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Autenticação ADSL

A autenticação ADSL é feita quando o cliente coloca o usuário e senha (fornecidas pelo provedor) nas configurações de seu ADSL. Com a autenticação o provedor de serviço ADSL tem maior controle sobre o cliente com a autenticação, pois fica mais fácil identificar o usuário e monitorar/controlar suas ações.
Tecnicamente a autenticação é a etapa conclusiva do processo de recepção do sinal do cliente. A sua correta homologação dentro do ambiente da rede é realizado pelo servidor de autenticação (radius*). Nele, são verificados, entre outros:
nome e senha do usuário;
direitos de acesso e navegação;
contas disponibilizadas;
validação final da conexão.

*Radius: RADIUS (Remote Authentication Dial In User Service) é um protocolo AAA para aplicações para acesso à rede de computadores e mobilidade através de rede IP.

O protocolo RADIUS é um serviço baseado em UDP de pergunta e resposta. As requisições e respostas seguem uma padrão de tabelas (variável=valor).

A variável não possui um nome e sim um número. A relação entre este número e seu nome é obtida através de dicionários. Exemplo de dicionário padrão:

ATTRIBUTE User-Name 1 string
ATTRIBUTE Password 2 string
ATTRIBUTE CHAP-Password 3 string
ATTRIBUTE NAS-IP-Address 4 ipaddr
ATTRIBUTE NAS-Port-Id 5 integer
ATTRIBUTE Service-Type 6 integer
ATTRIBUTE Framed-Protocol 7 integer
ATTRIBUTE Framed-IP-Address 8 ipaddr
ATTRIBUTE Framed-IP-Netmask 9 ipaddr

O valor tem um tipo definido no dicionário, e os tipos comuns são: string, inteiro (numero), octeto ou ipaddr (endereço IP: 4 bytes) e tipo estendido (usado para transportar parâmetros personalizados de fabricantes de equipamentos).

O RADIUS tem uma porta para autenticação (UDP 1645 ou UDP 1812) e outra para contabilidade (UDP 1646 ou UDP 1813).

Numa rede que usa RADIUS, há funções distintas para os equipamentos:

Cliente: é o host que deseja usufruir de um recurso da rede, como por exemplo, uma estação que deseja se associar a um Access Point.

NAS (Network Autentication Server): é o host que recebe uma solicitação do cliente (o Access Point por exemplo) e autentica esse pedido no servidor RADIUS.

Servidor RADIUS: é o host que validará o pedido do NAS. A resposta do pedido de autenticação pode ser positiva (Access-Accept) acompanhada da tabela de parâmetros de resposta ou negativa (Access-Reject) sem nenhum parâmetro.
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Definição de Radius retirada de Wikipédia

Atenuação de Sinal

A atenuação ocorre com qualquer sinal, tanto digital quanto analógico, transmitido através de cabos. Quanto maior for o comprimento do cabo, maior é a atenuação, até o ponto do sinal tornar-se fraco a ponto de não ser mais entendido pelo destinatário.

A taxa de atenuação é o quanto por cento de intensidade do sinal é perdido entre a estação e o terminal do assinante. As perdas são devidas à impedância do cabo, que é o resultado da resistência combinada com a indutância. Quanto mais distante a estação estiver do terminal do assinante mais atenuação ocorrerá.

Fontes: Guia do Hardware Yahoo!

Sinal Analógico x Digital

Esses termos (analógico e digital) são frequentemente utilizadas para qualificar tanto a natureza quanto as características dos sinais elétricos utilizados p/ transmissão através dos meios físicos.
Eles correspondem a variação de corrente contínua e discreta respectivamente. Os computadores manipulam informações em bits que correspondem a dois níveis discretos de tensão ou corrente, representando valores lógicos 0 ou 1 (informação digital).
As informações geradas por fontes sonoras apresentam variações contínuas de amplitude (informação analógica)


Sinal Elétrico Analógico

A onda senoidal possui um padrão que se repete (esse padrão é chamdo de ciclo). Cada ciclo demora um determinado tempo para ocorrer, chamado de período T.
O número de vezes que o ciclo se repete por segundo é chamado de frequência, medida em Hertz (Hz - ciclos por segundo).
A amplitude da onda é a altura da onda medida em Volts no caso de ondas elétricas.


Sinal Elétrico Digital

Diferente do sinal analógico que pode assumir todos os valores entre sua amplitude, o sinal digital binário só assume dois valores: 0 ou 1, saltando de um valor para o outro instantaneamente no formato de uma onda quadrada na qual permite a codificação de letras e números de forma mais prática do que o sinal analógico.

Digital Subscriber Line Access Multiplexer - DSLAM

O Multiplexador de Acesso Digital de Linha de Assinante (DSLAM) é um dispositivo de rede, situado geralmente na central da companhia telefônica (Oi, GVT. etc..), porém em muitos casos não ficam nas companhias, mas por exemplo, em calçadas.
O DSLAM recebe sinais de múltiplas conexões de Linha Digital de Assinante (DSL) e coloca os sinais sobre uma linha de alta velocidade ( backbone ) usando técnicas de multiplexação. Dependendo do produto, os multiplexadores DSLAM conectam linhas do DSL com combinações de Asynchronous Transfer Mode (ATM), frame-relay , ou redes TCP/IP .

O DSLAM permite a uma companhia telefônica oferecer acesso a usuários corporativos ou pessoais sobre tecnologia de acesso de alta velocidade (DSL) conectados a backbones de alta velocidade ( tecnologia ATM) .

Este é um DSLAM Alcatel outdoor:


Aqui está um DSLAM outdoor:

Imagens: Portal ADSL

Point-to-Point Tunneling Protocol (PPTP)

O Protocolo de Tunelamento Ponto-a-Ponto (PPTP), desenvolvido por um forum de empresas (Microsoft, Ascend Communications, 3Com, ECI Telematics e US Robotics), foi um dos primeiros protocolos de VPN a surgirem.

Ele tem sido uma solução muito utilizada em VPNs discadas desde que a Microsoft incluiu suporte para Servidores Windows NT 4.0 e ofereceu um cliente PPTP num service pack para Windows 95, o que praticamente assegura seu uso continuado nos próximos anos. O protocolo mais difundido para acesso remoto na Internet é o PPP (Point-to-Point Protocol), o qual originou o PPTP. O PPTP agrega a funcionalidade do PPP para que o acesso remoto seja tunelado através da Internet para um site de destino.

O PPTP encapsula pacotes PPP usando uma versão modificada do protocolo de encapsulamento genérico de roteamento (GRE), que dá ao PPTP a flexibilidade de lidar com outros tipos de protocolos diferentes do IP, como o IPX e o NetBEUI.

Devido a sua dependência do PPP, o PPTP se baseia nos mecanismos de autenticação do PPP, os protocolos PAP e CHAP. Entretanto, este protocolo apresenta algumas limitações, tais como não prover uma forte criptografia para proteção de dados e não suportar qualquer método de autenticação de usuário através de token.


Conexão

Numa conexão PPTP, existem três elementos envolvidos: o Cliente PPTP, o Servidor de Acesso a Rede (NAS - Network Acess Server) e o Servidor PPTP. O cliente se conecta a um NAS, através de um PoP em um ISP local. Uma vez conectado, o cliente pode enviar e receber pacotes via Internet. O NAS utiliza TCP/IP para todo o tráfego de Internet.

Depois do cliente ter feito a conexão PPP inicial com o ISP, uma segunda chamada dial-up é realizada sobre a conexão PPP existente. Os dados desta segunda conexão são enviados na forma de datagramas IP que contém pacotes PPP encapsulados. É esta segunda conexão que cria o túnel com o servidor PPTP nas imediações da LAN corporativa privada.

O esquema desta conexão pode ser visto na imagem abaixo: