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Como Funciona o DNS Reverso

O DNS Reverso resolve um endereço IP para um nome de servidor – por exemplo, ele poderia resolver 200.176.3.142 para exemplo.hipotetico.com.br.
Para os seus domínios, o DNS direto (que resolve um nome de servidor para um endereço IP, como quando se resolve exemplo.hipotetico.com.br para 200.176.3.142) começa na instituição (registro.br, para domínios registrados no Brasil) onde você registrou os seus domínios.
Nesse registro, você deve dizer quais são os servidores de DNS que respondem pelos nomes no seu domínio, e o registro.br enviará essa informação para os root servers.
Então, qualquer um no mundo pode acessar os seus domínios, e você pode encaminhá-los para qualquer IP que você quiser. 

Você tem total controle sobre os seus domínios, e pode encaminhar as pessoas para qualquer IP (tendo ou não controle sobre esses IPs, embora você não deva encaminhá-los para IPs que não são seus, sem permissão).

O DNS reverso funciona de forma parecida. Para os seus IPs, o DNS reverso (que resolve 200.176.3.145 de volta para exemplo.hipotetico.com.br) começa no seu provedor de acesso ou de meio físico (ou com quem quer que lhe diga qual é o seu endereço IP). Você deve dizer-lhe quais servidores de DNS que respondem pelos apontamentos de DNS reverso para os seus IPs (ou, eles podem configurar esses apontamentos em seus próprios servidores de DNS), e o seu provedor passará esta informação adiante quando os servidores de DNS deles forem consultados sobre os seus apontamentos de DNS reverso. Então, qualquer um no mundo pode consultar os apontamentos de DNS reverso dos seus IPs, e você pode responder com qualquer nome que quiser (tendo ou não controle sobre os domínios desses nomes, embora você não deva apontá-los para nomes que não são dos seus domínios, sem permissão).

Então, tanto para DNS direto quanto para DNS reverso, há dois passos: [1] Você precisa de servidores de DNS, e [2] Você precisa informar a entidade correta (o registro.br para consultas de DNS direto, ou o seu provedor para consultas de DNS reverso) quais são os seus servidores de DNS. Sem o passo 2, ninguém vai conseguir alcançar os seus servidores de DNS.

Se você pôde compreender os parágrafos acima (o que pode levar algum tempo), você entenderá o maior problema que as pessoas têm com apontamentos de DNS reverso. O maior problema que as pessoas têm é que elas possuem servidores de DNS que funcionam perfeitamente para seus domínios (DNS direto), elas então incluem apontamentos de DNS reverso nesses servidores e o DNS reverso não funciona. Se você entendeu os parágrafos acima, você já percebeu o problema: Se o seu provedor não sabe que você tem servidores de DNS para responder pelo DNS reverso dos seus IPs, ele não vai propagar essa informação para os root servers, e ninguém vai nem mesmo chegar aos seus servidores de DNS para consultar o DNS reverso.
Conceitos Básicos:

  • O DNS reverso resolve 200.176.3.142 para exemplo.hipotetico.com.br (um endereço IP para um nome de servidor).
  • O caminho de uma consulta típica de DNS reverso: Resolver de DNS ? root servers ? LACNIC (Orgão que distribui endereços IP na América Latina e Caribe) ? registro.br (responsável pela distribuição de IPs no Brasil) ? Provedor de acesso ou de meio físico ? Servidores de DNS do usuário do IP.
  • Quem quer que proveja os seus endereços IP (normalmente o seu provedor) DEVE ou [1] configurar seus apontamentos de DNS reverso nos servidores deles, ou [2] “delegar a autoridade” dos seus apontamentos de DNS reverso para os seus servidores de DNS.
  • Apontamentos de DNS reverso são feitos com nomes que são o endereço IP invertido com um “.in-addr.arpa” adicionado no final – por exemplo, “142.3.176.200.in-addr.arpa”.
  • Apontamentos de DNS reverso são configurados com registros PTR (enquanto que no DNS direto usa-se registros A), feitos dessa forma: “142.3.176.200.in-addr.arpa. PTR exemplo.hipotetico.com.br.” (enquanto que no DNS diretos, seriam assim: “exemplo.hipotetico.com.br. A 200.176.3.142").
  • Todos os servidores na Internet devem ter um apontamento de DNS reverso (veja RFC 1912, seção 2.1).
  • Servidores de correio eletrônico sem DNS reverso terão dificuldades para entregar e-mails para alguns grandes provedores.
Um Mito Muito Comum:
Mito: Se você tem um apontamento de DNS reverso registrado no seu servidor de DNS, seu DNS reverso está corretamente configurado.
Fato: Isso geralmente não é o caso. Você precisa de DUAS coisas para ter um DNS corretamente configurado:

  1. Seus servidores de DNS (ou os do seu provedor) DEVEM ter os apontamentos de DNS reverso configurados (“142.3.176.200.in-addr.arpa. PTR exemplo.hipotetico.com.br.”).
  1. E seu provedor de acesso ou de meio físico DEVEM configurar o DNS reverso no lado deles, de forma que os resolvers de DNS por todo o mundo saibam que os seus servidores de DNS são os que devem ser consultados quando quiserem resolver o DNS reverso dos seus endereços IP.
Como uma consulta de DNS reverso é efetuada:

  • O resolver de DNS inverte o IP e adiciona “.in-addr.arpa” no final, transformando 200.176.3.142 em 142.3.176.200.in-addr.arpa.
  • O resolver de DNS então consulta o registro PTR para 142.3.176.200.in-addr.arpa.

  • O resolver de DNS pergunta aos root servers pelo registro PTR do 142.3.176.200.in-addr.arpa.

    • Os root servers encaminham O resolver de DNS para os servidores de DNS encarregados da faixa “Classe A” (200.in-addr.arpa, que cobre todos os IPs que começam com 200).

    • Em quase todos os casos, os root servers irão encaminhar o resolver de DNS para um “RIR” (“Registro de Internet Regional”). Estas são as organizações que distribuem os IPs. Usualmente, LACNIC controla os IPs da América Latina e Caribe, ARIN controla os IPs da América do Norte, APNIC controla os IPs da Ásia e do Pacífico, e RIPE Controla os IPs da Europa.

    • O resolver de DNS irá perguntar aos servidores de DNS do “RIR” indicado pelos root servers pelo registro PTR do 142.3.176.200.in-addr.arpa.

    • Dependendo do “RIR”, a resposta pode ser um encaminhamento direto para a entidade que recebeu o range de IPs (como faz a ARIN), ou como no nosso caso, um encaminhamento para uma organização nacional que controla os IPs no país dentro da região de abrangência do “RIR”. Por exemplo, a LACNIC responderia que os servidores de DNS encarregados da faixa “Classe B” (176.200.in-addr.arpa) são os do registro.br, que controla a distribuição de IPs no Brasil.

    • Nesse segundo caso, o resolver de DNS irá perguntar agora para os servidores do registro.br pelo registro PTR do 142.3.176.200.in-addr.arpa.

    • Os servidores de DNS do registro.br vão encaminhar o resolver de DNS para a entidade que recebeu o range de IPs. Estes são, normalmente os servidores de DNS do seu provedor de acesso ou de meio físico.

    • O resolver de DNS irá perguntar aos servidores de DNS do provedor pelo registro PTR do 142.3.176.200.in-addr.arpa.

    • Os servidores de DNS do provedor vão encaminhar o resolver de DNS para os servidores de DNS da organização que de fato está usando o IP.

    • O resolver de DNS irá perguntar aos servidores de DNS da organização pelo registro PTR do 142.3.176.200.in-addr.arpa.

    • Finalmente, os servidores de DNS da organização irão responder com “exemplo.hipotetico.com.br”.

Ferramentas para DNS Reverso
Inúmeros sites disponibilizam ferramentas para descobrir o ip de determinado DNS. dentre eles está o site WhatIsMyIP.com. Acesse essa ferramenta no link: https://www.whatismyip.com/reverse-dns-lookup/



Fonte: Projeto de Redes

Redes wireless - dicas para melhorar o sinal da sua rede

Muitas vezes, alterar o canal não é suficiente para resolver um problema de lentidão ou aumentar o alcance do sinal. Logo abaixo, citamos 5 aspectos importantes que devem ser adotados, para que a rede seja mais estável e não gere tantos problemas.

Vejamos:

1.Posicione o roteador em um local alto, ou em uma área central da casa, pois assim você aumentará o alcance do sinal no ambiente;

2.Tente apontar a lateral da sua antena da placa de rede para o roteador;

3.Se for utilizar computadores em casa, em uma única sala, prefira manter o roteador no mesmo ambiente, pois isso aumenta a força do sinal;

4.Para quem possuir um roteador com a opção “Hide SSID” (ocultar SSID) ou “Enable Hiden Wireless” (habilitar rede sem fio oculta), uma boa solução será ativá-lo, pois isso dificulta que outras pessoas descubram sua rede e tentem conectar-se a ela;

5. Sempre que puder, tente utilizar os roteadores com tecnologia 802.11n, porque o alcance e a velocidade melhoram, significativamente. Caso não possua um roteador 802.11n, é bom ir pensando em trocá-lo.

 

Fonte: CPT

Tecnologia WLL

A tecnologia WLL (Wireless Local Loop), também traduzida como acesso fixo sem fio, é uma tecnologia de telecomunicações que utiliza a radiofrequência para prover a ligação de um terminal telefônico até a central de telefonia pública sem a utilização dos tradicionais pares metálicos de cobre.

Uma rede WLL é, na verdade, um acesso, via rádio, a um telefone fixo de assinante. O conceito é bastante simples: o telefone do assinante é ligado ao equipamento de rádio, que troca informações com uma estação de rádio. A estação converte os sinais de rádio em sinais compreensíveis pela central telefônica e a partir daí a chamada segue seu curso normal dentro do sistema de telefonia pública comutado.


Figura 1 - Esquema de um acesso WLL

A tecnologia WLL substitui, no todo ou em parte, os pares de cabos telefônicos utilizados na conexão do telefone do assinante até a central telefônica. é baseada em um terminal fixo que se comunica, via ondas de rádio, com a central de telefonia pública e que busca não utilizar a rede física externa (rede de cabos) para prover os mesmos serviços da rede convencional (voz, fax, dados, etc).

A base desse sistema é uma central concentradora que recebe os sinais das diversas Estações Radio Base (ERBs) e transfere essas informações para a central telefônica WLL. Este equipamento, que recebe denominações variadas em cada sistema proprietário, localiza-se perto ou dentro da própria central telefônica ou ainda, está conectada à central pública através de sistemas de microondas ou fibra óptica.
A conexão wireless do sistema ocorre entre o concentrador (central WLL) e os assinantes individuais, que possuem, cada um deles, um circuito transceptor (transmissor + receptor) que permite que um telefone comum seja conectado ao equipamento.
A técnica empregada no WLL é uma extensão de aplicação de técnica celular utilizada para sistemas móveis no atendimento aos terminais fixos. Os blocos de equipamento do WLL são, em principio, os mesmos do sistema móvel celular, sendo que a principal diferenciação está no terminal do assinante que passou a ser fixo e alimentado por energia AC.
A arquitetura de um sistema concebido especificamente para WLL apresenta três partes: Controladora de Rádio Base (que é também a interface com a central comutadora), a Estação Rádio Base (ERB) e os terminais de assinante (ETA).
O sistema WLL tem a sua principal utilização nos sinais de rádio frequência entre ERBs (Estação Rádio Base) e ETAs (Estação Terminal de Assinante). A tecnologia utilizada garante a transmissão de dados típica de 9,6Kbps até 144Kbps permitindo a oferta da RDSI-FE (Rede Digital de Serviços Integrados - Faixa Estreita) e serviços ADSL.

Domínios Gratuitos

Se você é iniciante no universo de criação de sites e blogs da internet, certamente já se deparou com a seguinte questão. Devo ou não comprar um domínio?
Eles são ótimos para divulgação de seu site, principalmente se possuir um link difíci de ser decorado.
Registro de domínios .com.br e .com giram em torno de R$ 30,00 e R$ 40,00 reais. Se você deseja ter um domínio próprio mas não deseja pagar por isso, há alguns sites que oferecem esse serviço gratuitamente, entre eles podemos citar:

aço.net:  Seu site ficará: seusite.aço.net inteiramente gratuito e sem propagandas

Freenom:  Seu site ficará: seusite. TK / .ML / .GA / .CF /  ou .GQ Serviço  gratuito e sem propagandas.A Freenom oferece as opções de redirecionamento ou carregar os ite dentro de iframe, ela também disponibiliza outras extensões, contudo são pagas

CIDR e VLSM

O CIDR e o VLSM permitem que uma porção de um endereço IP seja divida recursivamente em pequenos pedaços. A diferença entre os dois é o fato de que o VLSM faz a divisão de um endereço IP da Internet alocado à uma organização porém isto não é visível na Internet global. Já o CIDR permite a alocação de um bloco de endereços por um registro na Internet em um alto nível de ISP, em um nível médio de ISP, em um baixo nível ISP, e finalmente para uma rede de uma organização privada.

O CIDR (Classless Inter-Domain Routing), foi introduzido em 1993, como um refinamento para a forma como o tráfego era conduzido pelas redes IP. Permitindo flexibilidade acrescida quando dividindo margens de endereços IP em redes separadas, promoveu assim um uso mais eficiente para os endereços IP cada vez mais escassos. O CIDR está definido no RFC 1519.

A sigla VLSM (Variable Length Subnet Masking), que no português significa, mascarando sub-redes em tamanhos variáveis, define a fragmentação de uma rede em pequenas sub-redes, ou seja, quando eu tenho uma rede de equipamentos, onde, utilizarei a faixa 192.168.0.0/24, poderíamos fragmentá-la em outras pequenas redes. Se utilizarmos uma divisão em 4 sub-redes como exemplo, então, teríamos:
192.168.0.0/24, sendo a rede global


Vídeo Explicatuvo sore CIDR e VLSM:


Fontes: Informando Tecnologia | Wikipedia  | UFRJ

Ipcalc - Cálculo de máscara sub-rede IPV4


Ipcalc é uma ferramenta que auxilia o cálculo de máscara de sub-redes IPV4. Quem administra redes sabe que segmentar uma rede, trabalhar com máscaras de rede e roteamento são tarefas corriqueiras. Além disso, ela pode ser uma ferramenta de aprendizagem, pois oferece resultados bem estruturados.


INSTALAÇÃO

Para instalar em distros derivadas do Debian, como Ubuntu:
sudo apt-get install ipcalc

COMO USAR?

Pressupõe-se que você tem conhecimentos técnicos sobre o tema.
1- Especificar CIDR
ipcalc 192.168.0.0/24
2. Exibe uma sub-rede para 10 hosts válidos (mínimo de desperdício)
ipcalc 192.168.1.0 –s 10
3. Múltiplas sub-redes para hosts válidos
ipcalc 172.18.0.0/24 –s 10 20 20
4. Dividir super bloco em subredes menores
ipcalc 192.168.0.0/24 26
Neste exemplo é criada 4 sub-redes a partir de um /24
5. Resultado impresso em HTML
ipcalc 192.168.1.0/24 –h > subrede.html | xdg-open subrede.html
Fonte: Linux Descomplicado