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Métrica do OSPF

A métrica do OSPF é chamada de custo. Da RFC 2328: "Um custo está associado com o lado de saída de cada interface do roteador. Este custo é configurável pelo administrador do sistema. Quanto menor o custo, mais provável será o uso da interface para encaminhar o tráfego de dados."

Note que o RFC 2328 não especifica quais valores devem ser utilizados para determinar o custo.
O Cisco IOS utiliza as larguras de banda cumulativas das interfaces de saída do roteador para a rede de destino como o valor de custo. Em cada roteador, o custo para uma interface é calculado como 10 à 8a potência dividido pela largura de banda em bps. Isto é conhecido como largura de banda de referência. Divide-se 10 à 8a potência pela largura de banda da interface de modo que as interfaces com os valores de largura de banda mais altos tenham um menor custo calculado. Lembre-se de que, nas métricas de roteamento, a rota de custo mais baixo é a rota preferida (por exemplo, com RIP, 3 saltos é melhor que 10).
 A figura abaixo mostra os custos de OSPF padrão para vários tipos de interfaces.
Largura de Banda de Referência

A largura de banda de referência é padronizada em 10 à 8a potência, 100.000.000 bps ou 100 Mbps. Isto resulta em interfaces com uma largura de banda de 100 Mbps ou maiores tendo o mesmo custo de OSPF de 1. A largura de banda de referência pode ser modificada para acomodar redes com links mais rápidos que 100.000.000 bps (100 Mbps), usando o comando OSPF auto-cost reference-bandwidth. Quando este comando for necessário, recomenda-se que ele seja utilizado em todos os roteadores de modo que a métrica de roteamento OSPF permaneça consistente.
 

O OSPF acumula custos

O custo de uma rota OSPF é o valor acumulado de um roteador para a rede de destino. Por exemplo, na figura, a tabela de roteamento em R1 mostra um custo de 65 para alcançar a rede 10.10.10.0/24 em R2. Uma vez que o 10.10.10.0/24 está conectado a uma interface FastEthernet, R2 atribui o valor 1 como o custo para 10.10.10.0/24. R1 adiciona então o valor de custo adicional de 64 para enviar dados pelo link T1 padrão entre R1 e R2.


Largura de banda padrão em Interfaces Seriais

Você pode utilizar o comando show interface para exibir o valor de largura de banda utilizado por uma interface. Nos roteadores Cisco, o valor de largura de banda em muitas interfaces seriais padroniza-se em T1 (1.544 Mbps). Porém, algumas interfaces seriais podem padronizar-se a 128 kbps. Portanto, nunca suponha que o OSPF está utilizando um valor de largura de banda específico. Sempre verifique o valor padrão com o comando show interface.

Este valor de largura de banda não afeta realmente a velocidade do link; ele é utilizado por alguns protocolos de roteamento para computar a métrica do roteamento. Mais provavelmente, em interfaces seriais, a velocidade real do link é diferente da largura de banda padrão. É importante que o valor de largura de banda reflita a velocidade real do link de forma que a tabela de roteamento tenha informações precisas sobre o melhor caminho. Por exemplo, você pode estar pagando somente por uma conexão T1 fracionária de seu provedor de serviços, um quarto de uma conexão T1 inteira (384 kbps). Porém, para propósitos de protocolo de roteamento, o IOS assume um valor de largura de banda T1, muito embora a interface esteja enviando e recebendo de fato somente um quarto de uma conexão T1 inteira (384 kbps).

A figura mostra a saída de comando para a interface Serial 0/0/0 em R1. A topologia também reflete agora a largura de banda real do link entre os roteadores. Observe que o valor de largura de banda padrão na saída de comando para R1 é de 1544 kbps. Entretanto, a largura de banda real deste link é de 64 kbps. Isto significa que o roteador possui informações de roteamento que não refletem precisamente a topologia de rede. 
 
 
A figura mostra a tabela de roteamento para R1. R1 acredita que ambas as suas interfaces seriais estão conectadas a links de T1, embora um dos links seja um link de 64 kbps e o outro seja um link de 256 kbps. Isto resulta na tabela de roteamento de R1 tendo dois caminhos de custos iguais à rede 192.168.8.0/30, quando o Serial 0/0/1 é, de fato, o melhor caminho.

O 192.168.10.8 [110/128] por 192.168.10.6, 00:03:41, Serial0/0/1
[110/128] por 192.168.10.2, 00:03:41, Serial0/0/0
 

 
O custo de OSPF calculado de uma interface pode ser verificado com o comando show ip ospf interface. Na figura, é possível verificar que R1 está de fato atribuindo um custo de 64 à interface Serial 0/0/0. Embora você possa pensar que este é o custo correto porque esta interface está conectada a um link de 64 kbps, lembre-se de que este custo é derivado da fórmula de custo. O custo de um link de 64 kbps é de 1562 (100.000.000/64.000). O valor de 64 exibido corresponde ao custo de um link T1.


Fonte: Texto e imagens retirados do material CCNA Exploration 4.0 na seção de Protocolos e Conceitos de Roteamento.
 
 

Dúvidas comuns em relação ao uso de redes wireless

Com o avanço da informática, as redes sem fio (wireless) têm conquistado espaço cada vez maior, seja em ambientes corporativos seja em ambientes domésticos. O barateamento de sua implantação e a popularização da tecnologia criaram grande oportunidade para técnicos que queiram aprender a implantar este tipo de rede de forma profissional.

Essa forma tão popular de conexão à internet, ainda que tenha atingido boa parte dos lares em nosso país, ainda acaba gerando algumas dúvidas em relação à sua utilização. Por conta disso, apresentamos algumas das dúvidas mais comuns sobre essa rede sem fio, bem como as respostas para elas:

Qual a forma mais segura de utilização do wi-fi?

Em se tratando de internet, é possível afirmar que nem tudo está 100% seguro. Entretanto, há formas de deixar o wi-fi um pouco mais protegido para evitar a “invasão” de terceiros. Dentre elas, está a criação de uma senha forte – que contenha, por exemplo, uma combinação de letras, números e símbolos – e a alteração do nome de usuário e a senha do Admin, que dá acesso às configurações do seu roteador.

Qual a melhor encriptação para o roteador?

Dentre as opções disponíveis, a melhor encriptação é a “WPA2” (somada a um bom sistema de criptografia, como o “AES” ou o “TKIP”), utilizada para aumentar a segurança do wifi e para dificultar o trabalho de invasores.

Consigo saber se há alguém, além de mim, utilizando o meu wi-fi?

Sim! O roteador consegue mostrar todos os endereços IP e Mac dos dispositivos que, porventura, estejam conectados ao seu roteador, sendo possível visualizá-los nas configurações do seu próprio roteador.

Colocar o roteador em um ponto mais alto melhora o sinal. Mito ou verdade?

Verdade! As “ondas de internet” emitidas pelo aparelho irradiam de frente e para baixo, formando uma espécie de nuvem em formato de guarda-chuva. Logo, a melhor posição de um roteador é em um ponto mais alto, o que permitirá que o sinal chegue mais fácil a outros cômodos.

Eletrodomésticos interferem no meu wi-fi?

Todos os aparelhos eletrônicos que emitem ondas eletromagnéticas interferem, sim, no sinal do seu aparelho de rede sem fio. Microondas e telefones, por exemplo, são alguns deles. A melhor alternativa é manter o roteador longe deles, caso o sinal esteja muito ruim, ou, em um melhor cenário, desligá-los para que não haja interferência no sinal.

Vários roteadores melhoram o sinal da minha internet?

Vários roteadores, não, mas se você tiver um repetidor, sim. A presença de dois roteadores em um mesmo local pode causar interferência e comprometer o serviço dos dois, além de ser uma opção mais cara do que a aquisição de um repetidor, que fará o trabalho de forma eficiente e efetiva.

Existe uma velocidade máxima no wi-fi?

A depender do padrão do seu wi-fi, a taxa de transferência pode mudar. O mais comum é que a velocidade máxima em modelos bem utilizados seja de 1300Mb/s na banda 5GHz e 450Mb/s na 2,4GHz. Contudo, novos modelos de aparelhos wi-fi prometem velocidades ainda mais expressivas.

Qual a melhor opção: a banda 2,4GHz ou a 5GHz?

Essa escolha depende de fatores como o espaço de que você dispõe e de que você precisa. A banda menor é mais lenta que a de 5GHz, mas consegue atravessar paredes mais facilmente, ao passo que a de 5GHz é mais rápida, mas mais restrita. Logo, se você se conecta no cômodo onde o seu aparelho está conectado, a melhor opção é utilizar a maior banda, que te garantirá mais velocidade.

 

Fonte: CPT

Qual é a diferença entre WiFi de 2.4Ghz, 5Ghz e 6Ghz? E qual devo usar?

 

Se você estiver pensando em substituir ou atualizar seu roteador antigo, você pode encontrar termos como "banda dupla" e até "banda tripla", que se refere a roteador Wi-Fi que utiliza duas bandas de frequência (2.4Ghz de 5Ghz) ou três (2.4Ghz, 5GHz ou 6GHz). Afinal, o que esses números significam? Saiba quais são as diferenças e qual você deve usar.

Qual é a diferença entre WiFi de 2.4Ghz, 5Ghz e 6Ghz?

Embora possa parecer confuso, esses números se referem a três comprimentos de onda de rádio diferentes (geralmente chamados de "bandas" ou "frequências"). Atualmente o padrão de rede Wi-fi mais utilizado no Brasil é o Wi-fi 5, identificado pelas letras "AC" (padrão Wi-fi 802.11ac), que utiliza duas bandas (2.4Ghz de 5Ghz) e por isso é chamado de "Dual Band" ou "banda dupla". Entretanto, o Wi-fi 6, identificado pelas letras "AX" (padrão Wi-fi 802.11ax) nos roteadores, trouxe tecnologias interessantes que podem ajudar no desempenho das tarefas que dependem da performance da internet.

O Wi-fi 6 possui duas variantes, o Wi-fi 6 e o Wi-fi 6E, onde o último é uma versão aprimorada do padrão e possui como grande vantagem a utilização da banda de 6Ghz. Porém, esta frequência, embora possa proporcionar velocidades consideravelmente superiores comparado a banda de 5Ghz, ela tem uma capacidade de alcance de sinal menor.

Uma transmissão sem fio a 2.4Ghz fornece internet para uma área maior, mas sacrifica a velocidade, enquanto as de 5Ghz e 6Ghz fornecem velocidades mais rápidas para uma área menor. Ou seja, na prática, em termos de capacidade de área de abrangência, temos a seguinte ordem de faixas de frequência, indo do com maior alcance para o que possui a pior capacidade de transmissão por distância: 2,4Ghz > 5Ghz > 6Ghz.

Cada roteador é projetado para fornecer um determinado conjunto de frequências, e você deve considerar qual banda e canal WiFi atenderá melhor às suas necessidades e fornecerá o desempenho ideal.

Listados abaixo estão os diferentes padrões de WiFi mais comuns atualmente, suas frequências, distâncias e velocidades teóricas. Lembre-se de que as velocidades que você obtém com seu roteador variam com base na empresa que oferece o serviço de internet, na tecnologia da transmissão de dados da internet e na tecnologia utilizada pelo dispositivo Wi-fi e dispositivo cliente (celular, notebook, tablet, desktop etc.).

 


O que são roteadores de banda dupla e tripla?

A maioria dos roteadores modernos age como roteadores de banda dupla ou tripla. Um roteador de banda dupla é aquele que transmite um sinal de 2.4 Ghz e 5Ghz da mesma unidade, fornecendo a você duas redes Wi-Fi e o melhor dos dois mundos. Os roteadores de banda dupla podem ser:

  • Dual-band selecionável: Um roteador de banda dupla selecionável oferece uma rede Wi-Fi de 2.4Ghz e 5Ghz, mas você só pode usar uma de cada vez. Na verdade, você precisa usar um interruptor para informar a banda que deseja usar.
  • Dual-band simultâneo: Um roteador de marca dupla simultâneo transmite redes Wi-Fi de 2.4Ghz e 5Ghz separadas ao mesmo tempo, oferecendo a você duas redes Wi-Fi que você pode escolher ao configurar um dispositivo. Algumas marcas de roteador também permitem que você atribua o mesmo SSID às duas bandas para que os dispositivos vejam apenas uma única rede - embora ambas ainda estejam operacionais. Eles tendem a ser um pouco mais caros do que os roteadores de banda dupla selecionáveis, mas as vantagens de ter as duas bandas operando simultaneamente geralmente superam a diferença de custo.

Capacidade presente apenas no Wi-fi 6E, um roteador tri-band opera três bandas simultaneamente, 2,4Ghz, 5Ghz (Wi-fi 5 e Wi-fi 6) e 6Ghz. Ao utilizar a banda de 6Ghz o usuário poderá obter uma velocidade de transmissão maior que a dos padrões Wi-fi 6 e Wi-fi 5. Com o Wi-fi 6E será possível obter 600Mbps através de um canal de 80Mhz e 1200Mbps por meio de um canal de 160Mhz. Para entender melhor o que isso significa e o porquê de obter esse resultado, temos que entender o que são os canais.

O que são os canais das faixas de frequência?

Para transmitir o sinal Wi-fi se utiliza canais, medidos em Megahertz (Mhz). Se uma banda Wi-fi (5Ghz, 2,4Ghz ou 6Ghz) é uma rodovia, os canais são as faixas. No Brasil a ANATEL permite que se utilize 13 canais de 20Mhz cada um na banda Wi-fi de 2,4Ghz enquanto na de 5Ghz é permitido 24 canais, onde ao invés de utilizar os 20MHz como os canais de 2,4Ghz e alguns de 5Ghz (que só aceitam essa faixa), são utilizadas frequências de 40Mhz, 80MHz e até 160Mhz.

Saiba que quanto mais larga a faixa, mais velocidade pode-se conseguir a partir dela. Essa é grande vantagem da banda de 6GHz, onde o número de canais de 160Mhz (maior faixa atualmente) disponíveis é de sete contra apenas 2 na mesma faixa em 5Ghz.

Para obter uma faixa (canal) mais larga, geralmente se utiliza o conjunto de dois canais. Exemplos:

  • Canal de 40Mhz - formado de dois canais de 20Mhz.
  • Canal de 80Mhz - formado de dois canais de 40Mhz.
  • Canal de 160Mhz - formado de dois canais de 80Mhz.

Para se evitar interferências, o ideal é fazer uma varredura do espectro no local para saber quais canais de 2,4Ghz, 5Ghz ou 6Ghz estão sendo ocupados (ou com menos roteadores utilizando). Para isso, são utilizados programas como, por exemplo, o Vistumbler (software para computadores com antena Wi-fi) e o app WiFiman (iOS e Android).


Qual frequência você deve escolher - 2.4Ghz, 5Ghz ou 6Ghz?

 
Há vários fatores que determinam qual banda seus dispositivos devem utilizar.Muitos dispositivos no mundo de hoje usam o comprimento de onda de 2,4 GHz, incluindo aparelhos Bluetooth, microondas, câmeras de monitoramento e portões e portas de garagem.

Embora você possa não ter muitos desses dispositivos em sua casa, se você mora em um apartamento cercado por outras pessoas, é provável que essa banda de 2.4Ghz esteja congestionada com vários dispositivos.

Se você possui um dispositivo que não se move e fica perto do seu roteador (mas não pode conectá-lo com um cabo Ethernet), recomendamos configurá-lo nas frequências de 5Ghz ou 6Ghz, para reduzir o congestionamento e aproveitar as velocidades mais altas que a banda de 5Ghz e 6Ghz podem fornecer.

Por outro lado, se você possui um dispositivo que se move muito em sua casa (como o smartphone), e geralmente está mais distante do seu roteador, recomendamos que você defina esse dispositivo na frequência de 2.4Ghz. Esse comprimento de onda tem um alcance maior e pode penetrar objetos sólidos mais facilmente do que as bandas de 5Ghz e 6GHz, tornando-a ideal para dispositivos que se movem ou que ficam localizados mais longe do roteador.

Resumo do 2.4Ghz

  • Contras: menor taxa de dados; mais propenso a interferências; geralmente mais dispositivos usando essa frequência.
  • Prós: Maior área de cobertura; melhor na penetração de objetos sólidos.
  • Velocidade máxima de conexão: ~ 150 Mbps.
  • Faixa máxima de sinal (do roteador): ~ 410 pés.

Resumo do 5Ghz

  • Prós: Maior taxa de dados; menos propenso a interferências; geralmente menos dispositivos usando essa frequência.
  • Contras: Menor área de cobertura; menos bem-sucedido na penetração de objetos sólidos.
  • Velocidade máxima de conexão: ~ 1 Gbps.
  • Faixa máxima de sinal (do roteador): ~ 410 pés amplificados.

Se você escolher 2.4Ghz, 5Ghz e 6Ghz, precisará verificar se o modem / roteador / Acess Point (AP) e o dispositivo cliente (smartphone, tablet, notebook, desktop) possuem suporte para usar a mesma frequência. Verifique seu modelo específico de roteador para especificações de compatibilidade e frequência.

Graduação em Redes de Computadores

 

O curso de Redes de Computadores possui formação voltada para: Fundamentação Instrumental, Princípios de Redes de Computadores, Comunicação e Aplicação, Modelagem de Sistemas de Comunicação, Gestão de Desempenho, Projetos, Negócios e Infraestrutura e Sistemas Convergentes e Segurança, contendo também disciplinas eletivas em cinco áreas.

o curso de Redes de Computadores  prepara o aluno para compreender e planejar toda automatização de uma empresa, organização ou indústria, de forma a digitalizar todos os processos, aumentando o desempenho e reduzindo custos.

Estudando Redes de Computadores  você aprende a integrar os sistemas de forma lógica, fácil e satisfatória.

“Você pode ter todo um sistema que funcione perfeitamente, mas as falhas vão ocorrer, então a gente treina e estuda para que tenhamos uma resiliência a falhas dentro do ambiente de rede, então as redes vão falhar, mas não para o cliente.  O curso de Redes de Computadores é onde você começa, onde você tem os primeiros contatos com a tecnologia de redes, então isso é uma base mínima pra conseguir entender o que tem daqui pra frente” - explicou o professor Amilton da UNINTER.

Não conheço todas as instituições que oferecem o curso superior em Redes de Computadores, mas a UNINTER está disponível em diversas cidades do Brasil: https://www.uninter.com/graduacao-ead/redes-de-computadores-2/?utm_source=uninter-noticias&utm_medium=referral, assim como, a Estácio: https://estacio.br/inscricao/formulario


Caso tenha alguma sugestão de universidade ou instituição que ofereça o curso de Redes de Computadores, favor colocar nos comentários.

Caso estude ou já estudou Redes de Computadores, deixe o seu depoimento nos comentários. Será muito importante para os futuros alunos.

Unix Socket

Em sistemas Unix e também já disponível no Windows 10, temos um mecanismo para a comunicação entre processos que estão no mesmo host (ao invés da rede), chamado de Unix Socket. A diferença entre um Unix Socket (IPC Socket) de um TCP/IP Socket é que o primeiro permite a comunicação entre processos que estão na mesma máquina. Já o segundo, além disso, permite a comunicação entre processos através da rede.


 

No entanto, um TCP/IP Socket também pode ser usado para a comunicação de processos que estão na mesma máquina através do loopback que é uma interface virtual de rede que permite que um cliente e um servidor no mesmo host se comuniquem (em IPv4 através do IP 127.0.0.0).

A particularidade é que Unix Sockets estão sujeitos às permissões do sistema e costumam ser um pouco mais performáticos, pois não precisam realizar algumas checagens e operações, por exemplo, de roteamento, algo que acontece com os TCP/IP Sockets. Ou seja, se os processos estão na mesma máquina, Unix Sockets podem ser a melhor opção, mas se estiverem distribuídos na rede, os TCP/IP Sockets são a escolha certa.

Se você tem acesso a algum servidor baseado em Unix, execute netstat -a -p --unix que ele listará todos os Unix Sockets abertos no sistema operacional (bem como mostrará outras informações como o tipo do Socket, caminho etc). Se você quiser visualizar tanto os TCP/IP Sockets quanto os Unix Sockets, você pode executar netstat -na, ele exibirá duas tabelas listando todos os sockets abertos:

Active Internet connections (servers and established)
Proto Recv-Q Send-Q Local Address           Foreign Address         State
tcp        0      0 127.0.0.1:9070          0.0.0.0:*               LISTEN
tcp        0      0 127.0.0.1:9072          0.0.0.0:*               LISTEN

...

Active UNIX domain sockets (servers and established)
Proto RefCnt Flags       Type       State         I-Node   Path
unix  2      [ ]         DGRAM                    26007836 /run/user/1000/systemd/notify
unix  2      [ ACC ]     SEQPACKET  LISTENING     1976     /run/udev/control

...

Existem quatro tipos de sockets: Stream Sockets, Datagram Sockets, Raw Sockets e Sequenced Packet Sockets sendo que os dois primeiros são os mais comuns e utilizados.

  • Stream Sockets (SOCK_STREAM): Esse tipo usa TCP, portanto, todas as características enumeradas anteriormente se aplicam a ele: garantia de entrega e ordem, orientado à conexão etc;
  • Datagram Sockets (SOCK_DGRAM): Esse tipo usa UDP, portanto, não é orientado à conexão, não garante entrega completa dos dados e exige um controle mais especial do desenvolvedor.

Concluindo

Sockets estão presentes em quase tudo o que fazemos na internet, naquele jogo multiplayer que você joga, naquele chat que você iniciou online e muito mais. As linguagens de programação (ou extensões delas) abstraem grande parte da programação com sockets

Para saber mais sobre os Sockets, não deixe de ler o nosso artigo:  Conhecendo os Sockets


Admin nunca mais: senhas fáceis em roteadores são proibidas pela Anatel


Equipamentos não poderão ter senhas em branco, fracas ou idênticas a todos os outros. 

A Agência Nacional de Telecomunicações – Anatel publicou na última semana um ato proibindo o uso de senhas fáceis em roteadores de internet para aumentar a segurança dos equipamentos de internet no Brasil. Na prática, isso significa que os novos roteadores de WiFi e demais produtos de conexão à internet terão de ser mais seguros – passando longe da combinação comum de usuário e senha "admin".

Os equipamentos não poderão ter senhas em branco, fracas ou idênticas a todos os outros. Segundo a agência, o ato tem como principal objetivo "estabelecer um conjunto de requisitos de segurança cibernética para equipamentos para telecomunicações visando minimizar ou corrigir vulnerabilidades por meio de atualizações de software/firmware ou por meio de recomendações em configurações". 

Para aumentar ainda mais a segurança, a Anatel prevê que os produtos devem forçar a troca da senha padrão logo na primeira utilização, avisando o usuário de qualquer alteração implementada durante atualizações. Além disso, os equipamentos precisam ter mecanismos automatizados e seguros para atualizações de software, informar ao usuário sobre as alterações implementadas nos updates e preservar as configurações pré-existentes após o procedimento de instalação. 

Outro ponto importante levantado pelo novo ato da Anatel é que, a partir de agora, foram estabelecidos critérios para a certificação e homologação de equipamentos que devem atender aos requisitos de segurança, que devem ser desenvolvidos usando o conceito de "security by design" – ou seja, um produto que desde o começo foi projetado para ser seguro e imune a invasões criminosas.

Fonte: Exame