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AppleTalk

FUNDAMENTAÇÃO

O AppleTalk, um pacote de protocolos desenvolvidos pela Apple Computer no começo dos anos 80, foi desenvolvido juntamente com o computador Macintosh. O propósito do AppleTalk era permitir que vários usuários compartilhassem recursos, como arquivos e impressoras. Os dispositivos que fornecem esses recursos são chamados de servidores, enquanto os dispositivos que utilizam esses recursos (como um usuário de computador Macintosh) são chamados clientes. Por esse motivo, o AppleTalk é uma das primeira implementações de um sistema distribuído cliente-servidor.
O AppleTalk foi projetado com ua interface de rede transparente. Isso significa que a interação entre os computadores e os servidores de rede requer uma pequena interação da parte do usuário. Além disso, as efetivas operações dos protocolos AppleTalk são invisíveis para os usuários finais, que vêem somente o resultado dessas oprações. Existem duas operações de AppleTalk: AppleTalk Fase 1 e AppleTalk Fase 2.
O AppleTalk Fase 1, que é a primeira especificação do AppleTalk, foi desenvolvida no começo dos anos 80, restritamente para o uso em grupos de trabalhos locais. Assim, a Fase 1 apresenta duas limitações principais: seus segmentos de rede que não podem conter mais do que 127 hosts e 127 servidores e podem suportar somente redes não-estendidas.
O AppleTalk Fase 2, a segunda implementação Apple Talk otimizada, foi projetada para utilização em internetworks maiores. A Fase 2 soluciona as principais limitações do AppleTalk Fase 1 e contém vários aperfeiçoamentos em relação à Fase 1. Em particular, a Fase 2 permite qualquer combinação de 253 hosts ou servidores em um mesmo segmento de rede
AppleTalk e suporta redes não-estendidas e estentidas.


Redes não-estendidas

A rede Apple não-estendida é um segmento da rede física, ao qual é atribuído apenas o número de uma única rede, variando de 1 e 1.024. A rede 100 e a rede 562, por exemplo, são dois números de rede válidos em uma rede não-estendida. Cada número de nó em uma rede não-estendida precisa ser único e um mesmo segmento de rede não pode ter mais de uma Zona AppleTalk Fase nele configurada. (A zona é um grupo lógico de nós ou redes) A AppleTalk Fase 1 suporta apenas as redes não-estendidas, mas, como uma regra, as configurações de redes não-estendidas não são mais utilizadas em novas redes, sendo substituídas pelas redes estendidas.

Redes estendidas

A rede AppleTalk estendida é um segmento de rede física, ao qual podem ser atribuído vários números de rede. Essa configuração é conhecida como faixa de cabo. As faixas de cabo AppleTalk podem indicar o número de uma única rede ou vários números de redes consecutivos. A Rede 3-3 (unária) e a Rede 3-6 das faixas de cabo, por exemplo, são válidos em uma rede estendida precisa ser única e seu endereço também precisa ser único, para propósitos de identificação. As redes estendidas podem ter várias zonas AppleTalk configuradas em um mesmo segmento de rede e os nós das redes estendidas podem pertencer a qualquer zona única associada à rede estendida. As configurações de redes estendidas têm, como uma regra, substituir as configurações de redes não-estendidas.

Conteúdo extraído das página 273, 274, 275, 276 e 277 do livro INTERNET WORKING TECHONOLOGIES HANDBOOK - TRADUÇÃO DA SEGUNDA EDIÇÃO.

Samba

Um software livre bastante popular que permite compartilhar recursos, como impressoras, arquivos, etc. de um servidor Linux (entre outras plataformas suportadas) com clientes rodando Windows. Permite substituir um servidor Windows na maioria das situações, uma economia considerável.

A primeira versão do Samba, disponibilizada em 1992 foi escrita por Andrew Tridgell, um Australiano que na época era estudante de ciências da computação. Como na época a especificação do SMB utilizada pela Microsoft ainda era fechada, Andrew desenvolveu um pequeno programa, batizado de clockspy, para examinar os pacotes de dados enviados por uma máquina Windows e assim ir implementando uma a uma as chamadas de sistema utilizadas, um trabalho extremamente complexo para ser feito por uma única pessoa.

O resultado foi um programa que rodava no Solaris e era capaz de responder às chamadas SMB como se fosse um servidor Windows. Este arquivo ainda pode ser encontrado em alguns dos FTPs do Samba.org, com o nome “server-0.5'.

O objetivo desta primeira versão era apenas resolver um problema doméstico, interligar um PC rodando o Windows 3.1 ao servidor Solaris. Na época isso já era possível utilizando um dos clientes NFS comerciais para DOS, mas Andrew precisava de suporte a NetBIOS para o um dos aplicativos que pretendia utilizar, o WindX, um servidor X para Windows, que permitia rodar aplicativos via rede a partir do servidor Unix. Até aí o objetivo era apenas fazer o programa funcionar, não criar um sistema de compartilhamento de arquivos.

Depois de algum tempo Andrew recebeu um e-mail contando que o programa também funcionava com o LanManager da Microsoft, permitindo compartilhar arquivos de um servidor Unix com máquinas rodando o DOS. Andrew só acreditou depois de testar, mas ficou tão maravilhado com o que havia conseguido que criou o projeto “NetBios for Unix', e começou a recrutar voluntários através da usenet. Mais tarde o projeto passou a usar o nome Samba, que foi adotado não em apologia ao Carnaval, mas apenas por que é uma das poucas palavras do dicionário do Aspell que possui as letras S, M e B.

Em 94 a Microsoft liberou as especificações do SMB e do NetBios, o que permitiu que o desenvolvimento do Samba desse um grande salto tanto em recursos quanto em compatibilidade, passando a acompanhar os novos recursos adicionados ao protocolo da Microsoft, que novamente deixou de ser aberto.

Hoje além de ser quase 100% compatível com os recursos de rede do Windows 98, NT e 2000 o Samba é reconhecido por ser mais rápido que o próprio Windows na tarefa de servidor de arquivos.


Funcionalidades do Samba
*Serviços de Arquivos e Impressão;
*Autenticação e Autorização;
*Resolução de Nomes;
*Browsing (anúncio de serviços);
*Lista de serviços (arquivos e impressoras compartilhadas) oferecidas pelos computadores.

Dois programas chaves compõem o Samba:
smbd e nmbd.


SMDB
-Responsável pelos:
*Serviços de diretórios e impressão;
*quais (e como) arquivos e impressoras serão vistos pelas máquinas Windows;
*autenticação de “share mode” e “user mode”;
*como proteger arquivos e impr. através de senhas;
*Share mode: atribui uma senha para o diretório ou impressora;
*user mode: cada usuário tem senha para o serviço.


NMDB
-Responsável por:
*resolução de nomes ;
*Browsing (dentre suas funções, ele mostra os serviços disponíveis na rede local).
-Envolve tarefas como o gerenciamento e distribuição de listas de nomes NetBIOS.


Site oficial: http://www.samba.org

NFS, O que é?

-Network File System é um sistema que permite a montagem de sistemas de arquivos remotos através de uma rede TCP-IP;
-Desenvolvido pela SUN nos 80 (RFC1094);
-BSD exporta (export) os sistemas de arquivos;
-ATT compartilha (share) os sistemas de arquivos.


Terminologia do NFS

-Servidor NFS;
-Um servidor de arquivos NFS determina os sistemas de arquivos locais que serão compartilhados com outras máquinas;
-Cliente NFS;
-Um cliente NFS monta os sistemas de arquivos compartilhados através da rede e os trata como se fossem locais.

O que é preciso?

-Comunicação via TCP/IP;
-Computador com o sistema de arquivos (servidor) precisa disponibilizar (exportar) o sistema através do arquivo /etc/exports;
-Computador que deseja usar o sistema de arquivos (cliente) precisa montá-lo através do comando mount ou com uma entrada do arquivo /etc/fstab.

Componentes do NFS

rpc.portmaster = Roteia procedimentos remotos para os daemons;
rpc.mountd = Monta e desmonta sistemas de arquivos;
rpc.nfsd = Provê acesso aos arquivos locais;
rpc.statd = Estatísticas;
rpc.rquotad = Servidor de parte remota;
mount/umount = Monta/desmonta sistema de arquivos;
/etc/exports = Arquivos disponíveis;
/var/lock/subsys/nfs = Bloqueia execução de várias cópias do NFS.


Inicialização

-Os programas (daemons) do NFS devem ser inicializados com o boot;
-O comando pmap_dump mostra o estado dos daemons RPC (Remote Procedure Calls) do sistema. NFS usa RPC;
-O script nfs em /etc/rc.d/nfs pode ser usado para interromper, reiniciar, parar ou consultar os programas NFS;
–./nfs [start stop status restart reload].


Benefícios do NFS

–Arquivos centralizados;
–Os arquivos estão localizados no servidor;
–Uma cópia do arquivo está disponível a vários usuários simultaneamente;
–Ex: diretórios de login;
–Softwares comuns;
–Pacotes de software podem ser compartilhados;
–Diminui o espaço gasto em disco e facilita a gerência;
–Os arquivos parecem ser locais;
–A distribuição de arquivos é transparente para o usuário e as aplicações.