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De ideias para artigos

Olá a todos!
Chegamos a mais um fim de ano! E desejo a todos os usuários do Ponto de Redes um feliz e abençoado Natal e ano novo!
Gostaria de colaboração de vocês com ideias para artigos, aquele assunto que você queria que fosse abordado aqui, aquele artigo que você acha que está faltando no Ponto de Redes.
Sua contribuição será fundamental.
Por favor responda esse post e nos ajude com as suas ideias de assuntos e artigos.
Muito obrigado!

Autenticação ADSL

A autenticação ADSL é feita quando o cliente coloca o usuário e senha (fornecidas pelo provedor) nas configurações de seu ADSL. Com a autenticação o provedor de serviço ADSL tem maior controle sobre o cliente com a autenticação, pois fica mais fácil identificar o usuário e monitorar/controlar suas ações.
Tecnicamente a autenticação é a etapa conclusiva do processo de recepção do sinal do cliente. A sua correta homologação dentro do ambiente da rede é realizado pelo servidor de autenticação (radius*). Nele, são verificados, entre outros:
nome e senha do usuário;
direitos de acesso e navegação;
contas disponibilizadas;
validação final da conexão.

*Radius: RADIUS (Remote Authentication Dial In User Service) é um protocolo AAA para aplicações para acesso à rede de computadores e mobilidade através de rede IP.

O protocolo RADIUS é um serviço baseado em UDP de pergunta e resposta. As requisições e respostas seguem uma padrão de tabelas (variável=valor).

A variável não possui um nome e sim um número. A relação entre este número e seu nome é obtida através de dicionários. Exemplo de dicionário padrão:

ATTRIBUTE User-Name 1 string
ATTRIBUTE Password 2 string
ATTRIBUTE CHAP-Password 3 string
ATTRIBUTE NAS-IP-Address 4 ipaddr
ATTRIBUTE NAS-Port-Id 5 integer
ATTRIBUTE Service-Type 6 integer
ATTRIBUTE Framed-Protocol 7 integer
ATTRIBUTE Framed-IP-Address 8 ipaddr
ATTRIBUTE Framed-IP-Netmask 9 ipaddr

O valor tem um tipo definido no dicionário, e os tipos comuns são: string, inteiro (numero), octeto ou ipaddr (endereço IP: 4 bytes) e tipo estendido (usado para transportar parâmetros personalizados de fabricantes de equipamentos).

O RADIUS tem uma porta para autenticação (UDP 1645 ou UDP 1812) e outra para contabilidade (UDP 1646 ou UDP 1813).

Numa rede que usa RADIUS, há funções distintas para os equipamentos:

Cliente: é o host que deseja usufruir de um recurso da rede, como por exemplo, uma estação que deseja se associar a um Access Point.

NAS (Network Autentication Server): é o host que recebe uma solicitação do cliente (o Access Point por exemplo) e autentica esse pedido no servidor RADIUS.

Servidor RADIUS: é o host que validará o pedido do NAS. A resposta do pedido de autenticação pode ser positiva (Access-Accept) acompanhada da tabela de parâmetros de resposta ou negativa (Access-Reject) sem nenhum parâmetro.
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Definição de Radius retirada de Wikipédia

Atenuação de Sinal

A atenuação ocorre com qualquer sinal, tanto digital quanto analógico, transmitido através de cabos. Quanto maior for o comprimento do cabo, maior é a atenuação, até o ponto do sinal tornar-se fraco a ponto de não ser mais entendido pelo destinatário.

A taxa de atenuação é o quanto por cento de intensidade do sinal é perdido entre a estação e o terminal do assinante. As perdas são devidas à impedância do cabo, que é o resultado da resistência combinada com a indutância. Quanto mais distante a estação estiver do terminal do assinante mais atenuação ocorrerá.

Fontes: Guia do Hardware Yahoo!

Sinal Analógico x Digital

Esses termos (analógico e digital) são frequentemente utilizadas para qualificar tanto a natureza quanto as características dos sinais elétricos utilizados p/ transmissão através dos meios físicos.
Eles correspondem a variação de corrente contínua e discreta respectivamente. Os computadores manipulam informações em bits que correspondem a dois níveis discretos de tensão ou corrente, representando valores lógicos 0 ou 1 (informação digital).
As informações geradas por fontes sonoras apresentam variações contínuas de amplitude (informação analógica)


Sinal Elétrico Analógico

A onda senoidal possui um padrão que se repete (esse padrão é chamdo de ciclo). Cada ciclo demora um determinado tempo para ocorrer, chamado de período T.
O número de vezes que o ciclo se repete por segundo é chamado de frequência, medida em Hertz (Hz - ciclos por segundo).
A amplitude da onda é a altura da onda medida em Volts no caso de ondas elétricas.


Sinal Elétrico Digital

Diferente do sinal analógico que pode assumir todos os valores entre sua amplitude, o sinal digital binário só assume dois valores: 0 ou 1, saltando de um valor para o outro instantaneamente no formato de uma onda quadrada na qual permite a codificação de letras e números de forma mais prática do que o sinal analógico.

Digital Subscriber Line Access Multiplexer - DSLAM

O Multiplexador de Acesso Digital de Linha de Assinante (DSLAM) é um dispositivo de rede, situado geralmente na central da companhia telefônica (Oi, GVT. etc..), porém em muitos casos não ficam nas companhias, mas por exemplo, em calçadas.
O DSLAM recebe sinais de múltiplas conexões de Linha Digital de Assinante (DSL) e coloca os sinais sobre uma linha de alta velocidade ( backbone ) usando técnicas de multiplexação. Dependendo do produto, os multiplexadores DSLAM conectam linhas do DSL com combinações de Asynchronous Transfer Mode (ATM), frame-relay , ou redes TCP/IP .

O DSLAM permite a uma companhia telefônica oferecer acesso a usuários corporativos ou pessoais sobre tecnologia de acesso de alta velocidade (DSL) conectados a backbones de alta velocidade ( tecnologia ATM) .

Este é um DSLAM Alcatel outdoor:


Aqui está um DSLAM outdoor:

Imagens: Portal ADSL

Point-to-Point Tunneling Protocol (PPTP)

O Protocolo de Tunelamento Ponto-a-Ponto (PPTP), desenvolvido por um forum de empresas (Microsoft, Ascend Communications, 3Com, ECI Telematics e US Robotics), foi um dos primeiros protocolos de VPN a surgirem.

Ele tem sido uma solução muito utilizada em VPNs discadas desde que a Microsoft incluiu suporte para Servidores Windows NT 4.0 e ofereceu um cliente PPTP num service pack para Windows 95, o que praticamente assegura seu uso continuado nos próximos anos. O protocolo mais difundido para acesso remoto na Internet é o PPP (Point-to-Point Protocol), o qual originou o PPTP. O PPTP agrega a funcionalidade do PPP para que o acesso remoto seja tunelado através da Internet para um site de destino.

O PPTP encapsula pacotes PPP usando uma versão modificada do protocolo de encapsulamento genérico de roteamento (GRE), que dá ao PPTP a flexibilidade de lidar com outros tipos de protocolos diferentes do IP, como o IPX e o NetBEUI.

Devido a sua dependência do PPP, o PPTP se baseia nos mecanismos de autenticação do PPP, os protocolos PAP e CHAP. Entretanto, este protocolo apresenta algumas limitações, tais como não prover uma forte criptografia para proteção de dados e não suportar qualquer método de autenticação de usuário através de token.


Conexão

Numa conexão PPTP, existem três elementos envolvidos: o Cliente PPTP, o Servidor de Acesso a Rede (NAS - Network Acess Server) e o Servidor PPTP. O cliente se conecta a um NAS, através de um PoP em um ISP local. Uma vez conectado, o cliente pode enviar e receber pacotes via Internet. O NAS utiliza TCP/IP para todo o tráfego de Internet.

Depois do cliente ter feito a conexão PPP inicial com o ISP, uma segunda chamada dial-up é realizada sobre a conexão PPP existente. Os dados desta segunda conexão são enviados na forma de datagramas IP que contém pacotes PPP encapsulados. É esta segunda conexão que cria o túnel com o servidor PPTP nas imediações da LAN corporativa privada.

O esquema desta conexão pode ser visto na imagem abaixo: