., que podem se conectarà sua rede. Todos os outros dispositivosserão bloqueados. Pense nisso comouma listaVIPpara uma festa privada.
Use endereços de IP estáticos. Por padrão,roteadores sem fiosão definidas para usarendereços IP dinâmicos, ou DHCP.Isso torna mais fácilpara os dispositivospara se conectarà sua redequando vocêativá-los,mastambém permite quequalquer pessoa possadescobrir a suagamaDHCPpara entrar emsua rede.É melhoratribuir umendereçoIPestático paracada dispositivo quevocê deseja se conectar. Trabalhando em conjunto coma filtragem de endereçosMAC, isso vai manter os usuáriosnão autorizadosfora de suarede.
Ative criptografia.WAPeWEPsão as duasformas mais comuns decriptografiausados emroteadores domésticos. Essas ferramentasembaralhamos dadosque viajamatravés da rede,permitindo que ele sejalido apenas pordispositivos que possuama chave de criptografia. Lembre-se quecada vez que vocêusar a sua redesem fio,os dados sãoenviados comoum sinal de rádio. Um hackercom as ferramentas certaspode interceptaro sinaleroubar suas informações pessoais, sem nunca fazer logon emsua rede.Criptografiaimpede que seusdados possam ser lidos, mesmo se alguémestá interceptandoseus sinais.
Monitore sua rede. Os roteadores sem fiopode ser configuradopara alertá-locada vez que umdispositivotenta se conectarà sua rede. Ative este recursoemantenha ele ativo, de modo quevocê vai saberse os usuáriosnão autorizadosestão tentandoentrar.
O sistema de telefonia e internet móvel vêm evoluindo rapidamente,
bom seria se sua aplicação também fosse tão rápida quanto a evolução,
pois, em várias regiões do país a 3ª geração ainda é desconhecida. Com a
nova tecnologia, assistir vídeos e programas de TV no seu smartphone
enquanto você está caminhando pelas ruas não será um problema, sem falar
na possibilidade de fazer streamings e chamadas de vídeo em tempo real
com seus amigos, sem ter os problemas de conexão constantes da internet
móvel tradicional que temos.
O que é?
4G
é a sigla que define a quarta geração de telefonia móvel, sucessora da
segunda e terceira geração, ela funciona com a tecnologia LTE (Long Term
Evolution) - que é uma tecnologia de transmissão de dados baseada na
tecnologia WCDMA e GSM, porém, já que atualmente a transmissão de dados é
bem mais comum que a transmissão de voz, a tecnologia 4G da prioridade a
dados de internet, mas, claro, não descarta a ideia de que ainda
podemos fazer ligações por voz.
A tecnologia LTE não é a única que pode ser considerada como uma
tecnologia 4G, também temos a WiMAX, que foi criado por um grupo de
indústrias conhecido como WiMAX
Forum cujo objetivo é promover a compatibilidade e inter-operabilidade
(funciona em sistemas Linux) entre equipamentos baseados no padrão IEEE
802.16.
O que melhorou?
Por ter como prioridade o trafego de dados, a rede seria com toda
certeza mais rápida e estável, inclusive, quando a LTE foi criada, nem
ao menos existia possibilidade de tráfego de voz, o que obrigaria as
operadoras a adaptarem a mesma para isso.
Em testes realizados por pesquisadores, a tecnologia
LTE chegou a uma velocidade de transferência de dados a 20 MHz de 300
Mbps do downstream e 75 Mbps de upstream, claro, os testes foram
realizados em laboratório, o que maximiza sua potência, a velocidade
real de navegação fica entorno de 100 Mbps de download e 50 Mbps de
upload e uma latência (PING) de no máximo 30 ms (milissegundos).
Além de ser mais barata, mais rápida e com uma cobertura bem mais
estruturada, a tecnologia LTE a 700MHz pode sustentar de 300 a 400
acessos simultâneos a rede de trafego de dados, o que é praticamente o
dobro da quantidade que a as tecnologias 3G suportam.
Aplicação das redes 4G no Brasil
Mais de 30 países já contam com o funcionamento da 4ª geração de
telefonia móvel, e aos poucos outros países estarão aderindo à mesma. No
Brasil, alguns problemas estão sendo enfrentados quanto as antenas de
distribuição, a frequência recomendada e usada por modelos de aparelhos
americanos, é a de 700MHz (700 mega-hertz), pois antenas com essa
frequência se tornam mais baratas e tem um ótimo alcance, no entanto,
essa frequência já está sendo usada por canais de TV aberta em nosso
país, tornando impossível a ocupação de dois serviços totalmente
diferentes.
Tal problema já parece estar sendo resolvido, e até 2018 as redes 4G
que estiverem instaladas no país estarão operando em 700MHz, mas, em
qual frequência que as antenas 4G que o Brasil já tem estão operando? No
momento, a quarta geração de telefonia móvel opera em nosso país na
faixa de 2,5GHz, o que torna o alcance das antenas muito menor do que
poderiam ser em 700MHz, obrigando a fabricação e implantação de um
número bem maior de antenas e consequentemente, gerando um gasto bem
maior.
Em resumo podemos dizer que no Brasil quando você tem uma internet 4G possui apenas uma internet 3G um pouco melhor.
Possui essa conexão e tem curiosidade em
saber como a internet via rádio funciona? Vamos ver qual o segredo
através deste método de conexão.
A internet, como muitos
sabem, é o melhor meio de comunicação e transmissão de dados, e hoje,
com suas grandes evoluções tecnológicas, dispomos de várias maneiras de
conexão. Internet via
rádio, telefônica, satélite, 3G e 4G por exemplo, são formas de se
conectar mais comuns entre as pessoas; todas criadas e desenvolvidas de
modo a facilitar e tornar eficiente o acesso de seus usuários.
Antes de tudo, pode esquecer o rádio comum. Sua internet
não tem nada a ver com rádio AM/FM nem com os locutores que invadem sua
casa todos os dias. O funcionamento da internet via rádio é
(razoavelmente) simples de entender. É tudo feito por torres (que
transmitem o sinal) e antenas (que recebem), além de outros aparelhos,
como o modem, que torna possível a sua conexão à rede mundial de
computador.
Como funciona?
A internet via rádio é usada atualmente por uma vasta parte
da população, tanto em seus trabalhos quanto em suas casas.
Principalmente em cidades pequenas, o funcionamento é bem melhor ao
funcionamento em cidades grandes, pois como veremos a seguir, a
disposição da antena transmissora com a receptora faz toda a diferença. Independentemente qual seja o seu compromisso com a rede, os usuários
buscam uma boa velocidade onde possam navegar na internet e ter acesso a
tudo que esse mundo virtual lhe oferece, tudo isso com rapidez. E, para
isso, o mesmo precisa, além de um bom sinal, um bom provedor e empresa,
responsáveis por este serviço. Algo que atrai os usuários para com o
uso deste sistema de internet é a questão do custo deste ser baixo, em
relação a internet 3G, ou até mesmo através de um modem DLS, por
exemplo. No que tange a oscilação de sinal, devemos deixar claro que
todos os tipos de conexão caem. É importante saber que o provedor de internet deve ter várias torres
de internet distribuídas pela cidade, cada uma responsável por
transmitir para uma parte da mesma. Essas torres são conhecidas como
POPs, e são elas que transmitem o sinal da internet. Caso essa
distribuição não seja bem planejada, acarreta em perca de sinal. Quando você adquire a internet via rádio, é feita a instalação de uma
antena em sua residência. Ela deve ser colocada da maneira mais precisa
possível para que fique perfeitamente alinhada com a torre (ou seja,
deve ser possível enxergar a torre sem nenhum obstáculo na frente). Daí o
motivo de sempre ser instalada no topo das residências e prédios. Essa antena receberá o sinal emitido pela torre e, através de um
cabo, o transportará ao modem. Algumas vezes esse aparelho fica próximo à
antena ou junto ao computador. Esse aparelho realiza as funções e é
conectado à placa de rede do computador, que permite a conexão com a
internet.
Na imagem abaixo você pode ver, como consiste o funcionamento.
Perceba que o sinal da antena emissora 1 para a casa
receptora 1 chega sem obstáculo algum, muito diferente da casa receptora
4, a foto ilustrativa foi feita assim para você entender que não, o
sinal não faz curva por meio do canal de comunicação, não sobe morro,
não faz nada do gênero, passa diretamente pelo obstáculo, explicando
então a perca de qualidade no serviço quando mal instalado.
Uma solução seria refletir uma parte do sinal de rádio pelo prédio
numero 6, podendo ser utilizada para se alcançar pontos onde não se
consegue chegar diretamente, no caso casa 4 e 5. No entanto, as
reflexões causam atenuações em algumas faixas de frequência (e essas
atenuações são totalmente imprevisíveis), sendo assim, o protocolo
utilizado deve ser capaz de lidar com a perda causada por essas
atenuações. Concluindo, se o prédio 6 não refletir o sinal para as casas
ao lado, o sinal vai chegar com uma péssima qualidade, percebe-se então
o planejamento que deve ser feito para que o sinal chegue sem grandes
perdas para a população.
Um dos protocolos que visa resolver essa perca é o utilizado pelo IEEE (Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos), o protocolo chama-se OFDM (Orthogonal Frequency Division Multiplexing) que, ao contrário do FHSS ou DSSS
(Frequency-Hopping Spread Spectrum e Direct-Sequence Spread Spectrum –
utilizados em rede local), não transmite uma, mas centenas de portadoras
ao mesmo tempo. Sendo necessário que apenas algumas dessas portadoras
cheguem ao receptor para que a informação seja recuperada. Isso
possibilita que um equipamento WiMAX (Worldwide Interoperability for Microwave Access/Interoperabilidade Mundial para Acesso de Micro-ondas) seja capaz de se comunicar em distâncias de até 6 Km sem visada, utilizando apenas o mecanismo de reflexão.
Frequências de Operação:
O IEE procurou criar um protocolo que seja capaz de operar em frequências que vão desde 2,4 GHz até 66 GHz.
Mas isso não quer dizer que chegue a essa taxa, e sim que cada
fabricante tem que usar o protocolo mas desenvolver uma antena que
suporte tal serviço modificando apenas as antenas, o sistema de potência
e outros subsistemas menores que sejam dependentes da frequência. VANTAGENS
Acesso direto à internet;
Não utiliza linha telefônica;
Internet 24h por dia;
Baixo custo de manutenção;
Velocidade rápida caso a instalação e configuração seja feita da maneira correta.
DESVANTAGENS
Alguns provedores não fornecem um suporte de qualidade;
Obstáculos entre a torre e a antena prejudicam seriamente a conexão
caso não seja resolvido por protocolos e modificações nas antigas
antenas;
Caso o vento mova a antena a conexão fica prejudicada;
Funcionamento lento em caso de P2P (torrent, etc...);
Problemas de estabilidade em caso de mau tempo.
Contudo, você, usuário final, é que tem a missão de escolher qual a
forma de conexão que melhor atenda a suas expectativas. Se houver
necessidade de uma portabilidade basta incluir um roteador, que emita o
sinal em suas proximidades, algo bem útil em tempos de portabilidade
como agora.
Com a chegada do tão esperado Windows 8, vamos verificar como confgurar a rede sem fio nesse novo sistema operacional da Microsoft.
Para configurar a rede wireless no Windows 8 siga os 3 passos a seguir: 1) Acesse o menu configurações pela barra lateral
2) No menu aberto selecione o nome da rede que dessja conectar (no meu caso está como "JADEL_Netw...")
3) Clique em "Conectar" na rede selecionada
Se tudo estiver ok você verá uma tela semelhante a essa:
A mairoia dos notebooks já possuem adaptador de rede wi-fi na sua configuração básica. A antena ficainclusive embutida no interior do notebook, normalmente ao lado da tela de cristal líquido. Para notebooksque não possuem adaptador de rede wi-fi de fábrica, podemos usar cartões PCMCIA Wi-Fi. Seu preço em media varia de R$ 90,00 à R$ 280,00. A imagem de exemplo de um desses cartões encontra-se abaixo:
Há vários mitos sobres rdes wireless, mas vou colocar aqui alguns:
Localização do rotiador
Muitas pessoas dizem que se colocando o rotiador/acesspoint no centro de uma casa/edifício ou diminuindo a intensidade do seu sinal irá fazer com que ele não seja acessado por usuários "de fora". Mas não podemos esquecer que o intruso poderá estar utilziando de uma antena de um longo alcance, que peguerá o seu sinal mesmo estando bem afastado localmente da antena do intruso.
Portanto não irá servir de grande coisa a não ser diminuir a perfomance da rede para as pessoas com computadores com adaptadores wireless perfeitamente normais e que são os utilizadores da mesma. A localização do router deve sempre estar associada ao melhor desempenho possível da rede e não à segurança.
Desativar DHCP
Se alguém tiver a intenção de invadir a a sua rede wireless, vai precisar apenas de akguns minutos para perceber que esquema de endereços IP se está utilizando. Como na maioria das vezes as pessoas usam o 192.168.1.x ou o 10.0.0.x a tarefa poderá ainda ser mais fácil do que o esperado. Muitas pessoas utilizam do método "tentativa e erro" até conseguirem seu endereço ip, e não demoram muito para consewguirem. Podemos dizer que está medida servirá para nos proteger daquele vizinho chato.
SSIDs foram projetados para poderem ser escondidos
Bom acredito que não precisamos dizer mais do que isso: De acordo com a Microsoft, Steve Riley:
Um SSID é um nome de rede, não – eu repito, não – uma senha. Uma rede sem fio tem um SSID para distingui-lo de outras redes sem fio nas proximidades. O SSID nunca foi projetado para ser escondido e, portanto, não dará a sua rede com qualquer tipo de proteção se você tentar escondê-lo.
Hoje postarei apenas umas dicas de como configurar facilmente sua rede wireless no Slackware, se quiser conhecer melhor a configuração de sua rede e/ou fazer manualmente veja este tutorial: http://www.hardware.com.br/dicas/rede-wireless-slackware.html
A partir do slackware 12.0 na pasta /etc/ do DVD ou CD (o quarto) vem o programa Wicd, ele possui uma interface amigável e faz a configuração da rede wireless para ti. Necessitanto assim apenas que tu o instale e execute, pois ele já encontrará o sinal wireless para ser selecionado. Se acontecer algum erro, recomendo que tente configurar manualmente sua rede wireless a partir do tutorial que passei no início desse artigo.
Ja estudamos sobre rede AD Hoc e como criar e configurá-la no Window 7.
Agora veremos como criar no Ubuntu. Retirado e adaptado de http://smash-se.blogspot.com/2009/01/necessidade-faz-o-nerd.html, se alguém se sentir prejudicado por direitos autorais, favor entrar em contato.
Obrigado.
___________________________________________ 1) No terminal do Ubuntu digite: sudo apt-get install dnsmasq
___________________________________________ 2) Edite o arquivo com de configuração com: "pico /etc/dnsmasq.conf" para que fique como abaixo:
no-resolv
server=200.169.118.22
server=200.169.117.22
interface=wlan0
interface=lo
listen-address=192.168.254.1
listen-address=127.0.0.1
domain=example.com
dhcp-range=192.168.254.50,192.168.254.150,12h
log-queries
log-dhcp
___________________________________________ OBS: Execute "sudo invoke-rc.d dnsmasq restart" após a edição
___________________________________________ 3) Crie um script para estabelecer uma rede como no exemplo abaixo:
sudo ifconfig wlan0 down
sudo iwconfig wlan0 mode ad-hoc
sudo iwconfig wlan0 channel 6
sudo iwconfig wlan0 essid "home"
sudo iwconfig wlan0 key 1234567890
sudo ifconfig wlan0 up
sudo ifconfig wlan0 up 192.168.254.1
___________________________________________ OBS: no meu caso (autor deste tutorial) o chamei de "ad-hoc.sh", dei um "chmod 777 ad-hoc.sh" e executei com "sh ad-hoc.sh", como só usarei ele quando precisar, não vou colocar nenhuma configuração para execução automatica ou no arquivo "/etc/network/interfaces"
___________________________________________ 4) vamos habilitar o packet forwarding editando com "sudo nano /etc/sysctl.conf" para substituir o valor da linha "net.ipv4.ip_forward=0" para "net.ipv4.ip_forward=1"
___________________________________________ 5) crie um script para execução das regras de firewall para o compartilhamento como abaixo:
A rede ad hoc consiste em uma rede sem fio que não possuem um nó ou terminal especial, no qual um computador distribui a rede para os dispositivos a sua volta.
Ele usada para:
1)Criar uma pequena rede;
2)Compartilhar arquivos;
3)Compartilhar conexão com a internet;
4)Compartilhar impressoras.
Na rede ad hoc os dispositivos se comunicam diretamente entre si, é uma rede no qual dependendo do dispositivo que irá transmitir o sinal os dispositivos tem que estar a uma distância pequena entre si, pois por exemplo, utilizando meu notebook a distância de transmissão do sinal é de aproximadamente 10 a 15 metros, sendo com que existe muita interferência, pois o sinal é fraco. Mas como ja disse depende muito do dispositivo que esta transmitindo o sinal.
Os protocolos são divididos em dois tipos:
Table-driven (Pró-ativo):
Utilizam tabelas de roteamento para manter a consistência das informações de roteamento em todos os nós.
On-demand (Reativo):
Criam rotas somente quando desejado por um nó fonte.
Procurando no YouTube, encontrei um vídeo muito interessante que ensina como criar uma rede ad hoc no Windows 7:
Uma empresa norte-americana criou a Auto Detective Pen, uma caneta que detecta qualquer sinal wireless em um raio de 10 metros. A novidade deve atrair, entre outros clientes, empresários que temem a espionagem industrial. Assim que a tal caneta percebe o sinal, um conjunto nada discreto de luzes pisca freneticamente. A caneta que detecta os anteninhas inclui ainda um sistema de iluminação que identifica notas de dinheiro falsas (ao que tudo indica, apenas dólares). Ou seja, trata-se do equipamento perfeito para quem tem mania de perseguição e os paranóicos de plantão. O conjunto de recursos funciona com baterias e sai por US$ 18 (R$ 40).
Configurar uma rede wireless no linux não é uma tarefa muito difícel. Por exemplo no Ubuntu, você pode se conectar a redes wireless rapidamente utilizando o networkmanager, que se propõe a oferecer uma ferramenta unificada para se conectar a redes wireless e redes cabeadas e chavear entre elas.
Clicando sobre o ícone ao lado do relógio, você tem acesso à lista das redes disponíveis. Clicando sobre a rede desejada você tem acesso à janela de autenticação, onde é fornecida a passphrase da rede. Existem opções para escolher o padrão de encriptação (WEP, WPA ou WPA2) e o algoritmo de criptografia usado (TKIP ou AES), mas eles são normalmente detectados automaticamente:
A passphrase da rede é salva de forma segura usando o gnome-keyring, que pode ser usado também para armazenar outras informações. Você define uma senha de acesso, que precisa ser digitada a cada boot para destravar o keyring e, a partir daí, você pode se conectar a qualquer uma das redes wireless já configuradas sem precisar digitar a passphrase novamente. Para conectar a um ponto de acesso configurado para não divulgar o SSID, use a opção "Conectar-se a outra rede sem fio" e especifique o SSID da rede, juntamente com o sistema de encriptação usado no menu seguinte:
A opção "Criar nova rede sem fio" permite criar uma rede ad-hoc, o que é muito útil para criar redes temporárias entre vários notebooks no mesmo ambiente. O networkmanager salva a configuração das redes a que você já se conectou e passa a monitorar as redes disponíveis de forma contínua, tentando se conectar a elas automaticamente, escolhendo sempre a rede mais rápida ou com o melhor sinal.
Ao conectar o cabo de rede, ele chaveia para a rede cabeada automaticamente, caso um servidor DHCP esteja disponível, e volta a procurar pelas redes wireless quando o cabo é desconectado. Para alguém que carrega o notebook para cima e para baixo e se conecta a diversas redes diferentes ao longo do dia, este recurso é bastante prático, mas em diversos casos ele pode se tornar indesejável, como em casos em que o PC fica continuamente conectado a uma única rede ou caso você precise manter mais de uma interface de rede ativa continuamente (no caso de um PC que compartilha a conexão, por exemplo). Para desativar o chaveamento automático, acesse a opção "Configuração manual..." no menu de seleção de redes, acesse as propriedades da placa wireless e desative a opção "Habilitar modo de roaming", definindo em seguida a configuração manual da rede: A partir daí, o sistema fica conectado apenas à rede definida e o applet ao lado do relógio deixa de mostrar as redes disponíveis. Para se conectar a outra rede, você deve acessar a janela de configuração e alterá-la manualmente. Para voltar ao comportamento padrão, acesse novamente a opção "Configuração manual" e volte a ativar a opção "Habilitar modo de roaming" nas propriedades da interface.
Apesar do networkmanager ser normalmente associado ao Ubuntu e ao Kubuntu (que usa o knetworkmanager), ele está disponível também para uso em outras distribuições. Ele é na verdade composto por dois pacotes: o "networkmanager" propriamente dito, que inclui o daemon que fica residente, monitorando as interfaces de rede (e atualizando a configuração) e o "networkmanager-gnome" (ou o "knetworkmanager", no caso do KDE), que é a interface de configuração, mostrada no desktop. Nas versões recentes do Fedora, por exemplo, os dois pacotes vem instalados por padrão, prontos para serem usados, mas é necessário ativar o serviço manualmente, usando os comandos: # service NetworkManager start # service NetworkManagerDispatcher start(note o uso dos caracteres maiúsculos) Assim que o serviço é iniciado, você notará o surgimento do ícone ao lado do relógio, mostrando as redes disponíveis. Para que o serviço passe a ser ativado automaticamente durante o boot, ative-o na configuração do chkconfig: # chkconfig --level 345 NetworkManager on# chkconfig --level 345 NetworkManagerDispatcher on