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Protocolo POP3


O protocolo de agência de correio versão 3 (POP3) é um protocolo padrão para recuperação de email. O protocolo POP3 controla a conexão entre um cliente de email POP3 e um servidor onde o email fica armazenado. O serviço POP3 usa o protocolo POP3 para recuperar emails de um servidor de email para um cliente de email POP3.

O protocolo POP3 tem três estados de processos para tratar a conexão entre o servidor de email e o cliente de email POP3: o estado de autenticação, o estado de transação e o estado de atualização.

Durante o estado de autenticação, o cliente de email POP3 que estiver conectado ao servidor deve ser autenticado antes que os usuários possam recuperar seus emails. Se o nome de usuário e senha que são fornecidos pelo cliente de email corresponder àqueles no servidor, o usuário será autenticado e continuará com o estado de transação. Caso contrário, o usuário receberá uma mensagem de erro e não terá permissão para conectar para recuperar os emails.

Para evitar qualquer dano ao armazenamento de email depois que o cliente é autenticado, o serviço POP3 bloqueia a caixa de correio do usuário. Os novos emails entregues na caixa de correio depois que o usuário foi autenticado (e que a caixa de correio foi bloqueada) não estarão disponíveis para download até que a conexão tenha sido encerrada. Além disso, somente um cliente pode conectar-se a uma caixa de correio de cada vez; as solicitações de conexão adicionais são rejeitadas.

Durante o estado de transação, o cliente envia comandos POP3 e o servidor recebe e responde a eles de acordo com o protocolo POP3. Qualquer solicitação do cliente recebida pelo servidor que não esteja de conformidade com o protocolo POP3, é ignorada e uma mensagem de erro é enviada de volta.

O estado de atualização encerra a conexão entre o cliente e o servidor. É o último comando transmitido pelo cliente.

Após o encerramento da conexão, o armazenamento de email é atualizado para refletir as alterações feitas enquanto o usuário estava conectado ao servidor de email. Por exemplo, depois que o usuário recupera seus emails com êxito, os emails recuperados são marcados para exclusão e são excluídos do armazenamento de email, a menos que o cliente de email do usuário esteja configurado para fazer o contrário.

SPX/IPX

Os protocolos de transporte IPX/SPX (“Internetwork Packet Exchange ”) são uma variante dos protocolos XNS (“Xerox Network Systems”). O protocolo IPX é idêntico ao protocolo Internetwork Datagram Packet da Xerox (IDP) e oferece um serviço de datagrama. O protocolo SPX é idêntico ao Sequenced Packet Protocol (SPP), também da Xerox, e oferece um serviço de fluxo de dados confiável.

A principal diferença entre o IPX e o XNS está no uso de diferentes formatos de encapsulamento Ethernet. A segunda diferença está no uso pelo IPX do “Service Advertisement Protocol”(SAP), protocolo proprietário da Novell.

Um frame IPX pode transportar até 546 bytes de dados, e cada frame SPX pode transportar até 534 bytes de dados.

O endereço IPX completo é composto de 12 bytes:
*ID da rede de destino (4 bytes).
*ID do nó (6 bytes);
*ID do soquete (2 bytes).

O ID da rede é definido em zero se o destino estiver na mesma LAN que o emissor. O ID do nó é o mesmo número de seis bytes usado pelos protocolos IEEE MAC para endereçar as placas adaptadoras de rede. O endereço FFFFFFFFFFFF16 indica um broadcast.

As aplicações comunicam-se usando a interface do soquete IPX ou SPX. A implementação também oferece um serviço de determinação do nome , chamado bindery. Os servidores se registram no bindery e os clientes localizam os nomes dos servidores e seus endereços lá.

O protocolo SPX garante uma transmissão confiável a qualquer nó da rede através da troca de mensagem e da utilização de um cálculo de checksum. Caso ocorra um número razoável de transmissões falhadas, o SPX assume que a conexão foi interrompida e avisa ao operador.

Baby Web Server (Servidor ASP)

Baby Web Server é um programa de extrema utilidade para os usuários Windows que desejem dispor de um servidor onde possam testar suas páginas realizadas em ASP de maneira local ou até mesmo montar um servidor web caseiro.
Se necessitarmos programar páginas ativas do servidor em ASP (Active Server Pages), necessitaremos instalar um programa em nosso computador que permita processar os programas realizados em ASP e compor a página que se enviará ao usuário.

Neste caso temos o Baby ASP Web Server, um servidor web muito simples, que suporta páginas programadas com ASP. Segue o link para a página do desenvolvedor na qual o programa pode ser baixado: http://www.pablosoftwaresolutions.com/html/baby_web_server.html

O natural para executar páginas web em ASP é utilizar o servidor IIS (Internet Information Server) de Microsoft, a empresa encarregada da tecnologia ASP. Mas o problema é que IIS não pode ser instalado em XP Home e outros sistemas opartivos mais antigos. Para esses sistemas existia um servidor, também muito simples, de Microsoft, que se chamaba Personal Web Server, mas este produto deixou de ser mantido por Microsoft e é de difícil acesso.

Por ser um programa muito simples, há muito pouco o que comentar de Baby ASP Web Server. Pode ser baixado e utilizado de forma gratuita. Uma vez descomprimido o zip de download, é um simples programa executável, que teremos que colocar para funcionar como qualquer outro programa, para ativar o servidor. No momento que o servidor esteja ativo, poderemos acessar às páginas de nosso computador pelo endereço: http://localhost/

As poucas coisas que podem ser configuradas neste servidor são:
•Porta de escuta ou acesso (porta de acesso, 80 é a porta padrão);
•Diretório raiz onde estão as páginas do servidor (é onde o servidor irá buscar os arquivos que serão utilizados);
•Página padrão, que é o nome do documento padrão (o arquivo padrão se não esta especificado nenhum arquivo index dentro do diretório).


Conclusão

Baby ASP Web Server é uma grande ajuda. Uma opção muito interessante e simples para fazer do nosso computador como um servidor web compatível com ASP. Excelente porque em XP Home não se pode, à princípio, instalar o IIS, o servidor web de Microsoft para trabalhar com páginas ASP.

Protocolo IPv6

Introdução

Este artigo tem como objetivo explicar o que é IPv6 e sua importância para o futuro da internet. O IPv6 é uma evolução do protocolo IP.

O que é IPv6

IPv6 é a sigla para Internet Protocol version 6. Também conhecido como Ipng (Internet Protocol Next Generation), trata-se da evolução do IPv4, a versão em uso atualmente. O IPv6 é fruto da necessidade de mudanças na internet. O IPv4 permite que até 4.294.967.296 de endereços IP estejam em uso. O grande problema é que o número de sites e o número de usuários da internet cresce constantemente, no mundo todo. Como é impossível usar um mesmo IP simultaneamente na internet, é necessário que cada usuário, cada site ou cada serviço tenha um endereço IP exclusivo. Com o crescimento da necessidade de uso do IP, a internet chegará a um ponto onde não vai sobrar mais IPs. Todos estarão em uso.

O IPv6 é uma solução para este problema e também é provido de novos recursos, tais como o suporte a novas tecnologias de rede (ATM, Gigabit Ethernet, entre outros). Mas como o IPv6 consegue solucionar o problema da limitação de IPs atual? O IPv4 (relembrando, o IP que usamos hoje) é uma combinação de 32 bits. O IPv6 é uma implementação de 128 bits, o que eleva extraordinariamente o número de endereços IP disponíveis.

Os endereços do IPv6

Como já é de se supor, as mudanças no sistema de endereçamento é uma das inovações mais importantes do IPv6. Como já dito, este passa a ser de 128 bits (contra os 32 bits do IPv4). Teoricamente, o número de endereços pode chegar a 340.282.366.920.938.463.463.374.607.431.768.211.456, um valor absurdamente alto.

Graças a isso, determinados equipamentos poderão ter mais de um IP. Assim, será possível fazer com que certos serviços sejam executados simultaneamente numa mesma máquina e para cada um haverá uma conexão exclusiva.

Para o uso de mais de um IP em um mesmo dispositivo, foram criados os seguintes esquemas:

Unicast: neste esquema, um determinado dispositivo pode ter mais de um endereço. Para tanto, tais endereços são divididos em grupos;

Multicast: neste esquema, uma único dispositivo consegue identificar várias interfaces na rede, permitindo o envio individual de pacotes;

Anycast: este tipo é uma variação do multicast, onde o endereço IP pode estar atribuído a mais de uma interface, ao invés de uma individual.

O endereço IP da versão 6 é composto por grupos de 16 bits em formato hexadecimal e separados por 2 pontos (:). Assim, o IP do InfoWester pode ser, por exemplo, fe80:0000:0000:0000:2601:97ff:fefe:9ced. Mas é importante salientar que é possível usar endereços compactados, ou seja, na prática, menores.

O cabeçalho do IPv6

O endereço IP possui um cabeçalho com várias informações essenciais para a troca de informações entre sistemas e computadores. No IPv6, o cabeçalho sofre alterações. A principais é seu tamanho, que passa a ser de 320 bits, o dobro do IPv4. Além disso, alguns campos do cabeçalho foram retirados, enquanto outros tornaram-se opcionais.

De maneira geral, o cabeçalho ficou mais simples e essa mudança não serve somente para adaptar-se aos novos padrões do IPv6, mas também para permitir que os roteadores não tenham que processar determinadas informações do cabeçalho. Como conseqüência, a transmissão se torna mais eficiente.

Finalizando

O IPv6 é uma padrão que promete resolver vários problemas da internet, inclusive alguns relacionados a segurança que não foram citados neste artigo. Ainda em teste, esse novo tipo de IP deve começar a ser usado em alta escala dentro de alguns anos. Enquanto isso não ocorre, testes e aperfeiçoamentos são realizados.

Obviamente, adaptações nos sistemas operacionais atuais serão necessários, portanto, o IPv6 não substituirá o IPv4 de uma hora para outra. Cogitá-se até mesmo que o IPv4 não seja descartado após uma implementação significante do IPv6.

Para alguns, o IPv6 trará complexidades até então não existentes aos administradores de rede, mas deve-se observar que este protocolo terá algumas auto-configurações e outros meios que facilitarão a montagem de uma rede.

Por fim, se você se perguntou porque IPv6 ao invés de IPv5, saiba que este último esteve em testes, mas não foi considerado apropriado para a internet. Para mais informações e/ou explicações mais técnicas, visite: www.ipv6.org.

Vídeo Aula do Modelo OSI

Navegando pelo Youtube encontrei esse vídeo explicativo muito bom sobre o modelo OSI.

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