Com o avanço da informática, as redes sem fio (wireless) têm
conquistado espaço cada vez maior, seja em ambientes corporativos seja
em ambientes domésticos. O barateamento de sua implantação e a
popularização da tecnologia criaram grande oportunidade para técnicos
que queiram aprender a implantar este tipo de rede de forma
profissional.
Essa forma tão popular de conexão à
internet, ainda que tenha atingido boa parte dos lares em nosso país,
ainda acaba gerando algumas dúvidas em relação à sua utilização. Por
conta disso, apresentamos algumas das dúvidas mais comuns sobre essa rede sem fio, bem como as respostas para elas:
Qual a forma mais segura de utilização do wi-fi?
Em se tratando de internet, é possível
afirmar que nem tudo está 100% seguro. Entretanto, há formas de deixar o
wi-fi um pouco mais protegido para evitar a “invasão” de terceiros.
Dentre elas, está a criação de uma senha forte – que contenha, por
exemplo, uma combinação de letras, números e símbolos – e a alteração do
nome de usuário e a senha do Admin, que dá acesso às configurações do
seu roteador.
Qual a melhor encriptação para o roteador?
Dentre as opções disponíveis, a melhor
encriptação é a “WPA2” (somada a um bom sistema de criptografia, como o
“AES” ou o “TKIP”), utilizada para aumentar a segurança do wifi e para
dificultar o trabalho de invasores.
Consigo saber se há alguém, além de mim, utilizando o meu wi-fi?
Sim! O roteador consegue mostrar todos
os endereços IP e Mac dos dispositivos que, porventura, estejam
conectados ao seu roteador, sendo possível visualizá-los nas
configurações do seu próprio roteador.
Colocar o roteador em um ponto mais alto melhora o sinal. Mito ou verdade?
Verdade! As “ondas de internet” emitidas
pelo aparelho irradiam de frente e para baixo, formando uma espécie de
nuvem em formato de guarda-chuva. Logo, a melhor posição de um roteador é
em um ponto mais alto, o que permitirá que o sinal chegue mais fácil a
outros cômodos.
Eletrodomésticos interferem no meu wi-fi?
Todos os aparelhos eletrônicos que
emitem ondas eletromagnéticas interferem, sim, no sinal do seu aparelho
de rede sem fio. Microondas e telefones, por exemplo, são alguns deles. A
melhor alternativa é manter o roteador longe deles, caso o sinal esteja
muito ruim, ou, em um melhor cenário, desligá-los para que não haja
interferência no sinal.
Vários roteadores melhoram o sinal da minha internet?
Vários roteadores, não, mas se você
tiver um repetidor, sim. A presença de dois roteadores em um mesmo local
pode causar interferência e comprometer o serviço dos dois, além de ser
uma opção mais cara do que a aquisição de um repetidor, que fará o
trabalho de forma eficiente e efetiva.
Existe uma velocidade máxima no wi-fi?
A depender do padrão do seu wi-fi, a
taxa de transferência pode mudar. O mais comum é que a velocidade máxima
em modelos bem utilizados seja de 1300Mb/s na banda 5GHz e 450Mb/s na
2,4GHz. Contudo, novos modelos de aparelhos wi-fi prometem velocidades
ainda mais expressivas.
Qual a melhor opção: a banda 2,4GHz ou a 5GHz?
Essa escolha depende de fatores como o
espaço de que você dispõe e de que você precisa. A banda menor é mais
lenta que a de 5GHz, mas consegue atravessar paredes mais facilmente, ao
passo que a de 5GHz é mais rápida, mas mais restrita. Logo, se você se
conecta no cômodo onde o seu aparelho está conectado, a melhor opção é
utilizar a maior banda, que te garantirá mais velocidade.
Se você estiver pensando em substituir ou atualizar seu roteador
antigo, você pode encontrar termos como "banda dupla" e até "banda
tripla", que se refere a roteador Wi-Fi que utiliza duas bandas de
frequência (2.4Ghz
de 5Ghz) ou três (2.4Ghz, 5GHz ou 6GHz). Afinal, o que esses números
significam? Saiba quais são as diferenças e qual você deve usar.
Qual é a diferença entre WiFi de 2.4Ghz, 5Ghz e 6Ghz?
Embora possa parecer confuso, esses números se referem a três
comprimentos de onda de rádio diferentes (geralmente chamados de
"bandas" ou "frequências"). Atualmente o padrão de rede Wi-fi mais
utilizado no Brasil é o Wi-fi 5,
identificado pelas letras "AC" (padrão Wi-fi 802.11ac), que utiliza
duas bandas (2.4Ghz de 5Ghz) e por isso é chamado de "Dual Band" ou
"banda dupla". Entretanto, o Wi-fi 6, identificado pelas letras "AX"
(padrão Wi-fi 802.11ax) nos roteadores, trouxe tecnologias interessantes
que podem ajudar no desempenho das tarefas que dependem da performance
da internet.
O Wi-fi 6 possui duas variantes, o Wi-fi 6 e o Wi-fi 6E, onde o
último é uma versão aprimorada do padrão e possui como grande vantagem a
utilização da banda de 6Ghz. Porém, esta frequência, embora possa
proporcionar velocidades consideravelmente superiores comparado a banda
de 5Ghz, ela tem uma capacidade de alcance de sinal menor.
Uma transmissão sem fio a 2.4Ghz fornece internet para uma área
maior, mas sacrifica a velocidade, enquanto as de 5Ghz e 6Ghz fornecem
velocidades mais rápidas para uma área menor. Ou seja, na prática, em
termos de capacidade de área de abrangência, temos a seguinte ordem de
faixas de frequência, indo do com maior alcance para o que possui a pior
capacidade de transmissão por distância: 2,4Ghz > 5Ghz > 6Ghz.
Cada roteador é projetado para fornecer um determinado conjunto de
frequências, e você deve considerar qual banda e canal WiFi atenderá
melhor às suas necessidades e fornecerá o desempenho ideal.
Listados abaixo estão os diferentes padrões de WiFi mais comuns
atualmente, suas frequências, distâncias e velocidades teóricas.
Lembre-se de que as velocidades que você obtém com seu roteador variam
com base na empresa que oferece o serviço de internet, na tecnologia da
transmissão de dados da internet e na tecnologia utilizada pelo dispositivo Wi-fi e dispositivo cliente (celular, notebook, tablet, desktop etc.).
O que são roteadores de banda dupla e tripla?
A maioria dos roteadores modernos age como roteadores de banda dupla
ou tripla. Um roteador de banda dupla é aquele que transmite um sinal de
2.4 Ghz e 5Ghz da mesma unidade, fornecendo a você duas redes Wi-Fi e o
melhor dos dois mundos. Os roteadores de banda dupla podem ser:
Dual-band selecionável: Um roteador de banda dupla
selecionável oferece uma rede Wi-Fi de 2.4Ghz e 5Ghz, mas você só pode
usar uma de cada vez. Na verdade, você precisa usar um interruptor para
informar a banda que deseja usar.
Dual-band simultâneo: Um roteador de marca dupla
simultâneo transmite redes Wi-Fi de 2.4Ghz e 5Ghz separadas ao mesmo
tempo, oferecendo a você duas redes Wi-Fi que você pode escolher ao
configurar um dispositivo. Algumas marcas de roteador também permitem
que você atribua o mesmo SSID às duas bandas para que os dispositivos
vejam apenas uma única rede - embora ambas ainda estejam operacionais.
Eles tendem a ser um pouco mais caros do que os roteadores de banda
dupla selecionáveis, mas as vantagens de ter as duas bandas operando
simultaneamente geralmente superam a diferença de custo.
Capacidade presente apenas no Wi-fi 6E, um roteador tri-band opera
três bandas simultaneamente, 2,4Ghz, 5Ghz (Wi-fi 5 e Wi-fi 6) e 6Ghz. Ao
utilizar a banda de 6Ghz o usuário poderá obter uma velocidade de
transmissão maior que a dos padrões Wi-fi 6 e Wi-fi 5.
Com o Wi-fi 6E será possível obter 600Mbps através de um canal de 80Mhz
e 1200Mbps por meio de um canal de 160Mhz. Para entender melhor o que
isso significa e o porquê de obter esse resultado, temos que entender o
que são os canais.
O que são os canais das faixas de frequência?
Para transmitir o sinal Wi-fi se utiliza canais, medidos em Megahertz
(Mhz). Se uma banda Wi-fi (5Ghz, 2,4Ghz ou 6Ghz) é uma rodovia, os
canais são as faixas. No Brasil a ANATEL permite que se utilize 13
canais de 20Mhz cada um na banda Wi-fi de 2,4Ghz enquanto na de 5Ghz é
permitido 24 canais, onde ao invés de utilizar os 20MHz como os canais
de 2,4Ghz e alguns de 5Ghz (que só aceitam essa faixa), são utilizadas
frequências de 40Mhz, 80MHz e até 160Mhz.
Saiba que quanto mais larga a faixa, mais velocidade pode-se
conseguir a partir dela. Essa é grande vantagem da banda de 6GHz, onde o
número de canais de 160Mhz (maior faixa atualmente) disponíveis é de
sete contra apenas 2 na mesma faixa em 5Ghz.
Para obter uma faixa (canal) mais larga, geralmente se utiliza o conjunto de dois canais. Exemplos:
Canal de 40Mhz - formado de dois canais de 20Mhz.
Canal de 80Mhz - formado de dois canais de 40Mhz.
Canal de 160Mhz - formado de dois canais de 80Mhz.
Para se evitar interferências, o ideal é fazer uma varredura do
espectro no local para saber quais canais de 2,4Ghz, 5Ghz ou 6Ghz estão
sendo ocupados (ou com menos roteadores utilizando). Para isso, são
utilizados programas como, por exemplo, o Vistumbler (software para computadores com antena Wi-fi) e o app WiFiman (iOS e Android).
Qual frequência você deve escolher - 2.4Ghz, 5Ghz ou 6Ghz?
Há vários fatores que determinam qual banda seus dispositivos devem utilizar.Muitos dispositivos no mundo de hoje usam o comprimento de onda de 2,4 GHz, incluindo aparelhos Bluetooth, microondas, câmeras de monitoramento e portões e portas de garagem.
Embora você possa não ter muitos desses dispositivos em sua casa, se
você mora em um apartamento cercado por outras pessoas, é provável que
essa banda de 2.4Ghz esteja congestionada com vários dispositivos.
Se você possui um dispositivo que não se move e fica perto do seu
roteador (mas não pode conectá-lo com um cabo Ethernet), recomendamos
configurá-lo nas frequências de 5Ghz ou 6Ghz, para reduzir o
congestionamento e aproveitar as velocidades mais altas que a banda de
5Ghz e 6Ghz podem fornecer.
Por outro lado, se você possui um dispositivo que se move muito em
sua casa (como o smartphone), e geralmente está mais distante do seu
roteador, recomendamos que você defina esse dispositivo na frequência de
2.4Ghz. Esse comprimento de onda tem um alcance maior e pode penetrar
objetos sólidos mais facilmente do que as bandas de 5Ghz e 6GHz,
tornando-a ideal para dispositivos que se movem ou que ficam localizados
mais longe do roteador.
Resumo do 2.4Ghz
Contras: menor taxa de dados; mais propenso a interferências; geralmente mais dispositivos usando essa frequência.
Prós: Maior área de cobertura; melhor na penetração de objetos sólidos.
Velocidade máxima de conexão: ~ 150 Mbps.
Faixa máxima de sinal (do roteador): ~ 410 pés.
Resumo do 5Ghz
Prós: Maior taxa de dados; menos propenso a interferências; geralmente menos dispositivos usando essa frequência.
Contras: Menor área de cobertura; menos bem-sucedido na penetração de objetos sólidos.
Velocidade máxima de conexão: ~ 1 Gbps.
Faixa máxima de sinal (do roteador): ~ 410 pés amplificados.
Se você escolher 2.4Ghz, 5Ghz e 6Ghz, precisará verificar se o modem /
roteador / Acess Point (AP) e o dispositivo cliente (smartphone,
tablet, notebook, desktop) possuem suporte para usar a mesma frequência.
Verifique seu modelo específico de roteador para especificações de
compatibilidade e frequência.
O curso de Redes de Computadores possui formação voltada para:
Fundamentação Instrumental, Princípios de Redes de Computadores,
Comunicação e Aplicação, Modelagem de Sistemas de Comunicação, Gestão de
Desempenho, Projetos, Negócios e Infraestrutura e Sistemas Convergentes
e Segurança, contendo também disciplinas eletivas em cinco áreas.
o curso de Redes de Computadores prepara o aluno
para compreender e planejar toda automatização de uma empresa,
organização ou indústria, de forma a digitalizar todos os processos,
aumentando o desempenho e reduzindo custos.
Estudando Redes de
Computadores você aprende a integrar os sistemas de forma
lógica, fácil e satisfatória.
“Você pode ter todo um sistema que funcione perfeitamente, mas as
falhas vão ocorrer, então a gente treina e estuda para que tenhamos uma
resiliência a falhas dentro do ambiente de rede, então as redes vão
falhar, mas não para o cliente. O curso de Redes de Computadores é onde
você começa, onde você tem os primeiros contatos com a tecnologia de
redes, então isso é uma base mínima pra conseguir entender o que tem
daqui pra frente” - explicou o professor Amilton da UNINTER.
Em sistemas Unix e também já disponível no Windows 10,
temos um mecanismo para a comunicação entre processos que estão no
mesmo host (ao invés da rede), chamado de Unix Socket. A diferença entre
um Unix Socket (IPC Socket) de um TCP/IP Socket
é que o primeiro permite a comunicação entre processos que estão na
mesma máquina. Já o segundo, além disso, permite a comunicação entre
processos através da rede.
No entanto, um TCP/IP Socket também pode ser usado para a comunicação de processos que estão na mesma máquina através do loopback que é uma interface virtual de rede que permite que um cliente e um servidor no mesmo host se comuniquem (em IPv4 através do IP 127.0.0.0).
A particularidade é que Unix Sockets estão sujeitos às
permissões do sistema e costumam ser um pouco mais performáticos, pois
não precisam realizar algumas checagens e operações, por exemplo, de
roteamento, algo que acontece com os TCP/IP Sockets. Ou seja, se os processos estão na mesma máquina, Unix Sockets podem ser a melhor opção, mas se estiverem distribuídos na rede, os TCP/IP Sockets são a escolha certa.
Se você tem acesso a algum servidor baseado em Unix, execute netstat -a -p --unix que ele listará todos os Unix Sockets abertos no sistema operacional (bem como mostrará outras informações como o tipo do Socket, caminho etc). Se você quiser visualizar tanto os TCP/IP Sockets quanto os Unix Sockets, você pode executar netstat -na, ele exibirá duas tabelas listando todos os sockets abertos:
Active Internet connections (servers and established)
Proto Recv-Q Send-Q Local Address Foreign Address State
tcp 0 0 127.0.0.1:9070 0.0.0.0:* LISTEN
tcp 0 0 127.0.0.1:9072 0.0.0.0:* LISTEN
...
Active UNIX domain sockets (servers and established)
Proto RefCnt Flags Type State I-Node Path
unix 2 [ ] DGRAM 26007836 /run/user/1000/systemd/notify
unix 2 [ ACC ] SEQPACKET LISTENING 1976 /run/udev/control
...
Existem quatro tipos de sockets: Stream Sockets, Datagram Sockets, Raw Sockets e Sequenced Packet Sockets sendo que os dois primeiros são os mais comuns e utilizados.
Stream Sockets (SOCK_STREAM): Esse tipo usa TCP,
portanto, todas as características enumeradas anteriormente se aplicam a
ele: garantia de entrega e ordem, orientado à conexão etc;
Datagram Sockets (SOCK_DGRAM): Esse tipo usa UDP,
portanto, não é orientado à conexão, não garante entrega completa dos
dados e exige um controle mais especial do desenvolvedor.
Concluindo
Sockets estão presentes em quase tudo o que fazemos na internet,
naquele jogo multiplayer que você joga, naquele chat que você iniciou
online e muito mais. As linguagens de programação (ou extensões delas)
abstraem grande parte da programação com sockets
Para saber mais sobre os Sockets, não deixe de ler o nosso artigo: Conhecendo os Sockets
Equipamentos não poderão ter senhas em branco, fracas ou idênticas a todos os outros.
A Agência Nacional de Telecomunicações – Anatel publicou na última semana um ato proibindo o uso de senhas fáceis em roteadores de internet para aumentar a segurança dos equipamentos de internet no Brasil. Na prática, isso significa que os novos roteadores de WiFi e demais produtos de conexão à internet terão de ser mais seguros – passando longe da combinação comum de usuário e senha "admin".
Os equipamentos não poderão ter senhas em branco, fracas ou idênticas a todos os outros. Segundo a agência, o ato tem como principal objetivo "estabelecer um conjunto de requisitos de segurança cibernética para equipamentos para telecomunicações visando minimizar ou corrigir vulnerabilidades por meio de atualizações de software/firmware ou por meio de recomendações em configurações".
Para aumentar ainda mais a segurança, a Anatel prevê que os produtos devem forçar a troca da senha padrão logo na primeira utilização, avisando o usuário de qualquer alteração implementada durante atualizações. Além disso, os equipamentos precisam ter mecanismos automatizados e seguros para atualizações de software, informar ao usuário sobre as alterações implementadas nos updates e preservar as configurações pré-existentes após o procedimento de instalação.
Outro ponto importante levantado pelo novo ato da Anatel é que, a partir de agora, foram estabelecidos critérios para a certificação e homologação de equipamentos que devem atender aos requisitos de segurança, que devem ser desenvolvidos usando o conceito de "security by design" – ou seja, um produto que desde o começo foi projetado para ser seguro e imune a invasões criminosas.
Velocidade de 178,08 Terabits (22,26 Terabytes) por segundo seria o suficiente para transmitir o conteúdo de 222 discos Ultra HD Blu-Ray de 100 GB cada, ou todo o catálogo do Netflix, em um segundo.
Pesquisadores do University College London, na Inglaterra, desenvolveram uma técnica que "aumenta significativamente" a capacidade de transmissão de dados em fibra óptica. Para transmitir múltiplos sinais em uma única fibra, são usados múltiplos comprimentos de onda da luz. Um sinal com comprimento de onda de 450 a 485 nanômetros, que aos nossos olhos se parece com luz azul, pode ser facilmente separado de um com comprimento de 565 a 590 nanômetros, que vemos como amarelo.
A equipe liderada pela Dra. Lidia Galdino usou uma "gama maior de cores" (ou seja, comprimentos de onda) do que o usual para conseguir mais "canais" de transmissão dentro da fibra. Além disso, o sinal foi otimizado considerando as características (como relação entre sinal e ruído, comprimento de onda e faixa de transmissão) específicas de cada canal. Com isso foi possível conseguir 660 canais e uma velocidade de transmissão de 178,08 Terabits (22,26 Terabytes) por segundo, em um "loop" de fibra com comprimento de 40 km dentro de seu laboratório. É velocidade suficiente para transferir, em um segundo, o conteúdo de 222 discos Ultra HD Blu-Ray, que armazenam 100 GB cada. Ou todo o catálogo do Netflix em pouco menos de 1 segundo.
Vale lembrar que os resultados foram obtidos em condições de laboratório, e diversos fatores em um cenário real, como a velocidade com que os dados podem ser lidos na origem e gravados no destino, equipamentos no meio do caminho, comprimento do cabo, etc, podem levar a uma queda no desempenho.
A tecnologia provavelmente não irá chegar aos nossos lares tão cedo, mas pode ser útil na transmissão de dados entre data centers, ou na construção das redes de fibra óptica que suportam nossas redes de dados em 4G ou 5G, beneficiando de forma indireta o usuário final.
O avanço das redes de telecomunicações rumo ao 5G tem levantado
discussões sob diversos aspectos e em diversos locais pelo mundo,
incluindo o Brasil. Porém, mesmo sendo um assunto polêmico, com presença
constante na nossa imprensa em abordagens relacionadas ao processo de
licitação e espectro de faixas a serem leiloadas, pouco se tem abordado
até o momento sobre a grande transformação digital que a tecnologia 5G
de fato irá proporcionar ao país, bem como os impactos na geração de
novos modelos de negócios e relações de consumo.
É indiscutível argumentar o salto tecnológico que o 5G trará para
diversos setores da economia, principalmente à Indústria 4.0, que
engloba algumas tecnologias emergentes para automação e troca de dados –
conceitualmente estou me referindo à Internet das Coisas (IoT) e
Computação em Nuvem – que será revolucionada, melhorando radicalmente a
experiência do usuário. Basta comparar a diferença da latência (tempo
necessário para receber uma resposta às informações entregues) do 5G
para as faixas de frequência que conhecemos até hoje para se ter uma
ideia do futuro programado ao qual estou me referindo: 1 milissegundo
contra 20 milissegundos (3G) e 10 milissegundos (4G). Além dessa enorme
vantagem, enquanto o 4G consegue oferecer internet a uma velocidade de
1GB, o 5G consegue oferecer uma velocidade de 20GB por segundo. Mas o
que isso tem de tão extraordinário? Eu diria, tudo! O 5G irá transformar
toda uma sociedade, a forma como consumimos e nos relacionamos com TI e
Telecom.
Essa característica vai tornar viável o tratamento de uma enorme
quantidade de dados, abrindo possibilidades reais para sistemas
autônomos, por exemplo, ganharem escalas comerciais, como também a
Inteligência Artificial permear cada vez mais a evolução dos negócios,
impulsionando o uso de máquinas inteligentes, conexão entre os
equipamentos, e tantas outras características essenciais para a
adaptação das indústrias à quarta revolução tecnológica. Não fosse o
suficiente, essas vantagens mudarem o cenário de toda uma sociedade,
tornando-a mais produtiva e competitiva, ainda existe o fato de que no
centro desse ecossistema onde o 5G está inserido, se encontra o usuário,
o consumidor de toda essa tecnologia.
A nova era do UX
Com a implantação de fato do 5G no Brasil (que deve ocorrer no começo
de 2021), estaremos transformando a forma como contratamos e consumimos
internet, planos de telefonia fixa e móvel e como nos relacionamos com
todos os dispositivos tecnológicos. Com isso, estaremos inaugurando uma
nova era de como contratamos, consumimos e nos relacionamentos com
tecnologia. Vamos ver surgir também um novo perfil de
consumidor/usuário/cliente de TI e Telecom. Além de mais exigente, o 5G o
tornará mais independente, mais empoderado.
Isso porque, ao contrário da tecnologia de fibra óptica, onde o
consumidor para ter acesso à internet depende da contratação de uma
empresa especializada que conecte a sua residência com a fibra, o que
exige certo investimento e conhecimento técnico, com o 5G o processo é
mais simples. Como se trata de uma faixa de frequência (sinal aéreo), o
sinal poderá ser acessado via equipamentos tipo modem com Wi-Fi
integrado, onde o consumidor compra, conecta-se ao modem por um celular,
escolhe um plano de sua preferência e navega por Wi-Fi numa rede de 400
Mbps, por exemplo, sem custo com aquisição de serviços de terceiros ou
mão de obra especializada, ou seja, o próprio consumidor assume o
controle de todo o processo, da compra ao uso, não exigindo nenhuma
habilidade técnica e reduzindo custos de instalação.
Resumindo, a tecnologia "sem barreiras" do 5G chega para romper
paradigmas no setor de Telecom. Será um "divisor de águas" no segmento.
Mas, para atingir esse cenário, os provedores terão que investir em
equipamentos mais eficientes, visando oferecer as velocidades
necessárias para que a quinta geração de internet atinja o maior número
de endpoints. Sendo assim, é natural que haja uma tendência de
consolidação no mercado, com maior número de fusões e aquisições
acontecendo a partir do leilão da rede 5G, previstos para o final desse
ano, uma vez que as empresas que não estiverem preparadas para atender
essa nova demanda que o 5G exigirá, infelizmente, estarão fadadas a
desaparecer, pois os investimentos que a tecnologia exige para
implantação são altos, a começar pelo valor do leilão, que estima
movimentar R$ 20 bilhões.
O caminho é entender o 5G como um modelo disruptivo, um mercado com
várias oportunidades a serem exploradas e um futuro que está aí bem
próximo. É importante que todas empresas que de alguma forma fazem parte
desse ecossistema de Telecomunicações participem ativamente das
discussões e se capacitem na nova tecnologia para não ficar de fora e
seguir nessa disputa.
Eduardo Vale, CTO da Americanet. -> Via TI INSIDE Online
O
DNS Reverso resolve um endereço IP para um nome
de servidor – por exemplo, ele poderia resolver
200.176.3.142 para exemplo.hipotetico.com.br.
Para
os seus domínios, o DNS direto (que resolve
um nome de servidor para um endereço IP, como
quando se resolve exemplo.hipotetico.com.br
para 200.176.3.142) começa na instituição
(registro.br,
para domínios registrados no Brasil) onde você
registrou os seus domínios.
Nesse
registro, você deve dizer quais são os
servidores de DNS que respondem pelos nomes no seu
domínio, e o registro.br enviará essa
informação para os root servers. Então,
qualquer um no mundo pode acessar os seus domínios,
e você pode encaminhá-los para qualquer
IP que você quiser.
Você tem total controle sobre
os seus domínios, e pode encaminhar as pessoas
para qualquer IP (tendo ou não controle sobre
esses IPs, embora você não deva encaminhá-los
para IPs que não são seus, sem permissão).
O DNS reverso funciona de forma parecida.
Para os seus IPs, o DNS reverso (que resolve 200.176.3.145
de volta para exemplo.hipotetico.com.br) começa
no seu provedor de acesso ou de meio físico
(ou com quem quer que lhe diga qual é o seu
endereço IP). Você deve dizer-lhe quais
servidores de DNS que respondem pelos apontamentos
de DNS reverso para os seus IPs (ou, eles podem configurar
esses apontamentos em seus próprios servidores
de DNS), e o seu provedor passará esta informação
adiante quando os servidores de DNS deles forem consultados
sobre os seus apontamentos de DNS reverso. Então,
qualquer um no mundo pode consultar os apontamentos
de DNS reverso dos seus IPs, e você pode responder
com qualquer nome que quiser (tendo ou não
controle sobre os domínios desses nomes, embora
você não deva apontá-los para
nomes que não são dos seus domínios,
sem permissão).
Então, tanto para DNS direto
quanto para DNS reverso, há dois passos: [1]
Você precisa de servidores de DNS, e [2] Você
precisa informar a entidade correta (o registro.br
para consultas de DNS direto, ou o seu provedor para
consultas de DNS reverso) quais são os seus
servidores de DNS. Sem o passo 2, ninguém vai
conseguir alcançar os seus servidores de DNS.
Se você pôde compreender
os parágrafos acima (o que pode levar algum
tempo), você entenderá o maior problema
que as pessoas têm com apontamentos de DNS reverso.
O maior problema que as pessoas têm é
que elas possuem servidores de DNS que funcionam perfeitamente
para seus domínios (DNS direto), elas então
incluem apontamentos de DNS reverso nesses servidores
e o DNS reverso não funciona. Se você
entendeu os parágrafos acima, você já
percebeu o problema: Se o seu provedor não
sabe que você tem servidores de DNS para responder
pelo DNS reverso dos seus IPs, ele não vai
propagar essa informação para os root
servers, e ninguém vai nem mesmo chegar aos
seus servidores de DNS para consultar o DNS reverso.
Conceitos Básicos:
O DNS reverso resolve 200.176.3.142
para exemplo.hipotetico.com.br (um endereço
IP para um nome de servidor).
O caminho de uma consulta típica
de DNS reverso: Resolver de DNS ? root servers ?
LACNIC (Orgão que distribui endereços
IP na América Latina e Caribe) ? registro.br
(responsável pela distribuição
de IPs no Brasil) ? Provedor de acesso ou de meio
físico ? Servidores de DNS do usuário
do IP.
Quem quer que proveja os seus endereços
IP (normalmente o seu provedor) DEVE ou [1] configurar
seus apontamentos de DNS reverso nos servidores
deles, ou [2] “delegar a autoridade”
dos seus apontamentos de DNS reverso para os seus
servidores de DNS.
Apontamentos de DNS reverso são
feitos com nomes que são o endereço
IP invertido com um “.in-addr.arpa”
adicionado no final – por exemplo, “142.3.176.200.in-addr.arpa”.
Apontamentos de DNS reverso são
configurados com registros PTR (enquanto que no
DNS direto usa-se registros A), feitos dessa forma:
“142.3.176.200.in-addr.arpa. PTR exemplo.hipotetico.com.br.”
(enquanto que no DNS diretos, seriam assim: “exemplo.hipotetico.com.br.
A 200.176.3.142").
Todos os servidores na Internet
devem ter um apontamento de DNS reverso (veja RFC
1912, seção 2.1).
Servidores de correio eletrônico
sem DNS reverso terão dificuldades para entregar
e-mails para alguns grandes provedores.
Um Mito Muito Comum: Mito: Se você tem um apontamento
de DNS reverso registrado no seu servidor de DNS,
seu DNS reverso está corretamente configurado. Fato: Isso geralmente não
é o caso. Você precisa de DUAS coisas
para ter um DNS corretamente configurado:
Seus servidores de DNS (ou os do
seu provedor) DEVEM ter os apontamentos de DNS reverso
configurados (“142.3.176.200.in-addr.arpa.
PTR exemplo.hipotetico.com.br.”).
E seu provedor de acesso ou de
meio físico DEVEM configurar o DNS reverso
no lado deles, de forma que os resolvers de DNS
por todo o mundo saibam que os seus servidores de
DNS são os que devem ser consultados quando
quiserem resolver o DNS reverso dos seus endereços
IP.
Como uma consulta de DNS reverso é
efetuada:
O resolver de DNS inverte o IP
e adiciona “.in-addr.arpa” no final,
transformando 200.176.3.142 em 142.3.176.200.in-addr.arpa.
O resolver de DNS então
consulta o registro PTR para 142.3.176.200.in-addr.arpa.
O resolver de DNS pergunta aos
root servers pelo registro PTR do 142.3.176.200.in-addr.arpa.
Os root servers encaminham
O resolver de DNS para os servidores de DNS
encarregados da faixa “Classe A”
(200.in-addr.arpa, que cobre todos os IPs que
começam com 200).
Em quase todos os casos, os
root servers irão encaminhar o resolver
de DNS para um “RIR” (“Registro
de Internet Regional”). Estas são
as organizações que distribuem
os IPs. Usualmente, LACNIC
controla os IPs da América Latina e Caribe,
ARIN
controla os IPs da América do Norte,
APNIC
controla os IPs da Ásia e do Pacífico,
e RIPE
Controla os IPs da Europa.
O resolver de DNS irá
perguntar aos servidores de DNS do “RIR”
indicado pelos root servers pelo registro PTR
do 142.3.176.200.in-addr.arpa.
Dependendo do “RIR”,
a resposta pode ser um encaminhamento direto
para a entidade que recebeu o range de IPs (como
faz a ARIN), ou como no nosso caso, um encaminhamento
para uma organização nacional
que controla os IPs no país dentro da
região de abrangência do “RIR”.
Por exemplo, a LACNIC responderia que os servidores
de DNS encarregados da faixa “Classe B”
(176.200.in-addr.arpa) são os do registro.br,
que controla a distribuição de
IPs no Brasil.
Nesse segundo caso, o resolver
de DNS irá perguntar agora para os servidores
do registro.br pelo registro PTR do 142.3.176.200.in-addr.arpa.
Os servidores de DNS do registro.br
vão encaminhar o resolver de DNS para
a entidade que recebeu o range de IPs. Estes
são, normalmente os servidores de DNS
do seu provedor de acesso ou de meio físico.
O resolver de DNS irá
perguntar aos servidores de DNS do provedor
pelo registro PTR do 142.3.176.200.in-addr.arpa.
Os servidores de DNS do provedor
vão encaminhar o resolver de DNS para
os servidores de DNS da organização
que de fato está usando o IP.
O resolver de DNS irá
perguntar aos servidores de DNS da organização
pelo registro PTR do 142.3.176.200.in-addr.arpa.
Finalmente, os servidores de
DNS da organização irão
responder com “exemplo.hipotetico.com.br”.
Ferramentas para DNS Reverso Inúmeros sites disponibilizam ferramentas para descobrir o ip de determinado DNS. dentre eles está o site WhatIsMyIP.com. Acesse essa ferramenta no link: https://www.whatismyip.com/reverse-dns-lookup/ Fonte: Projeto de Redes
Muitas vezes, alterar o canal não é suficiente para resolver um problema de lentidão ou aumentar o alcance do sinal. Logo abaixo, citamos 5 aspectos importantes que devem ser adotados, para que a rede seja mais estável e não gere tantos problemas.
Vejamos:
1.Posicione o roteador em um local alto, ou em uma área central da casa, pois assim você aumentará o alcance do sinal no ambiente;
2.Tente apontar a lateral da sua antena da placa de rede para o roteador;
3.Se for utilizar computadores em casa, em uma única sala, prefira manter o roteador no mesmo ambiente, pois isso aumenta a força do sinal;
4.Para quem possuir um roteador com a opção “Hide SSID” (ocultar
SSID) ou “Enable Hiden Wireless” (habilitar rede sem fio oculta), uma
boa solução será ativá-lo, pois isso dificulta que outras pessoas
descubram sua rede e tentem conectar-se a ela;
5. Sempre que puder, tente utilizar os roteadores com tecnologia 802.11n,
porque o alcance e a velocidade melhoram, significativamente. Caso não
possua um roteador 802.11n, é bom ir pensando em trocá-lo.
A tecnologia WLL (Wireless
Local Loop), também traduzida como acesso fixo sem
fio, é uma tecnologia de telecomunicações que utiliza
a radiofrequência para prover a ligação de um terminal
telefônico até a central de telefonia pública sem
a utilização dos tradicionais pares metálicos de cobre.
Uma rede WLL é, na
verdade, um acesso, via rádio, a um telefone fixo
de assinante. O conceito é bastante simples: o telefone
do assinante é ligado ao equipamento de rádio, que
troca informações com uma estação de rádio. A estação
converte os sinais de rádio em sinais compreensíveis
pela central telefônica e a partir daí a chamada segue
seu curso normal dentro do sistema de telefonia pública
comutado.
Figura 1 - Esquema de um acesso WLL
A tecnologia WLL substitui,
no todo ou em parte, os pares de cabos telefônicos
utilizados na conexão do telefone do assinante até
a central telefônica. é baseada em um terminal fixo
que se comunica, via ondas de rádio, com a central
de telefonia pública e que busca não utilizar a rede
física externa (rede de cabos) para prover os mesmos
serviços da rede convencional (voz, fax, dados, etc).
A base desse sistema
é uma central concentradora que recebe os sinais das
diversas Estações Radio Base (ERBs) e transfere essas
informações para a central telefônica WLL. Este equipamento,
que recebe denominações variadas em cada sistema proprietário,
localiza-se perto ou dentro da própria central telefônica
ou ainda, está conectada à central pública através
de sistemas de microondas ou fibra óptica.
A conexão wireless
do sistema ocorre entre o concentrador (central WLL)
e os assinantes individuais, que possuem, cada um
deles, um circuito transceptor (transmissor + receptor)
que permite que um telefone comum seja conectado ao
equipamento.
A técnica empregada
no WLL é uma extensão de aplicação de técnica celular
utilizada para sistemas móveis no atendimento aos
terminais fixos. Os blocos de equipamento do WLL são,
em principio, os mesmos do sistema móvel celular,
sendo que a principal diferenciação está no terminal
do assinante que passou a ser fixo e alimentado por
energia AC.
A arquitetura de um
sistema concebido especificamente para WLL apresenta
três partes: Controladora de Rádio Base (que é também
a interface com a central comutadora), a Estação Rádio
Base (ERB) e os terminais de assinante (ETA).
O sistema WLL tem
a sua principal utilização nos sinais de rádio frequência
entre ERBs (Estação Rádio Base) e ETAs (Estação
Terminal de Assinante). A tecnologia utilizada garante
a transmissão de dados típica de 9,6Kbps até 144Kbps
permitindo a oferta da RDSI-FE (Rede Digital de Serviços
Integrados - Faixa Estreita) e serviços ADSL.